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Giro 2016 - Antevisão 13ª Etapa

A 13ª etapa será de alta montanha. Os cerca de 170 quilómetros que separam Palmanova e Cividale del Friuli terão quatro contagens de montanha com pendentes exigentes. Espera-se um bom espectáculo de ciclismo.
Perfil 13ª etapa
O Giro chega aos Alpes com uma etapa que nos dará uma boa ideia de quem está na prova para ganhar e de quem está apenas para fazer um bom lugar.
A partida é da pitoresca cidade de Palmanova, com 50 Kms planos pela frente, até apareecer a 1ª contagem de montanha do dia, Montemaggiore (8.3 km a 9.3%, GPM 1), esta subida faz parte da subida épica a Matajur, o pelotão não terá de subir toda a subida, para contentamento de grande parte do mesmo.
A descida é rápida, sendo que a meio, existe uma pequena subida, e depois continua a descida que levará os corredores ao inicio da 2ª subida do dia, Crai (8.8 km a 6.3%, GPM 2). A descida de 10 Kms é rápida e levará os ciclistas a uma parte da etapa plana, serão 30 Kms a rolar, até ao inicio da subida de Cima Porzus (8.7 km a 8.2%, GPM 1). A descida encaminha directamente para a última subida do dia, Valle(6.2 km a 7.8%, GPM 2), que fica a cerca de 14 Kms da meta. Esperam-se ataques dos candidatos à geral.


Parte final da etapa


Perfil da subida a Montemaggiore

Perfil da subida a Crai

Perfil da subida a Cima Porzus


Perfil da subida a Valle


Cidade de partida: Palmanova

Palmanova - Uma cidade na forma de uma estrela de nove pontas
Palmanova é o único exemplo, ainda intacto, de uma cidade construída na forma de uma estrela de nove pontas. Este era um dos modelos mais importantes da arquitectura militar na era moderna. 
O acesso à cidade é permitido pelas três portas: Aquileia, Udine e Cividale. 
A Sereníssima República de Veneza lançou a primeira pedra em 07 de Outubro de 1593, enquanto que o último círculo foi construído na era napoleónica. 
A cidade foi, também, um importante pólo na Primeira Guerra Mundial

Cidade de chegada: Cividale del Friuli


Ponte del Diavolo
Cividale del Friuli foi considerado Património Mundial pela UNESCO, muito por culpa das suas origem muito antigas. A sua história também marcou a da região, de fato, a partir do nome romano da cidade, "Fórum Iulii", vem o nome actual "Friuli".
A cidade recebe os visitantes com os vestígios da sua longa história, as suas jóias mais preciosas: como a atmosfera misteriosa dos túmulos celtas subterrâneos, o Duomo, a esplêndida vista sobre o rio Natisone da Ponte do Diabo (Ponte del Diavolo) e, acima de tudo, o famoso Templo Lombard.

Condições atmosféricas
Vento praticamente inexistente, coisa que tem sido habitual nesta edição do Giro. As temperaturas são agradáveis, a rondarem os 24 ºC, um pouco menos no topo da diversas contagens de montanha, com céu limpo durante todo o dia.


Favoritos:
Uma etapa ideal para uma fuga, com a luta para a geral a ser o principal ponto de interesse. A etapa tem muita montanha, apesar da parte final não coincidir com um dos topos do dia, serão esperados muitos ataques de gente importante.

*** Fuga (Giovanni Visconti, Tim Wellens, Alessandro De Marchi, Damiano Cunego, Mikel Nieve, Carlos Betancur,  Stefano Pirazzi, Nicolas Roche, Simone Petilli, Igor Anton, Tanel Kangert)
** Vincenzo Nibali, Andrey Amador, Alejandro Valverde, Ilnur Zakarin
* Esteban Chaves, Rigoberto Uran, Rafal Majka, Steven Kruijswijk, Domenico Pozzovivo

A nossa aposta: Mikel Nieve
Com o abandono de Landa, a equipa britânica tem de apostar nas vitórias de etapa. E esta é uma à medida de um ciclista como Mikel Nieve, com muita dureza. O basco está muito atrasado e por isso tem liberdade para poder entrar numa fuga.

Outsider: Ilnur Zakarin
O russo tem aqui a primeira oportunidade de tentar recuperar o tempo perdido no contrarrelógio. O líder da Katusha também quererá mostrar que está forte e nada melhor que entrar nos Alpes em grande.

Seguir em directo: #giro, Eurosport 1, @giroditalia

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