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Balanço da Omloop Het Nieuwsblad e Kuurne-Bruxelles-Kuurne

Greg Van Avermaet a cruzar a meta na Omloop Het Nieuwsblad (foto de TDWsport)
No fim de semana passado, arrancaram as clássicas da primavera. Importa analisar os resultados, a conta de twitter @visualvelodrome, reuniu os resultados do top-10 das duas provas com os respetivos pontos UCI e comparou a performance das equipas.
A Bora-Hansgrohe foi a equipa que arrecadou mais pontos e pode agradecer a Peter Sagan. A equipa alemã não tem uma grande equipa de clássicas, mas tudo isso é compensado porque têm, provavelmente o melhor ciclista da atualidade neste tipo de terreno...Peter Sagan. O ciclista eslovaco pouca ajuda teve da sua equipa, esteve sozinho praticamente toda a prova. O mérito é todo do galático Peter Sagan. 
A Trek-Segrafedo, colocou dois homens no top-10 da Omloop (Felline e Stuyven) e na Kuurne-Bruxelles-Kuurne, Stuyven foi 2º atrás de Sagan. A equipa americana, tem uma das equipas mais fortes para este terreno, com várias opções, desde Jasper Stuyven até Fábio Felline (que mostrou que se tem de contar com ele), passando por Edward Theuns.
A BMC poderia estar no top desta lista, caso não falhasse rotundamente no domingo. Na Omloop, Greg Van Avermaet venceu pela segunda vez consecutiva e tudo parecia correr às mil maravilhas na Kuurne-Bruxelles-Kuurne, já que a equipa tinha quatro elementos no grupo principal que se tinha formado. O ataque de Stuyven fez com que Sagan, Benoot, Trentin e Rowe saltassem do grupo e a BMC ficou a perseguir, incompreensivelmente, nenhum dos quatro da BMC seguiu a roda dos ciclistas que fizeram a ponte para Stuyven. Não foi um mau fim de semana para a BMC, mas podia ter sido bem melhor e não o foi porque taticamente no momento decisivo da KBK, falharam.
A Sky, não teve um fim de semana bom, mas também não foi mau. Luke Rowe salvou a honra dos britânicos, com o 6º lugar na Omloop e o 3º na Kuurne-Bruxelles-Kuurne.
A grande desilusão, foi sem dúvida, a Quick-Step Floors. Matteo Trentin foi o melhor da equipa belga, nos dois dias. 9º na Omloop e 5º na KBK. Muito pouco para a equipa que em tempos dominava como queria estas provas.
A Lotto-Soudal também não foi propriamente brilhante, como o melhor a ser Tiesj Benoot na Kuurne-Bruxelles-Kuurne, onde foi 4º. Na Omloop não colocaram ninguém no top-10.
Outra equipa que esteve longe daquilo que já fez neste tipo de clássicas, é a LottoNL-Jumbo. Com a saída do super-regular Sep Vanmarcke, a equipa holandesa, foi buscar Lars Boom para o substituir. Mas Boom não é tão regular quanto Vanmarcke. Este fim de semana, nenhum ciclista da equipa ficou nos 10 melhores. A KBK não ter sido disputada ao sprint, também prejudicou a equipa holandesa, já que Groenewegen em 2016 foi 4º.

Mas importa também comparar os pontos obtidos nestas duas clássicas em 2017 com os de 2016, aqui fica:
Sem surpresa, a Bora-Hansgrohe é aquela cresceu mais, devido ao 'fator Peter Sagan'. Mas a equipa alemã não está sozinha, a Cannondale-Drapac também evoluiu e isso deveu-se à contratação de Sep Vanmarcke, que apenas participou na Omloop e foi 3º. Vanmarcke é tão importante que no domingo, sem ele, a equipa americana não conseguiu colocar alguém bem colocado e voltou a ser medíocre.
A Quick-Step Floors, apesar de ter desiludido acabou por fazer melhor do que em 2016, em que esteve um completo desastre. Mas a equipa de Patrick Lefevere ainda está longe do que se espera deles.
A Astana em relação a 2016, beneficiou da prestação de Oscar Gatto, o italiano foi 5º na Omloop. Na temporada passada, a equipa cazaque não pontuou, no entanto, depois Lars Boom acabou por aparecer durante o resto da temporada das clássicas da primavera, onde obteve alguns resultados interessantes.
A Sky e BMC em relação a 2016, também melhoraram, muito por culpa de Luke Rowe e Greg Van Avermaet, que foram os únicos das respetivas equipas a ficar no top-10 nos dois dias.
As outras duas equipas que melhoraram a performance em relação a  2016, foram as francesas FDJ e Ag2r-La Mondiale. Esta última está a tirar proveitos de ter ido buscar um dos jovens mais promissores para este terreno, que é, Oliver Naesen, foi 7º no sábado e 8º no domingo. 
A FDJ tem em Arnaud Démare a sua principal figura para este tipo de provas e o sprinter francês, não esteve mal. No sábado foi 20º e no domingo foi o melhor do grupo perseguidor, acabou no 6º lugar.

Das equipas que perderam mais pontos em relação a 2016, muitas delas têm a desculpa de que este ano, a prova não foi disputada ao sprint. No ano passado, a vitória também não foi disputada ao sprint, mas os restantes lugares, foram-no. Por essa razão, a Katusha de Kristoff, a Cofidis de Nacer Bouhanni e a Lotto-NL-Jumbo de Dylan Groenewegen, foram seriamente afetadas.
A Lotto-Soudal pelos números foi aquela que perdeu mais pontos. A explicação é simples, na Omloop do ano passado, Benoot foi 3º e Debusschere foi 6º. Na KBK não tiveram ninguém nos 10 primeiros. Este ano, só pontuaram com Benoot, que foi 4º na KBK e a equipa não pontuou na Omloop.
Por fim, falta analisar o caso da Trek-Segafredo. A equipa americana foi a 2ª com mais pontos obtidos, mas em relação a 2016, perdeu pontos. A diferença é que Stuyven no ano passado venceu a KBK e além disso, Bonifazio foi 6º e Theuns 8º. Este ano ano, apenas Stuyven pontuou e fez pior, ao ser 2º. Na Omloop, a equipa acabou por ter um resultado melhor (4º e 8º em 2017 contra os 8º e 9º).

Próximas clássicas (27 de Fevereiro a 5 de Março)
Le Samyn - Quarta-feira 1 março - 1.1
Strade Bianche - Sábado 4 março - WT
Dwars door West-Vlaanderen - Domingo 5 março - 1.1
GP Industria & Artigianato - Domingo 5 março 1.HC
Paris Nice - 5 março > 12 março - WT (prova por etapas)
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Le Samyn des Dames - Quarta-feira 1 março - 1.2
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