Depois do Ventoux temos uma pausa na montanha, etapa que no papel parece destinada a um sprint massivo.
Bollène › Valence 160,4 km
A etapa atravessa o vale do Rhône e embora seja predominantemente plana, inclui duas subidas categorizadas:
Col du Pertuis (4ª Categoria): Oficialmente a subida tem cerca de 3,7 km a uma inclinação média de 6,6%. O topo situa-se por volta do km 66 da etapa.
Apesar da organização considerar apenas 3,7 km, a subida é mais longa.
Col de Tartaiguille (4ª Categoria): Com aproximadamente 3,6 km a 3,5% de inclinação, esta subida está a cerca de 44 km da meta.
Apesar destas pequenas elevações o percurso final em direção a Valence é plano, favorece uma chegada em sprint em pelotão. No entanto, é importante notar que o vento mistral, comum nesta região de França, pode ser um fator decisivo e potencialmente causar divisões no pelotão.
Final
Os 3 Km finais são marcados por três rotundas a última à entrada da marca de 2 km. A 600 metros está uma viragem para a esquerda que dá acesso à reta da meta.
A chegada à primeira vista parece ser adequada para um sprint em massa.
Condições meteorológicas
28ºC.
Podem cair algumas gostas de chuva durante o dia na região.
Esta região é conhecida pelos ventos mistral, mas hoje espera-se que sopre fraco de noroeste durante grande parte do dia. A 30 km da meta, o vento muda de direção passa a soprar de norte e com maior intensidade.
Fuga
Ainda que seja uma etapa favorável aos sprinters, uma fuga inicial com bons roladores é uma situação bem provável. O cansaço está generalizado no pelotão, as equipas dos sprinters não têm a mesma frescura das primeiras etapas e por isso a probabilidade de sucesso da fuga sobe um pouco.
Mesmo assim, apostamos numa chegada em pelotão.Controlo do pelotão
O controlo do pelotão será a chave para o desfecho da etapa. As equipas com sprinters (Lidl-Trek, Soudal-QuickStep, Intermarchè-Wanty...) estarão na vanguarda do pelotão tentado manter a fuga sob controlo, garantindo que a diferença de tempo não se torne inalcançável.
À medida que a etapa se aproxima dos últimos 50-30 km, a velocidade no pelotão aumentará significativamente. Os ventos laterais podem desempenhar um papel crucial nesta fase, potencialmente causando tensões e até mesmo divisões no pelotão, forçando uma reavaliação das estratégias.
Favoritos
Tim Merlier
Neste momento é o melhor sprinter do mundo e caso a vitória seja discutida ao sprint, obviamente que é o principal candidato a ganhar.
Não tem comboio de lançamento, não tem sido problema.
Jonathan Milan
É o grande rival de Merlier, a diferença entre eles não é grande mas o belga tem sido superior. A seu favor tem um comboio de lançamento de luxo, o melhor em prova.
Biniam Girmay
Não tem feito um grande Tour, mas já se sabia que em velocidade pura teria dificuldades contra Milan e Merlier.
Está na segunda linha dos velocistas.
Kaden Groves
O australiano também está num patamar abaixo dos dois 'bichos'. Sem van der Poel para o lançar as possibilidades ainda baixam mais.
Phil Bauhaus
Excelente a escolher a roda e a posicionar-se, o problema é que lhe falta velocidade para bater o melhores.
Dylan Groenewegen
É o oposto de Bauhaus, péssimo a posicionar-se mas com muita velocidade nas pernas. A junção Bauhaus/Groenewegen dava um sprinter monstruoso.
Jordi Meeus
Tem passado muito tempo na enfermaria, uma pena porque num dia inspirado pode ganhar a qualquer um ou não fosse ele um vencedor dos Campos Elísios.
Alberto Dainese
Top-10.
Pavel Bittner
Top-10.
Wout Van Aert
Vai sprintar?
Jonas Abrahamsen
Opção norueguesa para a fuga.
Kasper Asgreen
Opção nr. 1 dinamarquesa para a fuga.
Michael Valgren
Opção nr. 2 dinamarquesa para a fuga.
Benjamin Thomas
Opção francesa para fuga.
★★★★ Merlier
★★★ Milan
★★ Groves, Girmay
★ Bauhaus, Groenewegen, Meeus, Dainese, Bittner, Van Aert, Asgreen, Valgren, Abrahamsen, Thomas...
A nossa aposta: Tim Merlier
Joker: Kasper Asgreen
Seguir em direto: #Tour, #TDF2025, #TDF
TV:
Eurosport 1 - 12:15 (hora de Lisboa)
RTP 2 - 14:30 (hora de Lisboa)
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