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Volta à França 2025 - Antevisão 14ª etapa

Último dia nos Pirenéus com passagem pelos titãs da região.

Pau › Luchon-Superbagnères 182,6 km




Com quase 4800 metros de ganho de elevação e a inclusão de lendas como o Tourmalet, Aspin e o Peyresourde, esta etapa é sem dúvida uma das mais difíceis da edição de 2025. A chegada em Superbagnères, que regressa ao Tour após 36 anos.

O dia começa em Pau, uma cidade frequentemente visitada pelo Tour e termina no resort de esqui de Luchon-Superbagnères. Os primeiros 70 km são 'tranquilos' em plano, a luta pela fuga será interessante. O trajeto é caracterizado por quatro subidas icónicas e difíceis:

O Col du Tourmalet além de paisagens deslumbrantes tem uma história única no Tour de France, que faz com que seja uma das subidas mais icónicas da história do ciclismo. Este ano sobem pela vertente de Luz-Saint-Sauveur, 18,8 km a 7,4.



Depois de descer até Sainte-Marie-de-Campan os ciclistas começam a subir outra montanha icónica, o Col d'Aspin (5 km a 7,6%) embora não seja tão longa quanto os seus "irmãos" maiores, vai desgastar os ciclistas. 


A próxima subida na lista é o Col de Peyresourde, após a descida do Aspin o terreno é de ligeira até ao inicio do Peyresourde. Subida com 7,1 km a 7,8%, subida constante e que massacrará as pernas dos ciclistas, algumas rampas de dois digitas.



Final 

A subida final para Luchon-Superbagnères com os seus 12,4 km a 7,5% e após um dia massacrante promete diferenças consideráveis. É uma subida complicada, tem alguma variação com diversas rampas de dois dígitos, mas também tem zonas de 'descanso', a segunda metade da subida é mais complica, principalmente os 2 km finais.



Condições meteorológicas

21ºC nos vales, 10-15ºC no topo das montanhas.
Probabilidade de aguaceiros.
Vento fraco.

Dinâmica de corrida

Fuga

É quase certo que uma fuga numerosa e forte se formará logo no início da etapa. Ciclistas com aspirações à classificação de montanha ou aqueles que buscam uma vitória de etapa sem serem ameaça à classificação geral serão os principais candidatos a integrar este grupo. A presença de escaladores puros na fuga será crucial para o sucesso da mesma, equipas como UAE e Visma-LAB poderão também infiltrar membros na fuga.

A formação da fuga ocorrerá provavelmente nos primeiros km planos. É expectável que a vantagem da fuga possa crescer significativamente nos primeiros km, especialmente se o pelotão principal estiver a "controlar" e a poupar energias para as subidas mais à frente.

Controlo do pelotão

O controlo do pelotão será ditado principalmente pelas equipas dos favoritos à classificação geral. As equipas deverão impor um ritmo que equilibre a perseguição à fuga com a poupança de energia para as subidas finais.

No Col du Tourmalet, o ritmo no pelotão já deverá ser elevado, a Red Bull-Bora poderá começar a testar Remco Evenepoel desde cedo, o belga tem demonstrado fragilidade e a equipa alemã procura pódio. No Col d'Aspin e no Col de Peyresourde o filme deverá ser parecido com o Tourmalet.


Favoritos

Tadej Pogacar
Se a etapa for decidida pelos homens da geral, então pode ser mais uma para o esloveno. 

Thymen Arensman
Brailsford voltou aos comandos da Ineos, mas a situação é semelhante, uma pobreza franciscana. Estamos a meio do Tour e o máximo que a equipa aspira é a vitórias de etapas e talvez um top-10 de Rodriguez.
No dia que ganhou Yates, Arensman mostrou um excelente nível e esta etapa é uma nova oportunidade de atacar uma etapa. 

Lenny Martinez
Se quer ganhar a montanha tem de estar na fuga e estando nela, é candidato a ganhar a etapa porque é um bom escalador.

Luke Plapp
Ontem fez uma bela cronoescalada, o que indica que está as escalar bem. O problema é que não tem conseguido infiltrar-se na fuga.

Ben O'Connor
Tal como Arensman, mostrou bom nível na etapa que venceu Yates. Tem um dom importante para estes dias, o faro pela fuga, normalmente consegue infiltrar-se nas escapadas.

Michael Storer
Outro que esteve na fuga do dia de Yates, mas ao contrário de O'Connor e Arensman não esteve grande coisa, facilmente despachado por eles na última subida, mas pode ter sido só um dia mau.
Tal como O'Connor tem um faro incrível para meter-se em fugas.

Michael Woods
Deu sinais encorajadores a subir no dia do Hautacam. 

Enric Mas
Confirmou que o objetivo agora passa por estar nas fugas para almejar um etapa. O Tour da Movistar tem sido tenebroso, uma vitória de etapa salva um pouco a face dos espanhóis.

Mattias Skjelmose
Objetivo é lutar pela classificação da montanha, para isso é obrigatório estar na fuga e estando nela passa automaticamente a ser um candidato forte a vencer a etapa. Não é um super escalador mas num dia bom pode escalar bastante bem.

Simon Yates
Vencedor de uma etapa, com Pogacar em pleno controlo a Visma-LAB poderá dar liberdade a alguns ciclistas para tentar etapas. Simon Yates sendo um dos melhores trepadores do pelotão, é um sério candidato estando na fuga.

Adam Yates
Pogacar tem 4 minutos, não será de estranhar que a UAE dê liberdade a alguns para tentar a sorte. O inglês neste Tour até ao momento nunca mostrou grande nível mas estando numa fuga neste terreno não se pode subestimar.

Jordan Jegat
Tour surpreendente, está em 13º. Se conseguir intrometer-se na fuga e da forma que está a subir, pode ser um forte candidato. O problema é estar na fuga.

★ Arensman, O'Connor
★ Pogacar, Plapp, Storer, Skjelmose
★ Martinez, Woods, Mas, S. Yates, A. Yates, J. Jegat

A nossa aposta: Ben O'Connor
Joker: Jordan Jegat

Seguir em direto: #Tour, #TDF2025, #TDF
TV: 
Eurosport 1 - 10:45 (hora de Lisboa)
RTP 2  - 14:30 (hora de Lisboa)

  

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