Relatório 2017 - Team Sunweb
País - Alemanha
UCI WT Ranking - 4º
Foi uma das grandes surpresas do ano. Depois de um ano muito complicado, a equipa alemã não só conseguiu dar a volta por cima, como excedeu qualquer expectativa.
A vitória histórica de Tom Dumoulin no Giro, marcou o ano da Team Sunweb, mas o grande Tour de Michael Matthews e de Warren Barguil e o título mundial de contrarrelógio coletivo, merecem também um realce especial.
Principal Figura - Tom Dumoulin
Temporada de sonho do holandês. Além de ter ganho o Giro, conquistou o título mundial de contrarrelógio individual e por equipas, onde foi o grande motor do conjunto. Também ganhou o Binck Bank Tour (antigo Eneco Tour) e voltou a ser campeão holandês de contrarrelógio.
Foi responsável por 31% dos pontos da equipa alemã.
Desilusão - Ninguém
Principais resultados - Giro d'Itália
Tom Dumoulin, chegou ao Giro como um dos outsiders. Na primeira etapa de montanha, ficou sem o seu principal gregário, Wilco Kelderman, que ficou na queda que envolveu a mota e uma parte da equipa da Sky.
depois de ficar com a rosa no
primeiro contrarrelógio, aguentou o máximo que pôde na montanha, ainda
teve tempo para um dos momentos mais caricatos do ano, o famoso episódio
em que teve de ir fazer as necessidades mais básicas na descida do
Stelvio. Acabaria por perder a liderança no penúltimo dia, mas na última
etapa recuperou-a no contrarrelógio final e fez história, ao conquistar a 100ª edição do Giro d'Italia.
Outros resultados relevantes - Classificação dos pontos e da montanha na Volta à França
Apesar da equipa não ter ninguém para a geral individual na Volta à França, a prova foi muito positivo. Ganharam quatro etapas, divididas entre Warren Barguil e Michael Matthews, juntando a isso, o australiano ganhou a camisola verde dos pontos e o francês levou para casa a camisola da montanha e o prémio da combatividade.
Melhor momento - Tom Dumoulin ganha Giro
Ganhar uma grande volta é um momento especial para qualquer ciclista, ainda o é mais, quando não se é o principal favorito.
Depois de uma ano de 2016 muito difícil, vencer a primeira grande volta de 2017, foi muito importante para a equipa.
Pior momento - A polémica entre Barguil e Kelderman na Vuelta
Depois do Tour, Barguil anunciou que em 2018 iria correr noutra equipa. Mesmo assim, a equipa escolheu-o para a Vuelta, onde teria de apoiar Wilco Kelderman.
Numa das etapas, o francês no entanto, decidiu não recuar para ajudar Kelderman e a equipa não gostou. Quem também não gostou, foi Kelderman, o holandês e o francês chegaram mesmo a ter uma discussão feia no hotel.
Uma das novas 'pérolas' do ciclismo holandês.
Foi 9º na Volta à Califórnia, 7º na Volta à Polónia e 11º no Giro da Lombardia, para um jovem de 22 anos, que se estreou na categoria máxima do ciclismo, são resultados muito interessantes.
Em 2017 é um ciclista a ter debaixo de olho, para ver como evolui.
Avaliação
Positivo
- A temporada de Tom Dumoulin;
- Michael Matthews e Warren Barguil no Tour;
- Conquista do campeonato do mundo de contrarrelógio colectivo;
Negativo
- Problemas internos com Warren Barguil;
- Ausência de um sprinter capaz de lutar com os melhores.
Veredicto
Em relação a 2016, a grande diferença no número de vitórias foram as obtidas no World Tour, de 4 para 12. Um aumento significativo e importante, que também justificam a subida do ranking.
Em relação a entradas, a equipa apostou na juventude. Hindley, Storer e Vervaeke, são jovens de qualidade e que podem ajudar a equipa na montanha. Edward Theuns é a outra grande aquisição da equipa, um ciclista muito forte no pavé e que também tem uma boa ponta final.
Em relação a saídas, a grande é a de Warren Barguil, que preferiu sair para ter a sua equipa e concentrar-se no Tour. As restantes saídas são menos importantes.
Globalmente a equipa parece mais frágil, perder um dos melhores trepadores da actualidade é sempre difícil de colmatar. No entanto, as aquisições são claramente tendo em vista o futuro.
Tom Dumoulin e Wilco Kelderman irão ser os líderes nas grandes voltas, com Michael Matthews a ser o sprinter e Sam Oomen a ser o jovem a seguir. Para o pavé, Edward Theuns e Sore Kragh Andersen deverão liderar a equipa.
O 4º lugar é o melhor ranking de sempre para a equipa alemã. Para isso contribuiram e muito os desempenhos da equipa nas grandes voltas, nomeadamente no Giro, onde Dumoulin ganhou 850 pontos pela geral individual e no Tour, onde Barguil e Matthews pelas classificações dos pontos e montanha arrecadaram 240 pontos. Ou seja, dos 8033 pontos, 1090 foram só nas classificações finais do Giro e Tour, sem contar com as etapas.
Em termos de distribuição de pontos, quatro ciclistas dominam, com Dumoulin a ser naturalmente o maior contribuinte com 31%. Matthews com 25% vem a seguir, Kelderman 13% e Barguil 12%.
Todos os outros sem serem estes quatro, reúnem 17% dos pontos.

Em relação aos pódios, não há uma diferença significativa, houve uma pequena subida, proporcional ao aumento do número de vitórias.
Em traços gerais, foi um ano extraordinário para a equipa alemão. Não porque ganhou muito, mas sim, pelas vitórias conseguidas, que foram na provas mais importantes, que lhes garantiu muitos pontos.
O título mundial de contrarrelógio coletivo, foi a cereja no topo do bolo. Depois de um ano muito complicado, este foi de sonho para a Team Sunweb.
Futuro
Em relação a entradas, a equipa apostou na juventude. Hindley, Storer e Vervaeke, são jovens de qualidade e que podem ajudar a equipa na montanha. Edward Theuns é a outra grande aquisição da equipa, um ciclista muito forte no pavé e que também tem uma boa ponta final.
Em relação a saídas, a grande é a de Warren Barguil, que preferiu sair para ter a sua equipa e concentrar-se no Tour. As restantes saídas são menos importantes.
Globalmente a equipa parece mais frágil, perder um dos melhores trepadores da actualidade é sempre difícil de colmatar. No entanto, as aquisições são claramente tendo em vista o futuro.
Tom Dumoulin e Wilco Kelderman irão ser os líderes nas grandes voltas, com Michael Matthews a ser o sprinter e Sam Oomen a ser o jovem a seguir. Para o pavé, Edward Theuns e Sore Kragh Andersen deverão liderar a equipa.
Entradas:
Martijn Tusveld (Roompot–Nederlandse Loterij)
Edward Theuns (Trek-Segafredo)
Louis Vervaeke (Lotto Soudal)
Jai Hindley (Mitchelton Scott)
Michael Storer (Mitchelton Scott)
Saídas:
Ramon Sinkeldam (FDJ)
Georg Preidler (FDJ)
Warren Barguil (Fortuneo-Oscaro)
Bert de Backer (Vital Concept)
Zico Waeytens (Veranda's Willems - Crelan)
Sindre Lunke (Fortuneo-Oscaro)
Extensões:
Martijn Tusveld (Roompot–Nederlandse Loterij)
Edward Theuns (Trek-Segafredo)
Louis Vervaeke (Lotto Soudal)
Jai Hindley (Mitchelton Scott)
Michael Storer (Mitchelton Scott)
Saídas:
Ramon Sinkeldam (FDJ)
Georg Preidler (FDJ)
Warren Barguil (Fortuneo-Oscaro)
Bert de Backer (Vital Concept)
Zico Waeytens (Veranda's Willems - Crelan)
Sindre Lunke (Fortuneo-Oscaro)
Tom Dumoulin, Laurens ten Dam,Søren Kragh Andersen, Sam Oomen, Nikias Arndt, Max Walscheid, Johannes Fröhlinger, Chad Haga, Roy Curvers
Post a Comment