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Portugal na mira da Vuelta

Javier Guillén, director da Vuelta a Espanha (Foto: Bettini Photo)
Ontem, Javier Guillén, director da Vuelta a Espanha deu uma entrevista ao jornal AS na qual abordou os seus sonhos para o futuro da competição.

A poucos meses da edição deste ano da prova, Guillén não pára de planificar e pensar nas próximas edições.
"Temos ideias para introduzir até 2020", afirmou o homem forte da Vuelta.

"Estamos a trabalhar para fazer coisas divertidas dentro da península ibérica. Portugal oferece uma variedade interessante de montanhas perto da fronteira. Queremos combinar a tradição com a inovação".

Quando olha para a sua lista de desejos, Javier Guillén destaca dois:
"Gostaríamos de ir até Ceuta e Melilha, talvez através de uma incursão por Marrocos. Mas, sobre tudo, pensamos nas Canárias. Sonho com ter duas etapas na Gran Canária e outras duas em Tenerife".
"É um desafio logístico que vale a pena. Toda a infraestrutura seria transportada de barco. Seria uma viagem de 26 horas. Os ciclistas iriam de avião.
Apesar de ainda não termos calculado todos os detalhes, as despesas deverão rondar os 2 milhões de euros. Em caso da ideia ser levada a bom porto, falaremos a partir de 2020 e deve envolver todas as instituições disponíveis, governo nacional e patrocinadores especiais para a ocasião.
Teide poderia ser a subida mais longa de uma grande volta, com os seus 46 quilómetros de extensão".
"Actualmente a Vuelta é vista em mais de 190 países, com transmissões em directo para os EUA, Colômbia e até Japão. 
Em relação a patrocinadores, notamos que a crise já passou. Existe uma maior estabilidade quanto à exploração de direitos e à captação de novos patrocínios".
Fonte: http://ciclismo.as.com/ciclismo/

 

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