Volta à França 2025 - Antevisão 16ª etapa
Depois do segundo e último dia de descanso antes de Paris, regressa o Mont Ventoux desta vez em versão Unipuerto.
Montpellier › Mont Ventoux 171,5 km
Etapa com uma longa abordagem plana e culmina numa ascensão brutal que pode causar grandes diferenças na classificação geral. O Mont Ventoux é famoso não só pela sua inclinação e extensão, mas também pelas condições meteorológicas imprevisíveis, especialmente o vento, que pode tornar a subida ainda mais extenuante.
O terreno simpático até Bedoin, faz com que a probabilidade do sucesso da fuga seja baixa. O vento pode criar problemas no pelotão, há secções expostas para que hajam bordures, de resto o perfil deste dia é bastante simples e o fogo de artificio está guardado para uma das subidas mais icónicas do ciclismo.
Final
O Mont Ventoux será abordado pela sua vertente mais difícil, a partir de Bédoin, uma subida que oficialmente tem 15,7 km com uma inclinação média de 8,8%, mas os ciclistas começam a subir desde a vila de Bedoin, no total são mais de 20 Km de subida.. Esta é uma das subidas mais lendárias e desafiadoras do ciclismo, conhecida pela sua paisagem lunar e ventos fortes.
A parte final da subida, depois do Chalet Reynard é particularmente exposta, com a paisagem a transformar-se num deserto de rochas. Os últimos 1,7 km têm uma inclinação de cerca de 9,4%.
Condições meteorológicas
28ºC no vale, 20ºC no topo de Ventoux.
Sol.
Vento fraco a maior parte da etapa, aumenta perto de Bedoin.
Dinâmica de corrida
Fuga
O sucesso da fuga tem dois problemas:
1. Ganhar no Mont Ventoux é prestigiante, Pogacar de certeza que quer ter essa medalha no currículo.
2. Etapa sem qualquer dificuldade antes do Ventoux, relativamente fácil de controlar.
Controlo do pelotão
A UAE deverá controlar o ritmo do pelotão, a Lidl-Trek poderá ajudar porque ao km 112 há um sprint intermédio e Jonathan Milan precisa de arrecadar pontos para a classificação de pontos.
O papel da Visma-LAB é uma incógnita, têm demonstrado incapacidade para reverter a tendência deste Tour.
Favoritos
Tadej Pogacar
Se a etapa for decidida pelos homens da geral, então pode ser mais uma para o esloveno. Ganhar no Mont Ventoux é prestigiante, Pogacar tem a oportunidade de colocar mais uma medalha no seu imenso 'museu'.
Jonas Vingegaard
Se o impensável acontecer (Pogacar fraquejar) então só há um ciclista que o pode bater, é Vingegaard. No Hauatcam diz que teve um dos piores dias de sempre no Tour e mesmo assim conseguiu ser o segundo melhor atrás do esloveno.
Felix Gall
Foi o 3º melhor em Superbagnères, uma enorme evolução em relação às etapas anteriores de montanha. Mas para bater Pogacar e Vingegaard precisa de um milagre.
Florian Lipowitz
Está no pódio e vai tentar aguentar-se por lá. Sente-se forte e com muita confiança, mas tal como Felix Gall, seria uma surpresa gigantesca se ganhasse a etapa.
Thymen Arensman
Fez uma etapa brilhante em Superbagnères, para ganhar no Mont Ventoux tem de voltar a estar na fuga e depois voar no gigante da Provença.
Primoz Roglic
Por muito que esteja a melhorar, ainda está longe dos melhores e mesmo dentro da equipa há quem esteja mais forte.
Oscar Onley
Está a subir como nunca e sendo uma etapa unipuerto, teoricamente ainda lhe assenta melhor do que etapas com montanha encadeada.
Kevin Vauquelin
Parecido com Onley, em teoria uma etapa uma etapa unipuerto adapta-se melhor para ele.
Tobias H. Johannessen
Outra bela surpresa neste Tour, finalmente está a confirmar o enorme talento que todos lhe reconhecem.
Ben Healy
Demonstrou um grande nível em Superbagnères, diz que quer o top-10 da geral.
★★★★Pogacar
★★★ Vingegaard
★★ Lipowitz, Gall
★ Arensman, Onley, Vauquelin, Johannessen, Healy, Roglic
A nossa aposta: Tadej Pogacar
Joker: Oscar Onley
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TV:
Eurosport 1 - 11:00 (hora de Lisboa)
RTP 2 - 14:00 (hora de Lisboa)
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