Giro d'Italia 2023 - Antevisão da 2ª etapa

Primeira etapa em linha, as equipas dos sprinters querem garantir um final ao sprint. Dia para os puro sangue da velocidade brilhar.

Taramo - San Salvo, 201Km

Partida em Teramo com 45 km de terreno ondulado, incluindo uma subida de 5,8 Km a 3,9% em direção à costa do Adriático. A primeira subida categorizada aparece com 80 Km percorridos é o Silvi Paese (4ª cat., 3,5 Km a 5,2%), seguida de outro troço costeiro e do primeiro sprint intermédio em Pescara. 

O pelotão segue então para o interior onde está colocado o segundo sprint intermediário em Chieti (4,6 Km a 6,3%), alguém tem de explicar como Silvi Paesi é categorizada e esta em Chieti não é.

Descida curta e aparece a última subida do dia, Ripa Teatina (4ª cat., 1,9 Km a 5,7%), o topo está a 72 Km da meta. O resto é plano até a linha de chegada em San Salvo.

A chegada tem dois pontos fulcrais, a rotunda a 1400 metros e a segunda rotunda a 1000 metros. Quem estiver mal posicionado terá a vida dificultada, os bloques serão importantes.

Condições meteorológicas

Sol.

21ºC. 

Vento fraco a moderado de oeste (12-24 Km/h), significa vento frontal na maioria do percurso, dificilmente veremos bordures.

Favoritos

Fuga: 0,5% de chances

Vento de frente e as equipas dos sprinters controlarão a fuga.

Mads Pedersen

Está no Giro para ganhar etapas e a Ciclamino. É um dos ciclistas mais versáteis do pelotão, capaz de lutar com os melhores no pavé e ser dos melhores sprinters nas grandes voltas como demonstrou no Tour e Vuelta de 2022.

A Trek-Segafredo tem dos melhores comboios em prova com destaque para Hoole e Kirsch, que são duas carruagens.

Fernando Gavíria

A mudança de equipa fez-lhe bem, está motivado e pouco a pouco tem recuperado o nível de outrora. É um dos sprinters mais criativos, costuma surpreender os adversários com arranques desde Bogotá.

Rojas, Torres e Kanter é um bloco de lançadores muito interessante, não me admiraria vê-los na frente nos últimos 2 Km.

Kaden Groves

Tem um problema crónico de posicionamento, mas reparem neste bloco de lançadores: Riesebeek, Sbaragli, Krieger, Sinkeldam. É o melhor comboio de lançamento desta edição do Giro e Groves não tem desculpas para estar mal posicionado.

Em potência pura, pode rivalizar com qualquer um presente.

Mark Cavendish

Vai ter de se desenrascar sozinho, o alinhamento da Astana é incompreensível, o britânico é uma das melhores hipóteses para ganhar etapas da equipa e eles simplesmente não escolher ninguém para o apoiar.

Tem de escolher a roda certa, a sua experiência é uma mais valia.

Pascal Ackermann

Incógnita total, ainda por cima não tem um bloco de lançadores para o ajudar.

Alberto Dainese

Venceu uma etapa ao sprint no Giro 2022, mas desde aí não tem feito nada de extraordinário. É um jovem talentoso, que tem tudo para ser dos melhores sprinters.

A DSM tem Markl e Mayhrofer com principais lançadores.

Simone Consonni

No Tirreno-Adriático realizou alguns sprints interessantes. Ganhar vai ser muito dificil, a Cofidis tem também Davide Cimolai, mas pensamos que a aposta será no Consonni com Cimolai a ajudá-lo no posicionamento.

★★★ Pedersen

★★ Gaviria, Groves

★ Cavendish, Ackermann, Dainese, Consonni

A nossa aposta: Mads Pedersen

Joker: Alberto Dainese

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