Kuurne-Bruxelles-Kuurne (1.HC) - Antevisão
Para finalizar o fim de semana de abertura das clássicas da
primavera, teremos a segunda prova flamenga, a Kuurne-Bruxelles-Kuurne.
Conhecida por ser mais adaptada aos sprinters, a prova foi
criada em 1945, esta será a 72ª edição. Todos os anos reúne uma
lista de participantes de topo, principalmente entre os homens
rápidos do pelotão internacional.
O recordista de vitórias é Tom Boonen com três triunfos.
História
últimos 10 vencedores
2009 Tom Boonen (BEL) Quick-Step2010 Bobbie Traksel (NED) Vacansoleil
2011 Christopher Sutton (AUS) Team Sky
2012 Mark Cavendish (GBR) Team Sky
2013 Não se realizou devido às condições atmosféricas
2014 Tom Boonen (BEL) Omega Pharma–Quick-Step
2015 Mark Cavendish (GBR) Etixx–Quick-Step
2016 Jasper Stuyven (BEL) Trek–Segafredo
2017 Peter Sagan (SLK) Bora-Hansgrohe
2018 Dylan Groenewegen (NED) Lotto-Jumbo
Edição 2018 (Top-10)
1 Dylan Groenewegen (Ned) LottoNL-Jumbo 4:51:41 2 Arnaud Demare (Fra) FDJ
3 Sonny Colbrelli (Ita) Bahrain-Merida
4 Pim Ligthart (Ned) Roompot-Nederlandse Loterij
5 Justin Jules (Fra) WB Aqua Protect Veranclassic
6 Jean-Pierre Drucker (Lux) BMC Racing Team
7 Guillaume Boivin (Can) Israel Cycling Academy
8 Lukasz Wisniowski (Pol) Team Sky
9 Julien Vermote (Bel) Dimension Data
10 Timothy Dupont (Bel) Wanty-Groupe Gobert
Percurso
Kuurne > Kuurne, 201,5 Km
Como
é tradição, a Kuurne-Bruxelles-Kuurne decorre no dia a seguir à Omloop.
É uma clássica com uma natureza diferente de grande parte das clássicas
Flamengas, isto porque, a prova apesar de ser marcada pelos 'muros'
(Hellingens) e pelo pavé, é habitual o vencedor ser decidido por um
pelotão compacto. Isto deve-se ao facto das grandes dificuldades
situarem-se longe da meta.
O
percurso deste ano em relação ao do ano passado, é bastante parecido,
com uma ou outra pequena alteração. No menu, estão 12 Hellingens e 5 sectores de pavé.
Serão
ao todo 12 Hellingens (subidas), a última será o Nokereberg, que
se situa a quase 50 quilómetros da linha de meta, ou seja, ainda longe o que
beneficia as equipas dos sprinters que podem reagrupar-se e trabalhar
para uma chegada em pelotão compacto. Porém, não seria de estranhar a formação de grupos nestes muros.
Hellingens:
- Volkegemberg (75 m, 1.0 Km a 4.3%, Km 33.2),- Eikenmolen (89 m, 0.2 Km a 8.6%, Km 47.7),
- Onkerzeleberg (90 m, 1.7 Km a 3.8%, Km 68.8),
- Pottleberg (130 m, 1.7 Km a 1.8%, Km 84.2),
- Kanarieberg (150 m, 1.3 Km a 7.8%, Km 90.2),
- Kruisberg (117 m, 1.8 Km a 4.5%, Km 97.8),
- Hotond (160 m, 0.4 Km a 11.1%, Km 99.0),
- Cote de Trieu (121 m, 1.2 Km a 7.9%, Km 107.0),
- Oude Kwaremont (105 m, 2.1 Km a 4.3%, Km 116.9),
- Kluisberg (94 m, 0.9 Km a 7.1%, Km 123.6),
- Tiegemberg (78 m, 1.1 Km a 3.1%, Km 139.8),
- Nokereberg (60 m, 0.4 Km a 5.1%, Km 151.7).
Sectores de pavé:
1. Holleweg (+, 700 m, Km 34.1),2. Kruisberg (++, 900 m, Km 97.3),
3. Oude Kwaremont (+++, 1800 m, Km 116.6),
4. Nokereberg (+, 400 m, Km 151.7).
Startlist
Condições atmosféricas
Favoritos
⭐⭐⭐⭐⭐ Dylan Groenewegen
⭐⭐⭐⭐ Sonny Colbrelli, Matteo Trentin
⭐⭐⭐ Giacomo Nizzolo, Nacer Bouhanni, André Greipel, Pascal Ackermann
⭐⭐ Danny Van Poppel, Jempy Drucker, Magnus Cort, Edward Theuns,
Jasper Stuven*, Oliver Naesen, Jasper Philipsen
⭐ Lorrenzo Manzin, Jurgen Roelandts, Silvan Dillier, Niki Terpstra, Yves
Lampaert, Zdenek Stybar
*Jasper Stuyven não partiu devido a doença.
A nossa aposta: Dylan Groenewegen
Venceu a edição anterior e apresenta-se este ano como o principal favorito caso seja decidida em pelotão compacto. Está em boa forma como demonstrou no Algarve.
O grande entrave poderão ser as condições climatéricas, que potenciam os cortes no pelotão.
Outsider: Matteo Trentin
Entrou na temporada em grande e tem uma boa equipa ao dispor. Tanto é capaz de disputar a prova num sprint em pelotão compacto como num grupo reduzido ou mesmo isolada. Esta versatilidade faz dele um nome incontornável para a edição deste ano.
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