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Volta à França 2018 - Antevisão 10ª Etapa

O Tour muda-se para sul e começa uma corrida completamente diferente daquela que vimos durante 9 dias. Os Alpes são o palco dos próximos três, o terreno perfeito para os trepadores fazerem a diferença.

Rescaldo 9ª etapa:

As expectativas eram elevadas e não foram defraudas, foi uma enorme etapa. Logo nos primeiros quilómetros, um dos principais momentos do dia, Richie Porte caiu e teve de abandonar, pelo segundo ano consecutivo e curiosamente novamente na 9ª etapa.
Dos homens da geral, a maioria ou caiu ou furou ou teve problemas mecânicos. Froome, Fuglsang e Landa experimentaram o chão, mas sem consequências graves. Mas o rei do azar foi Romain Bardet, que teve diversos (perdi a conta) problemas, desde furos a problemas mecânicos. O último já dentro dos 10 quilómetros para a meta, acabou por ser apanhado pelo grupo de Landa, que tentava recolar depois da queda do basco. A Movistar tinha recuado toda a equipa menos Valverde e Quintana para ajudar Landa e acabariam por ter sucesso, Landa e Bardet apenas perderam 7 segundos para os rivais da geral. Da mesma sorte não se pode queixar, Rigoberto Uran, que teve problemas mecânicos, ainda esteve bem perto de conectar com o grupo de Landa, mas não conseguiu e perdeu mais de 1 minuto e meio.
Para a luta da etapa, o ataque decisivo deu-se a 16 quilómetros da meta, no sector 2, Camphin-en-Pévèle. Yves Lampaert decidiu atacar, levou consigo, o camisola amarela e John Degenkolb. Peter Sagan estava mal colocado aquando do ataque e quando reagiu já era tarde.
O trio foi ganhando tempo, no grupo principal não havia uma perseguição organizada. A menos de 5 quilómetros do final, Sagan, Gilbert, Stuyven e Jungels saíram do grupo. No sprint final, a lógica imperou e John Degenkolb bateu Van Avermaet e Lampaert , o alemão voltou às grandes vitórias, depois de dois anos muito difíceis.

Combativo do dia: Damien Gaudin (Direct-Energie)

Classificação da 9ª etapa:
1 John Degenkolb (Ger) Trek-Segafredo 3:24:26    
2 Greg Van Avermaet (Bel) BMC Racing Team         
3 Yves Lampaert (Bel) Quick-Step Floors         
4 Philippe Gilbert (Bel) Quick-Step Floors    0:00:19    
5 Peter Sagan (Svk) Bora-Hansgrohe         
6 Jasper Stuyven (Bel) Trek-Segafredo         
7 Bob Jungels (Lux) Quick-Step Floors         
8 André Greipel (Ger) Lotto Soudal 0:00:27    
9 Edvald Boasson Hagen (Nor) Dimension Data         
10 Timothy Dupont (Bel) Wanty-Groupe Gobert

Geral individual (Top-10):
1 Greg Van Avermaet (Bel) BMC Racing Team 36:07:17    
2 Geraint Thomas (GBr) Team Sky 0:00:43    
3 Philippe Gilbert (Bel) Quick-Step Floors    0:00:44    
4 Bob Jungels (Lux) Quick-Step Floors 0:00:50    
5 Alejandro Valverde (Spa) Movistar Team 0:01:31    
6 Rafal Majka (Pol) Bora-Hansgrohe 0:01:32    
7 Jakob Fuglsang (Den) Astana Pro Team 0:01:33    
8 Chris Froome (GBr) Team Sky    0:01:42    
9 Adam Yates (GBr) Mitchelton-Scott         
10 Mikel Landa (Spa) Movistar Team

Diferenças entre os líderes:
2. Geraint Thomas (Team Sky)
4. Bob Jungels (Quick-Step Floors) a 7″
5. Alejandro Valverde (Movistar Team) a 48″
6. Rafal Majka (Bora-Hansgrohe) a 49″
7. Jakob Fuglsang (Astana) a 50″
8. Chris Froome (Team Sky) a 59″
9. Adam Yates (Mitchelton-Scott) a 59″
10. Mikel Landa (Movistar Team) a 59″
12. Vincenzo Nibali (Bahrain-Merida) a 1’05”
13. Primoz Roglic (LottoNL-Jumbo) a 1’14”
14. Bauke Mollema (Trek-Segafredo) a 1’15”
15. Tom Dumoulin (Team Sunweb) a 1’20”
16. Steven Kruijswijk (LottoNL-Jumbo) a 1’23”
17. Romain Bardet (AG2R La Mondiale) a 1’49”
19. Ilnur Zakarin (Katusha-Alpecin) a 1’59”
21. Nairo Quintana (Movistar Team) a 2’07”
22. Rigoberto Urán (EF-Drapac) a 2’10″
24. Dan Martin (UAE Team Emirates) a 2’39”

Etapa 10














Primeiro dia de montanha, com a etapa a começar em Annecy e a terminar em Grand Bornand, local de boa memória para o ciclismo português. 
O inicio é em terreno plano, começa a apertar a partir dos 30 quilómetros, quando se começará a subir o Col de la Croix Fry, uma subida de 11 quilómetros de extensão, com um gradiente muito constante a rondar os 7%. A descida é longa, são 20 quilómetros que antecedem a única subida de categoria máxima do dia, o Plateau de Gliéres, uma ascensão muito dura, são 6 quilómetros a 11,2%, já não bastava isso, logo a seguir, há um troço de 2 quilómetros em terra batida. Pena estar tão longe da meta.
Os 50 quilómetros seguintes contêm descidas, com uma zona plana e uma subida não categorizada. A 37 da meta, os corredores começam a enfrentar a parte final da etapa, com duas  subidas de 1ª categoria, a primeira é o Col de Romme, 8.8 quilómetros a 8.9% (tem várias rampas acima dos 10%). Depois de uma descida de 4 quilómetros segue-se o Col de la Colombiere, são 7,5 quilómetros a 8,5%!
O topo do Colombiere fica a 14 quilómetros da meta, até lá, é praticamente sempre a descer, os últimos 2 quilómetros são planos.

Sprints intermédios:  
- Thônes (615 m, Km 29)

Subidas categorizadas:
- Côte de Bluffy (4ª Cat., 622 m, 1.5 Km a 5.6%, Km 19),
- Côte de la Croix Fry (1ª Cat., 1477 m, 11.3 Km a 7%, Km 43),
- Montée du Plateau des Glières (Cat. Especial, 1319 m, 6 Km a 11.2%, Km 68.5),
- Col de Romme (1ª Cat., 1297 m, 8.8 Km a 8.9%, Km 130),
- Col de la Colombière (1ª Cat., 1618 m, 7.5 Km a 8.5%, Km 144).

Cidade de partida: Annecy


Annecy é uma cidade francesa da região Auvérnia-Ródano-Alpes situada entre os maciços de Bornes e Bauges e na margem norte do Lago de Annecy. É, também, a capital do departamento francês de Alta Saboia.
Não deixe de visitar o Château (datado do século XII), o Palais de l'Isle (do século XII), a Catedral Saint-Pierre (do século XVI), a Igreja de Notre-Dame-de-Liesse (do século XVII) e a cidade velha, entre muitos outros locais bonitos e interessantes.
A gastronomia da região é marcada, principalmente, por pratos de inverno como o Tartiflette, gratinado de batata, bacon e cebola cobertos com Reblochon, um queijo originário da Savoie e fabricado unicamente na região de Aravis e do Val d’Arly, o famoso fondue, diots (salsichas cozinhadas em vinho branco) e para a sobremesa o roseaux du lac (chocolate com licor).

Cidade de chegada: Le Grand-Bornand


Le Grand-Bornand é uma localidade da França, situada no departamento de Alta Saboia, na região do Auvérnia-Ródano-Alpes.
A última vez que a Volta à França chegou a Le Grand-Bornand foi em 2013, durante a 100ª edição e esse foi um dia feliz para os portugueses. Nesse dia Rui Costa venceu a etapa, repetindo o feito conquista há três dias em Gap.
A localidade sobrevive essencialmente do turismo. Devido à sua localização é visita tanto de inverno (para os amantes dos desportos de frio), como no verão pois é possível fazer belas caminhadas e passeios de bicicleta pelas diversas trilhas existentes.

Condições meteorológicas

Há uma pequena probabilidade da chuva aparecer pela primeira vez neste Tour. A temperatura vai ser agradável, ligeiramente acima dos 20ºC. O vento irá soprar fraco de Norte.

Favoritos

⭐⭐⭐ Alejandro Valverde
⭐⭐ Geraint Thomas, Vincenzo Nibali, Warren Barguil
⭐ Daniel Martin, Nairo Quintana, Chris Froome, Romain Bardet, Jakob Fuglsang

A nossa aposta: Alejandro Valverde
A nossa aposta é que um grupo pequeno dos homens da geral vai chegar isolado na frente. Entre eles estará Valverde, que pela sua ponta final é o principal favorito.
O murciano tem mostrado estar muito atento e deu boas indicações. Se aguentar bem com o grupo da frente, é o homem a bater.

Outsider: Vincenzo Nibali
Tem estado praticamente invisível, no pavé esperava-se que o italiano tentasse algo, mas não realizou um único ataque.
No entanto, este final de etapa com a descida para Le Grand-Bornand tem o seu nome escrito. Nibali é um dos melhores descedores do pelotão e pode ser o fator que pode fazer a diferença.

Seguir em directo: #tdf2018, #letour, #tourdefrance, #tdf

(a partir das 12:10, hora de Portugal Continental)
 (a partir das 13:10, hora de Portugal Continental, passa para a RTP1 às 14:00)



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