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Volta à França 2019 - Antevisão 5ª Etapa

O primeiro grande teste para os homens da geral está a chegar, mas antes os ciclistas enfrentam um dia que está longe de ser fácil. O Tour chega aos Vosges e com uma etapa que tem os ingredientes para ser interessante.

Mapa
Perfil
A etapa começa na vila que viu nascer Kalidou Koulibaly, jogador de futebol que atua no Nápoles. E o terreno começa logo a empinar mal saem de Saint-Dié-des-Vosgès, com a ascensão ao Col de Saales que não é categorizado. Segue-se o Côte de Grendelbruch este sim categorizado. Este inicio de etapa puxa para que uma fuga se consolide, dependendo dos interesses no pelotão.
O sprint intermédio está colocado aos 71 Km, esta parte da etapa é relativamente plana, apesar do sprint ser em ligeira subida. Até aos 104 Km de etapa, o terreno é amigável, a partir daí, a coisa endurece, com a primeira subida de 2ª categoria da edição deste ano, Côte du Haut-Koenigsbourg, que com seu castelo no topo é um dos momentos cénicos do dia.
Desde a descida e o inicio da próxima subida, distam cerca de 20 Km, pelo meio há uma subidinha curta, o Kaysersberg. A sequência Côte des Trois-Épis e Côte des Cinq-Châteaux é território perfeito para se produzirem ataques. O topo da Trois-Épis dista 35 Km da meta e o do Cinq-Châteaux 19 Km.
Descida e terreno plano até Colmar.

 

Últimos 5 quilómetros da etapa


Sprints intermédios:
- Helligenstein (281 m, Km 71.5)

Subida categorizada:
- Cote de Grendelbruch (3ª Categoria, 543 m, 3.4 Km a 5.5%, Km 44.2),
- Cote due Haut-Koeninsbourg (2ª Categoria, 556 m, 5.9 Km a 5.8%, Km 109.1),
- Cote des Trois-Epis (2ª Categoria, 652 m, 4.9 Km a 6.8%, Km 140.1), 

- Cote des Cinq Chateaux (3ª Categoria, 574 m, 4.6 Km a 7.0%, Km 155.9)
 

Cidade de partida: Saint-Dié-des-Vosges

Saint-Dié-des-Voges
No vale do Meurthe, entre os municípios de Sainte-Marguerite e Saint-Michel-sur-Meurthe, encontra-se Saint-Dié-des-Vosges. A cidade abriga a fábrica de Claude et Duval, um monumento histórico listado desde 1988, que é notável por ser o único edifício industrial projectado pelo famoso arquitecto Le Corbusier.
Entre as atracções turísticas está uma bela catedral feita de granito rosa de Vosges, ostentando vitrais contemporâneos e um claustro gótico, uma igreja antiga que se tornou catedral no século XVIII.
Se visitarem a cidade não deixem de experimentar as 'Toffailles', batatas cozidas no vapor. Esta especialidade encontra-se em toda parte, desde pousadas a restaurantes de montanha, é geralmente feita com batatas, cebolas e bacon, os ingredientes básicos da culinária nas montanhas.

Cidade de chegada: Colmar
Colmar
Situada entre vinhedos, casinhas tradicionais, canais e com um charme sem igual, Colmar parece que saiu de um conto de fadas e se instalou na belíssima região francesa da Alsácia.
São mais de 1.000 anos de história para contar e muita arquitectura para fotografar.
Todas as atracções turísticas de Colmar localizam-se no centro histórico, que não é tão assim muito pequeno, mas que pode ser explorado facilmente a pé. Ao caminhar pelas ruas de Colmar repare na arquitectura, nas cores e nos detalhes das casas. É impossível não se encantar.

Condições meteorológicas

Dia céu limpo nos Vosges e temperatura agradável.
Vento fraco a moderado de Norte/Nordeste.

Favoritos

Fuga ou chegada em pelotão reduzido?
Há de facto potencial para que uma fuga se produza e tenha sucesso, o terreno é o ideal. No entanto, há equipas que ainda não venceram e bem tentaram, a Bora-Hansgrohe é uma delas e a CCC outra, tanto Peter Sagan como Greg Van Avermaet são fortes candidatos a vencerem a etapa.
Por essa razão, apostamos numa chegada em pelotão reduzido ou em ataques tardios nas últimas duas subidas, alocamos 3 e 2 estrelas para esses e apenas 1 para os ciclistas que poderão ganhar através de uma fuga.

⭐⭐⭐ Peter Sagan
⭐⭐ Greg Van Avermaet, Julian Alaphilippe, Jasper Stuyven, Sonny Colbrelli, Wout Van Aert, Michael Matthews, Tim Wellens, Max Schachmann
⭐ Alberto Bettiol, Omar Fraille, Pello Bilbao, Luis Léon Sanchez, Thomas de Gendt, Alessandro de Marchi, Lilian Calmejane

A nossa aposta: Peter Sagan
Já tem a verde, mas falta-lhe uma vitória de etapa. Esta é mais uma oportunidade para o eslovaco, que deverá colocar a equipa a trabalhar para que os sprinters puros sejam eliminados e também que a fuga seja controlada.
Certamente haverão ataques no grupo principal nas últimas duas ascensões, Sagan tem de estar a atento a essas movimentações, noutros tempos ele não teria problemas em acompanhar as acelerações neste tipo de terreno. Este ano temos dúvidas, por isso, o trabalho da Bora-Hansgrohe terá de trabalhar muito.

Joker: Greg Van Avermaet
Também tem mostrado vontade e está com boas pernas. O campeão olímpico é um dos que pode e deve mexer nas últimas subidas.
Em grupos reduzidos a sua ponta final é temível, o idela para ele é que homens como Sagan e Matthews não estejam na disputa.
A camisola amarela que o vencedor irá usar nesta etapa homenageia Jacques Anquetil, o primeiro ciclista a vencer 5 edições do Tour.


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