Tour Down Under (2.WT) - Antevisão
Como já é tradição, a temporada de ciclismo inicia-se na Austrália, com a primeira prova do World Tour, o Tour Down Under a abrir as hostilidades.
Enquanto neste período a Europa está sob temperaturas gélidas, na Austrália acontece o oposto e a temporada de ciclismo australiana está no auge, com a realização dos campeonatos nacionais e vários Critériums.
Nas últimas duas décadas o ciclismo australiano conheceu um desenvolvimento extraordinário, que lhe permite ter: duas provas no World Tour, uma das melhores equipas do mundo e pode-se orgulhar de ter fornecido à modalidade um leque de ciclistas de enorme qualidade.
O Tour Down Under em 2019 celebra a sua 21ª edição, sendo esta a prova de ciclismo mais importante realizada no hemisfério Sul. Disputa-se na região mais a sul do país, na região de Adelaide.
Na lista de vencedores estão nomes como Simon Gerrans (4x), André Greipel, Michael Rodgers e Richie Porte. Os homens da casa venceram a prova 12 vezes.
Enquanto neste período a Europa está sob temperaturas gélidas, na Austrália acontece o oposto e a temporada de ciclismo australiana está no auge, com a realização dos campeonatos nacionais e vários Critériums.
Nas últimas duas décadas o ciclismo australiano conheceu um desenvolvimento extraordinário, que lhe permite ter: duas provas no World Tour, uma das melhores equipas do mundo e pode-se orgulhar de ter fornecido à modalidade um leque de ciclistas de enorme qualidade.
O Tour Down Under em 2019 celebra a sua 21ª edição, sendo esta a prova de ciclismo mais importante realizada no hemisfério Sul. Disputa-se na região mais a sul do país, na região de Adelaide.
Na lista de vencedores estão nomes como Simon Gerrans (4x), André Greipel, Michael Rodgers e Richie Porte. Os homens da casa venceram a prova 12 vezes.
últimos 10 vencedores
2008 André Greipel (GER) Team High Road2009 Allan Davis (AUS) Quick-Step
2010 André Greipel (GER) Team HTC–Columbia
2011 Cameron Meyer (AUS) Garmin–Cervélo
2012 Simon Gerrans (AUS) GreenEDGE
2013 Tom-Jelte Slagter (NED) Blanco Pro Cycling
2014 Simon Gerrans (AUS) Orica–GreenEDGE
2015 Rohan Dennis (AUS) BMC Racing Team
2016 Simon Gerrans (AUS) Orica–GreenEDGE
2017 Richie Porte (AUS) BMC Racing Team
2018 Daryl Impey (RSA) Mitchelton-Scott
Edição 2018 (Top-10)
1 Daryl Impey (RSA) Mitchelton-Scott 20:03:34 2 Richie Porte (Aus) BMC Racing Team
3 Tom Jelte Slagter (Ned) Dimension Data 0:00:16
4 Diego Ulissi (Ita) UAE Team Emirates 0:00:20
5 Dries Devenyns (Bel) Quick-Step Floors
6 Egan Arley Bernal Gomez (Col) Team Sky
7 Gorka Izagirre Insausti (Spa) Bahrain-Merida
8 Luis León Sánchez (Spa) Astana Pro Team 0:00:23
9 Ruben Guerreiro (Por) Trek-Segafredo
10 Robert Gesink (Ned) LottoNL-Jumbo 0:00:24
Percurso
15/1 Etapa 1 - North Adelaide › Port Adelaide (132.4 Km)
16/1 Etapa 2 - Norwood › Angaston (122,1 Km) *etapa reduzida em 26,9 Km devido às previsões de calor extremo
17/1 Etapa 3 - Lobethal › Uraidla (146.2 Km)
17/1 Etapa 3 - Lobethal › Uraidla (146.2 Km)
18/1 Etapa 4 - Unley › Campbelltown (129.2 Km)
19/1 Etapa 5 - Glenelg › Strathalbyn (149.5 Km)
20/1 Etapa 6 - McLaren Vale › Willunga Hill (151.5 Km)
Total: 857,8 Km
Desde
que passou a fazer parte do World Tour, a prova evoluiu
gradualmente de uma competição que beneficiava os sprinters para favorecer corredores mais versáteis.
Nos últimos cinco anos, a organização apostou um formato fixo com três
etapas para sprinters, este ano são as 1ª, 2ª e 5ª etapas.
Apenas a chegada à tradicional Willunga Hill é
que beneficia os trepadores, esta acontece no último dia este ano. As restantes, 3ª e 4ª etapas, são de transição, não está descartada a possibilidade de haver um sprint em pelotão nestes dois dias.
Ao contrário das últimas edições o último dia não terá como palco o circuito em
Adelaide.
Perfis
15/1 Etapa 1 - North Adelaide › Port Adelaide (132.4 Km)
Sprints intermédios:
- Houghton (367 m, Km 57.1),
- Houghton (367 m, Km 79.3).
- One Tree Hill Rd (2ª Cat., 317 m, 2.8 Km a 4.8%, Km 39.3).
- Km 66.5).
16/1 Etapa 2 - Norwood › Angaston (122,1 Km) *etapa reduzida em 26,9 Km devido às previsões de calor extremo
Sprints intermédios:
- Birdwood (390 m, Km 39.2),
- Springton (395 m, Km 84.7).
Subidas categorizadas:
- Kersbrook (2ª Cat., 446 m, 2.0 Km at 5.7%, Km 26.3).
Zona de abastecimento:
- Km 93.0.
17/1 Etapa 3 - Lobethal › Uraidla (146.2 Km)
Sprints intermédios:
- Charleston (387 m, Km 4.9),
- Charleston (387 m, Km 19.1).
- Fox Creek (2ª Cat., 528 m, 4.6 Km a 4.2%, Km 38.7).
Zona de abastecimento:
- Km 88.3.
18/1 Etapa 4 - Unley › Campbelltown (129.2 Km)
Sprints intermédios:
- Echunga (362 m, Km 28.4),
- Echunga (362 m, Km 57.4).
- Montacute (1ª Cat., 392 m, 2.3 Km a 9.0%, Km 123.4).
Zona de abastecimento:
- Km 87.7.
19/1 Etapa 5 - Glenelg › Strathalbyn (149.5 Km)
Sprints intermédios:
- Myponga (219 m, Km 47.3),
- Inman Valley (114 m, Km 73.9).
- Sellicks Hill (2ª Cat., 235 m, 8.6 Km a 2.5%, Km 43.8).
Zona de abastecimento:
- Km 92.4.
20/1 Etapa 6 - McLaren Vale › Willunga Hill (151.5 Km)
Sprints intermédios:
- Aldinga Beach (18 m, Km 63.1),
- Aldinga Beach (18 m, Km 103.5).
- Willunga Hill (1ª Cat., 374 m, 3.6 Km a 7.0%, Km 128.8),
- Willunga Hill (1ª Cat., 374 m, 3.6 Km a 7.0%, Km 151.4).
Zona de abastecimento:
- Willunga (120 m, Km 84.8).
Startlist
Condições meteorológicas
A meteorologia desempenha sempre um factor importante nesta prova. O verão no hemisfério sul está no seu pico e as temperaturas elevadas no sul da Austrália são uma realidade a que os ciclistas não podem fugir.
Este ano as previsões de calor extremo já fizeram com que a 2ª etapa tenha sido encurtada. As duas primeiras etapas são aquelas que serão mais afetadas pelo calor, a partir de quinta-feira, as temperaturas vão baixar um pouco e há mesmo possibilidade da chuva aparecer.
Este ano as previsões de calor extremo já fizeram com que a 2ª etapa tenha sido encurtada. As duas primeiras etapas são aquelas que serão mais afetadas pelo calor, a partir de quinta-feira, as temperaturas vão baixar um pouco e há mesmo possibilidade da chuva aparecer.
weather.com |
Favoritos
***** Richie Porte
**** Michael Woods, Daryl Impey
*** Nathan Haas, Diego Ulissi, George Bennett, Wout Poels
** Jay McCarthy, Domenico Pozzovivo, Luis Leon Sanchez, Michael Valgren
* Ben O’Connor, Tadej Pogacar, Pierre Latour, Dries Devenyns, Tom-Jelte Slagter, Robert Gesink, Rohan Dennis
**** Michael Woods, Daryl Impey
*** Nathan Haas, Diego Ulissi, George Bennett, Wout Poels
** Jay McCarthy, Domenico Pozzovivo, Luis Leon Sanchez, Michael Valgren
* Ben O’Connor, Tadej Pogacar, Pierre Latour, Dries Devenyns, Tom-Jelte Slagter, Robert Gesink, Rohan Dennis
A nossa aposta: Richie Porte
O rei de Willunga Hill e que mais uma vez é o grande favorito a vencer a prova, que curiosamente apenas ganhou em 2017, apesar de dominar ano após ano na subida mais icónica da prova.
A sua forma deve ser boa como todos os anos e é o homem a bater. As bonificações e um azar são os grandes inimigos de Porte.
Outsider: Michael Woods
É um dos melhores em subidas curtas e explosivas como Willunga Hill, na nossa opinião é o grande adversário de Porte. O estado de forma do canadiano é uma incógnita, como praticamente toda a gente está a fazer a primeira prova do ano.
Sprinters
*** Caleb Ewan
** Peter Sagan, Elia Viviani
* Phil Bauhaus, Danny Van Poppel, Max Walscheid, Jasper Philipsen
Portugueses
Ivo Oliveira (UAE-Team Emirates) Dorsal 43
Estreia-se no World Tour na Austrália.Em principio deverá trabalhar para o sprint de Jasper Philipsen. Em dias que o belga não esteja no pelotão, o português pode tentar a sua sorte.
Ruben Guerreiro (Katusha-Alpecin) Dorsal 113
Estreou-se
no World Tour em 2017 nesta prova e deu sinais encorajadores. Acabou
por fraquejar um pouco na Willunga Hill, mas mesmo assim terminou no 18º
lugar. Em 2018 melhorou o lugar e foi 9º e este ano volta a estar presente numa prova que gosta muito.
Não seria nenhuma surpresa se conseguisse voltar a estar entre os 10 primeiros no final da prova.
Seguir em direto: @tourdownunder; #TDU
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