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Clasica de San Sebastian (1.WT) - Antevisão


Com o Tour e os Jogos Olímpicos ainda frescos na memória, aparece uma das clássicas mais relevantes desta fase do calendário, a mais importante do país vizinho. A Clássica de San Sebastian apesar de ser ainda relativamente jovem (41ª edição em 2021), a primeira foi disputada em 1981, conta com um prestigio único no ciclismo espanhol, com um naipe notável de vencedores ao longos dos anos.
A Espanha domina com 13 vitórias, seguido da Itália com 7 e a França com 5. Um basco detém o maior número de vitórias, Marino Lejarreta, vencedor das duas primeiras edições, com três vitórias é o recordista.

História

últimos 10 vencedores
2010     Luis León Sánchez (ESP)     Caisse d'Epargne
2011     Philippe Gilbert (BEL)     Omega Pharma–Lotto
2012     Luis León Sánchez (ESP)     Rabobank
2013     Tony Gallopin (FRA)     RadioShack–Leopard
2014     Alejandro Valverde (ESP)     Movistar Team
2015     Adam Yates (GBR)     Orica–GreenEDGE
2016     Bauke Mollema (NED)     Trek–Segafredo
2017     Michał Kwiatkowski (POL)     Team Sky
2018     Julian Alaphilippe (Fra) Quick-Step Floors
2019     Remco Evenepoel (Bel) Deceuninck-QuickStep 

Edição 2019:




Percurso

San Sebastian  ›  San Sebastian (227,3 Km)


Clássica muito dura com mais de 220 Km e com os muros bascos a serem a grande estrela do dia. Os primeiros 104 Km contam com três dificuldades importantes: Azkarate, Urraki e Alkiza. 
Os últimos 80 Km são os decisivos e os mais duros, com as três subidas mais clássicas da zona de San Sebastian. A primeira é a Jaizkibel, que este ano apenas será passada uma vez, são 7,4 Km a 5,9%.

Segue-se o Erlaitz, com 7,8 Km a 6,3%, o topo está um pouco longe da meta. Entre o Erlaitz e o Murgil também há um espaçamento grande.


A última subida do dia é o Alto de Murgil, um autêntico muro e aquele que decidirá o vencedor. São 1,9 Km a 10,6%. O topo fica a 8 Km da meta, até San Sebastian é descida e já dentro da cidade é plano.



Startlist

Aqui

Condições meteorológicas

Chuva.
17ºC.
Vento fraco a moderado de noroeste.

Favoritos

Deceuninck-QuickStep
Alaphilippe já venceu esta prova, o percurso é perfeito para ele, tem uma excelente equipa para o apoiar e não esteve em Tóquio, está fresco como uma alface em comparação a outros.
Cattaneo é outra boa aposta, tem realizado uma temporada interessante e o percurso é interessante para ele. Pode beneficiar de todas as atenções estarem em Alaphilippe.

Ineos
Equipa muito forte com Bernal, Adam Yates e Moscon a terem reais hipóteses de estar na disputa.
Daniel Martinez é outro que está no alinhamento e pode ter um papel importante no desenrolar da prova.
Adam Yates e Moscon vêm de Tóquio, veremos como estarão de jetlag, Bernal não compete desde o Giro e está a preparar a Vuelta.

Trek-Segafredo
Bauke Mollema adora esta prova e mesmo tendo estado em Tóquio, onde mostrou estar forte, é um dos grandes cxandidatos.
Giulio Ciccone também esteve no Japão e pode ser uma segunda a carta a jogar pela equipa italo-americana.

Bora-Hansgrohe
Patrick Konrad é outro que tem um carinho especial por esta prova e o percurso é feito para ele. Wilco Kelderman terminou o Tour nas lonas e ainda por cima esteve em Tóquio, seria surpreendente vê-lo na frente. Schelling e Fabbro são opções interessante ara a equipa alemã atacar a prova.

UAE-Emirates
Ulissi parece ser o mais capaz da equipa para este percurso, no entanto todas as atenções estão voltadas para o jovem Juan Ayuso. O espanhol estreia-se numa prova World Tour aos 18 anos, veremos o que é capaz de realizar perante a elite do pelotão mundial, talento não lhe falta.

Bahrain-Victorious
Dois regressos importantes, Mikel Landa e Mark Padun. O basco regressa depois da queda no Giro e não será de espantar se fizer uma boa prova, está no País Basco e conhece bem o terreno.
Mark Padun regressa depois do estrago que fez no Dauphiné, veremos se continuará no mesmo nível ou se já gastou toda a gasolina
Matej Mohoric também está no alinhamento, pode tornar a corrida anárquica com os seus ataques de longe.

Jumbo-Visma
Apresenta uma equipa menos forte, Bowman e Vingegaard devem ser os líderes. O dinamarquês terminou o Tour e foi festejar para casa, veremos se estará em San Sebastian para ganhar ou apenas para fazer figura de corpo presente. Se levar a sério, é um dos candidatos já que é um excelente ciclista em subidas com pendentes elevadas.

⭐⭐⭐⭐⭐ Alaphilippe
⭐⭐⭐⭐ Mollema, Bernal
⭐⭐⭐ Moscon, A. Yates, Konrad
⭐⭐ S. Yates, Ulissi, Vingegaard
⭐ Cattaneo, Landa, Ciccone, Padun

A nossa aposta: Julian Alaphilippe
Joker: Mikel Landa

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