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Critérium du Dauphiné (2.WT) - Antevisão

 


Até 2010 era conhecido como o Critérium du Dauphiné Libéré, nesse ano o jornal que organizava (Dauphine Libéré) cedeu à ASO toda a responsabilidade organizacional e o nome da prova foi abreviado. Decorre anualmente, durante a primeira metade de junho na antiga província de Dauphiné, uma antiga região de França marcada pela sua montanha.
A corrida teve a sua 1ª edição em 1947, criada por Georges Cazeneuve, co-fundador e editor do jornal Dauphiné Libéré, ganha pelo polaco Édouard Klabinski.
Ao longo dos anos, a prova foi vencida pelas grandes 'estrelas' da modalidade. Luis Ocaña, Nello Lauredi, Charlet Mottet, Bernard Hinault e Chris Froome são os recordistas de vitórias na geral, com três conquistas.

História

últimos vencedores
2011 Bradley Wiggins (GBr) Team Sky 
2012 Bradley Wiggins (GBr) Team Sky 
2013 Chris Froome (GBr) Team Sky 
2014 Andrew Talansky (USA) Garmin–Sharp
2015 Chris Froome (GBr) Team Sky
2016 Chris Froome (GBr) Team Sky
2017 Jakob Fuglsang (Den) Astana
2018 Geraint Thomas (GBr) Team Sky
2019 Jakob Fuglsang (Den) Astana
2020 Daniel Martinez (Col) EF
2021 Richie Porte (Aus) Ineos
2022 Primoz Roglic (Esl) Jumbo-Visma
2023 Jonas Vingegaard (Den) Jumbo-Visma

Percurso


 02/06 Etapa 1 Saint-Pourçain-sur-Sioule-Saint-Pourçain-sur-Sioule 172,5 Km
 03/06 Etapa 2 Gannat-Col de la Loge 142 Km
 04/06 Etapa 3 Celles-sur-Durolle-Les Estables 181, 7 Km
 05/06 Etapa 4 Saint-Germain-Laval-Neulise 34,4 Km
 06/06 Etapa 5 Amplepuis-Saint-Priest 167 Km
 07/06 Etapa 6 Hauterives-Le Collet d'Allevard 174,1 Km
 08/06 Etapa 7 Albertville-Samoëns 1600 155,3 Km
 09/06 Etapa 8 Thônes-Plateau des Glières 160,6 Km

Há terreno para todo o tipo de ciclistas, puncheurs, barondeurs, roladores, trepadores e sprinters.
O contrarrelógio está colocado a meio da prova e as duas etapas finais são de alta-montanha, onde os homens da geral irão testar as pernas e o vencedor será decidido.
É uma excelente preparação para o Tour, como pretende ser.

Perfis
 02/06 Etapa 1 Saint-Pourçain-sur-Sioule-Saint-Pourçain-sur-Sioule 172,5 Km

Etapa que termina num circuito que será percorrido 3 vezes, onde há uma subida curta de 600 metros a 6% a 11 Km da meta. Não deverá fazer mossa e por esse motivo esta é a grande oportunidade para os velocistas.

 03/06 Etapa 2 Gannat-Col de la Loge 142 Km



Ao segundo dia temos a primeira chegada em alto, não é extremamente complicada, são 20 Km a 4%, dividida em duas subidas categorizadas em separado. As diferenças não deverão ser muito grandes e a etapa poderá ser disputada por um misto de homens da geral e puncheurs.

 04/06 Etapa 3 Celles-sur-Durolle-Les Estables 181, 7 Km

Etapa bastante parecida com a anterior final em alto mas pouco exigente, Les Estables tem 4 Km a 5%. Mais um dia em que as diferenças entre os homens da geral não deverão ser grandes.

 05/06 Etapa 4 Saint-Germain-Laval-Neulise 34,4 Km

Um dos dias decisivos, contra-relógio que aparente ser plano mas os últimos 10 Km são em ligeira subida (~2%).
As diferenças podem ser grandes neste dia, os escaladores tentarão limitar as perdas.

 06/06 Etapa 5 Amplepuis-Saint-Priest 167 Km

Etapa ondulada, mas os ultimos 20 Km são relativamente planos. Será uma luta entre a fuga e as equipas dos sprinters.

 07/06 Etapa 6 Hauterives-Le Collet d'Allevard 174,1 Km


A prova entra na montanha a sério, final em Collet d'Allevard e os seus 11 Km a 8% e veremos certamente alguém vencer isolado ou então um grupo muito seletivo a disputar a etapa.



 08/06 Etapa 7 Albertville-Samoëns 1600 155,3 Km

Etapa rainha da prova com 3 contagens de 1ª categoria e o final numa Hors Categoria. 

No menu:
33 Km : Col des Saisies (9,4 Km a 6,6%)
86 Km: Côte d'Arâches (6,1 Km a 7,1%)
118 Km: Col de la Ramaz (13,9 Km a 7,1%)
155 Km: Samoëns 1600 (10,0 Km a 9,3%) FINAL


 09/06 Etapa 8 Thônes-Plateau des Glières 160,6 Km
Etapa final dura com um perfil desgastante e onde as diferenças podem ser enormes. A meio do percurso está Le Salève uma subida de 12 Km a 6,8% mas com 3 Km a meio da ascensão a 10%.
A subida final é o Plateau des Glières com 9,4 Km a 7,1%, mas os 2 Km finais são planos, isto quer dizer que os 7 Km iniciais raramente desce dos 8 % e com muitas rampas de dois dígitos.


Startlist

Aqui

Favoritos

Bora-Hansgrohe
No papel têm a melhor equipa: Primoz Roglic, Jai Hindley e Aleksandr Vlasov são candidatos a lutar pelo pódio.
Primoz Roglic apresenta-se aqui depois da queda na Itzulia, foi dos menos afetados desse fatidico dia, por essa razão acreditamos que se vai apresentar forte aqui, o percurso é perfeito para ele, deverá ganhar tempo no contra-relógio.
Quanto a Vlasov é um bom plano B, no entanto a 7ª etapa é um problema, o russo apesar de ser um bom escalador costuma sofrer nas grandes etapas de alta-montanha.
Por fim Jai Hindley que no Tirreno-Adriático andou bem, mas que depois simplesmente desapareceu, aqui tem obrigação de estar melhor.

UAE
Juan Ayuso é um sério candidato, este ano ganhou a Itzulia mas no Tirreno não teve qualquer tipo de argumentos para Vingegaard. O espanhol vai para o Tour como gregário de Pogacar, tem de aproveitar as oportunidades para brilhar e esta é claramente uma delas.
Pavel Sivakov tem de começar a justificar a contratação, ninguém lhe pede para vencer este Dauphiné, mas pelo menos estar ao lado de Ayuso até perto do fim nas etapas de montanha seria um bom sinal.

Ineos
Carlos Rodriguez tem vindo a crescer durante a temporada. As etapas de montanha com muito acumulado é a sua praia, deve perder algum tempo no crono mas compensar nos dias duros e é um candidato ao pódio. Vai ter um dos melhores gregários à disposição, Laurens De Plus.
Joshua Tarling é candidato a vencer o crono.

Soudal-QuickStep
Remco Evenepoel afirmou que a geral não é objetivo neste Dauphiné, veremos se está a fazer bluff ou não. De qualquer forma se sair do contra-relógio na liderança não acreditamos que não a tente defender.
Mikel Landa vem de lesão, uma incógnita a sua condição. 
Ilan Van Wilder foi 4º na Romandia, mas aqui o nível é um pouco mais alto, se tiver liberdade um top-10 é uma possibilidade mais que isso é complicado.

Bahrain
Antonio Tiberi vem rodado do Giro, resta saber se não vai pagar o desgaste. Santiago Buitrago deverá ser o líder, excelente escalador mas que vai perder tempo no contra-relógio. De qualquer forma tem terreno montanhoso para lutar pelo top-5.
Jack Haig aparece no alinhamento, tem realizado um ano muito modesto.

Visma-LAB
Sepp Kuss e Matteo Jorgenson são os líderes. Jorgenson venceu o Paris-Nice este ano, mas estamos numa fase diferente da temporada e temos dúvidas que possa repetir a proeza aqui. No entanto se terminar bem dentro do top-10 não será surpresa.
Quanto a Kuss sabemos que o território dele é nas grandes voltas é nesse contexto que se transforma numa máquina escaladora. Irá perder tempo importante no contra-relógio.

Lidl-Trek
Tao Geoghegan Hart deu sinais de vida na Romandia e aqui tem de estar melhor, o contra-relógio poderá penalizá-lo mas espero vê-lo com os melhores na montanha. Canidato ao top-10 de quem sabe top-5.
Giulio Ciccone poderá ser um dos caça-etapas.
Mads Pedersen é o sprinter e não vai ter grandes oportunidades, tem de aproveitar a etapa inaugural e o bónus e a vestir a camisola amarela.

★★★ Roglic
★★ Ayuso, Rodriguez
★ Evenepoel, Vlasov, Jorgenson, Buitrago, Hart

A nossa aposta: Primoz Roglic
Joker: Tao Geoghegan Hart

Seguir em direto: @dauphine, #Dauphine
TV: Eurosport 

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