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Volta à França 2017 - Antevisão 2ª Etapa

Depois da abertura em Dusseldorf na Alemanha, o Tour dirige-se para a Bélgica, mais concretamente para Liège, cidade com muita tradição no ciclismo, num dia que se espera uma chegada ao sprint.

Rescaldo da 1ª etapa
Num dia marcado pelas condições meteorológicas muito complicadas, os grandes vencedores acabaram por ser a Sky, que venceu a etapa por Geraint Thomas e viram o seu chefe de fila ganhar tempo considerável aos seus principais rivais, aqui ficam as diferenças entre os chefes de fila:
1 - Geraint Thomas 16:04
6 - Chris Froome +12″
17 - Pierre Roger Latour +25″
22 - Robert Gesink +31″
29 - Simon Yates +37″
33 - Emanuel Buchmann +40″
49 - Richie Porte +47
53 - Nairo Quintana +48″
54 - Rafal Majka +49″
55 - Andrew Talansky +49″
57 - Dan Martin +49″
63 - Romain Bardet +51″
66 - Fabio Aru +52″
68 - Alberto Contador +54″
70 - Jakob Fuglsang +54″
95 - Rigoberto Urán +1:03
104 - Mathias Frank +1:09
113 - Louis Meintjes +1:12
116 - Esteban Chaves +1:13

Infelizmente o dia foi muito mau para a armada espanhola, com dois abandonos importantes, Alejandro Valverde e Ion Izagirre, caíram e tiveram de abandonar. O ciclista da Movistar foi vitima de uma violenta queda que lhe causou uma fratura da rótula.

Perfil da 2ª Etapa
Mapa da 2ª Etapa
Grande parte da etapa vai decorrer em território alemão, num percurso sem grandes dificuldades. A única subida categorizada é uma mera formalidade, para encontrar o primeiro dono da camisola da montanha. A chegada em Liège, na boulevard de la Sauvenière é ideal para os puros sangue do sprint, sem ser muito técnica

Cidade de partida: Düsseldorf

Düsseldorf é uma cidade da Alemanha, capital do estado da Renânia do Norte-Vestfália (Nordrhein-Westfalen), localizada às margens do Rio Reno. É a nona maior cidade do país e um importantíssimo centro económico e cultural, fazendo parte da Região Metropolitana do Reno-Ruhr.
Düsseldorf tem uma grande ligação com a França e o Frankreichfest é a maior prova disso mesmo. Trata-se de um festival, com duração de três dias (7, 8 e 9 de Julho 2017), durante os quais se comemora a cultura e a gastronomia francesa, nas margens do Reno. A cidade ganhou ao longo do tempo o apelido de "Little Paris", ao tornar-se num dos principais centros europeus de "prêt-à-porter" (pronto-a-vestir).  É por isso interessante ver o Tour partir de uma cidade ligada à moda, três semanas antes da chegada a uma das mais importantes capitais mundiais da industria.

Cidade de chegada: Liège

Liège é uma das principais cidades e um município da Bélgica, localizado no distrito e província com o mesmo nome, na região da Valónia. 
Os seus primeiros registos escritos datam da época do Império Romano. Muitas muralhas e fortificações foram construídas durante os séculos, e durante o Renascimento a cidade foi palco de três grandes revoltas contra o Duque de Borgonha. Posteriormente passou pelo domínio dos Habsburgos e pelo domínio espanhol no século XVI. Foi durante um breve momento do século XIX a cidade-estado independente do Principado de Liège, até a Revolução Belga de 1830. As suas fortificações foram extremamente importantes contra o avanço alemão durante a Primeira Guerra Mundial.
Liège é cidade-palco de uma etapa da Volta à França pela 11ª vez, um número bastante interessante que se deve ao peso histórico que o ciclismo tem na região. 

Condições meteorológicas

Depois de um contrarrelógio cheio de chuva, esta etapa também corre o risco de ser molhada numa boa parte do percurso. A temperatura rondará os 20 ºC e o vento soprará moderadamente de Oeste, o que significa que os ciclistas enfrentarão de vento lateral e de frente a maior parte do dia.

Favoritos

*** Marcel Kittel
** Dylan Groenewegen, Peter Sagan, André Greipel
* Mark Cavendish, Arnaud Dèmare, Michael Matthews, Nacer Bouhanni, Alexander Kristoff, John Degenkolb

A nossa aposta: Marcel Kittel
O que não vão faltar nesta edição são oportunidades para os sprinters brilharem. O desta etapa é dos mais adequados para o alemão, já que é completamente plano e o final não é técnico, que o torna ideal para que o posicionamento seja perfeito e ele possa colocar toda a potência no sprint.
Tem realizado um bom ano, com diversas vitórias, chega ao Tour muito focado em voltar a ser dominador, coisa que não aconteceu no ano passado, onde foi batido consistentemente por Cavendish.

Outsider: Mark Cavendish
Passou os últimos meses a recuperar de uma mononucleose, ou seja, a sua condição física do britânico é uma incógnita. 
No entanto, está muito motivado em conseguir bater o recorde de vitórias de etapa no Tour, de Eddy Merckx, está a quatro vitória de etapas. Além do mais, apresenta o seu comboio que no ano passado arrasou a concorrência. 
Não se pode menosprezar Mark Cavendish.

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(a partir das 12:15, hora de Portugal Continental)
(a partir das 15:10, hora de Portugal Continental)




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