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Campeonato do mundo 2022 - Prova de fundo Elites masculinos

Os mundiais fecham com a prova referência, quase 270 Km pelas ruas de Wollongong para definir o ciclista que vai usar a icónica camisola arco-íris durante os próximos 12 meses.

Wollongong  > Wollongong 266,9 Km

Horário: 01:30 ~ 07:30

Antes do circuito final os ciclistas irão fazer 79 Km onde a principal dificuldade é o Mount Keira, que não terá papel decisivo no vencedor, mas que definirá a fuga do dia, o Mount Ousley (esteve presente nos cronos) é a subida final antes da entrada no circuito.

O circuito final tem 17 Km de extensão, não é extremamente duro mas também não é totalmente plano. O Mount Pleasant é a grande dificuldade, mas antes está a Dumfries Avenue com 700 m a 6,7%, com um máximo de 11,4%. O Pleasant aparece logo a seguir após curta descida, com 1,1 Km a 7,7%, com várias rampas de dois dígitos.

É um percurso que se adapta a diversos tipos de ciclistas, mas os corredores explosivos têm oportunidade de dinamitar a corrida.

Condições meteorológicas

Sol.
Temperatura a rondar os 20ºC.
Vento fraco.

Favoritos

Acreditamos que a vitória será jogada num grupo muito restrito ou alguém chega isolado à meta. É uma prova de endurance e muita coisa pode passar, aqui ficam a análise às principais equipas:

França
Equipaça.
A grande é Julian Alaphilippe, que está a ter uma temporada muito complicada, mas em condições normais poderá estar na luta. Além disso, os gauleses contam com diversas cartas, Christophe Laporte é uma das grandes estrelas do ano, ciclista completo que tem uma ponta final temível e este ano tem subido como nunca.
Ainda contam com Benoit Cosnefroy que está em grande forma como demonstrou no Canadá e Valentin Madouas que também nas últimas semanas mostrou fortaleza.

Bélgica
A grande dúvida será como os belgas vão utilizar o combo Wout Van Aert-Remco Evenepoel. Os dois estão em forma e são claros candidatos a ganhar. Wout Van Aert pode ganhar em qualquer cenário e Evenepoel é um dos que pode lançar o caos de longe.
Mas os belgas como sempre apresentam uma equipa assustadora, Jasper Stuyven e mesmo Quentin Hermans são corredores que podem andar pelos primeiros lugares.

Países Baixos
Mathieu van der Poel focou toda a segunda parte da época neste objetivo e foi bem claro, chega ao mundial em boa forma. Pode ganhar em qualquer cenário, sozinho, sprint em grupo reduzido ou em grupo massivo.
Dylan van Baarle foi prata no ano passado e não se pode subestimar. 
Será interessante ver a atuação de Taco van Hoorn, um dos ciclistas mais carismáticos do pelotão.

Itália
Têm Matteo Trentin e Alberto Bettiol como principais trunfos, com Andrea Bagioli a ser uma terceira hipótese interessante. Os três têm mostrados boa forma nas últimas semanas. Mas em termos de qualidade individual desta vez estão um passo atrás das três seleções de cima.
De qualquer forma, o mundial costuma ser fértil em surpresas, os italianos partem como os principais outsiders.

Eslovénia
All-in em Tadej Pogacar. Têm em Tratnik um excelente gregário que pode ser fundamental no controlo da corrida.
No Canadá Pogacar mostrou que pode ganhar sprints a Wout Van Aert, principalmente depois de uma corrida agressiva.

Austrália
Têm uma seleção de qualidade com Jai Hindley, Ben O'Connor, Michael Matthews e Simon Clarke. A aposta mais lógica será em Matthews, que tem um percurso bom para as suas características, ele que antes da prova diz que tem sonhado com a camisola arco-íris.

Portugal
Como portugueses que somos temos de falar da nossa seleção. :)
Os Oliveira serão os gregários de João Almeida. O ciclista das Caldas da Rainha preferiu dispensar a presença no contrarrelógio para se concentrar na prova de hoje, veremos como o corpo irá reagir ao pós-Vuelta e ao horário australiano.

★★★ van der Poel, Van Aert, Pogacar
 Evenepoel, Matthews
★ Alaphilippe, Cosnefroy, Madouas, van Baarle, Stuyven, Bettiol, Trentin, Kung, Hayter

Aposta: Mathieu van der Poel
Joker: Ethan Hayter

Seguir em direto:  #Wollongong2022
TV:  Eurosport 

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