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Gent-Wevelgem (1.WT) - Antevisão

 

A Gent-Wevelgem é uma das clássicas mais importantes do calendário, sendo que muitos a colocam como o 6º monumento do ciclismo.
A  edição 2022 será a 84ª, desde de 2004 que a prova não parte da cidade que é considerada o coração espiritual do ciclismo da Flandres e que dá nome à prova, Gent. É conhecida por ser uma das clássicas do pavé que mais se adequa aos sprinters.
Tom Boonen, Rick Van Looy, Eddy Merckx, Mario Cipollini e Robert Van Eenaeme são os recordistas com três vitórias.

História

últimos 10 vencedores
2012 Tom Boonen (Bel) Omega Pharma - Quickstep
2013 Peter Sagan (Svk) Cannondale Pro Cycling
2014 John Degenkolb (Ger) Team Giant-Shimano
2013 Peter Sagan (Svk) Cannondale Pro Cycling
2014 John Degenkolb (Ger) Team Giant-Shimano
2015 Luca Paolini (Ita) Team Katusha
2016 Peter Sagan (Svk) Tinkoff
2017 Greg van Avermaet (Bel) BMC
2018  Peter Sagan (Svk) Bora-Hansgrohe
2019 Alexander Kristoff (Nor) UAE
2020 Mads Pedersen (DEN) Trek-Segafredo
2022 Wout van Aert (BEL) Jumbo-Visma

Percurso

Ieper › Wevelgem (249 Km)



Esta é das clássicas que mais se adequa aos sprinters, no entanto, desde 2014 com a alteração do percurso a prova passou a ser menos controlável e se a meteorologia ajudar pode ser seletiva.
São 243 quilómetros, uma extensão de monumento, antes do muros e pavé há a apssagem por De Moeren, uma zona exposta ao vento que pode criar bordures no pelotão.
Mas o 'prato principal' começa por volta dos 150 quilómetros de prova e estende-se por 50 quilómetros. São 11 Hellingens no total, o último e mais complicado é o Kemmelberg a cerca de 34 quilómetros da meta. A sequência Baneberg e Kemmelberg (que tem tripla passagem) é a mais importante e aquela que pode fazer diferenças mais significativas no decorrer da prova. Destaque também para a passagem por 3 sectores (Plugstreets) de estradas não pavimentadas.
A prova terá de ser atacada longe da meta, acreditamos que será isso que vai acontecer, caso não aconteça a maioria dos sprinters podem sobreviver no grupo principal e mesmo que fiquem cortados se amenizarem perdas poderão ainda colar na frente, depende muito da representação das equipas que estarão no grupo dianteiro. O vento é sempre um fator a ter em conta na Flandres.

Helligen: 
150,5 Km: Scherpenberg (400m a 3,1%)
155,5 Km: Vidaigneberg (175m a 4,6%)
156,5 Km: Baneberg (370m a 6,1%)
161,5 Km: Monteberg (1.000m a 7,3%)
163,0 Km: Kemmelberg (3.000m a 4,0%)
193,0 Km: Monteberg (1.000m a 7,3%)
194,5 Km: Kemmelberg (3.000m a 4,0%)
202,0 Km: Scherpenberg (400m a 1,3%)
207,0 Km: Vidaigneberg (175m a 4,6%)
208,0 Km: Baneberg (370m a 6,1%)
213,0 Km: Kemmelberg (2.500m a 4,4%)


Startlist 


Condições meteorológicas

Dia solarengo, temperatura amena e o vento vai soprar fraco.

Favoritos

Sprint massivo ou grupo seletivo?
É uma das clássicas mais complicadas de prever, o Kemmelberg está a 36 Km da meta e isso faz com que as equipas dos sprinters tenham terreno para conseguir recuperar o tempo perdido na subida. Dependerá muito do grupo que se irá formar e como irão se entender.

Jumbo-Visma
Está alguns patamares acima do resto: Laporte, Benoot, Teunissen e van Aert formam um quarteto formidável e que pode rebentar com a corrida no Kemmelberg.
As abelhas devem lançar o caos ainda longe da meta e eliminar a maioria dos sprinters, para manter as diferenças na parte final deverão ter 3 ou 4 ciclistas no grupo da frente. Van Aert e Laporte são ciclistas que depois podem finalizar esse trabalho, principalmente a besta belga.

Quick-Step
Apostam em Jakobsen ou tentam seguir as abelhas e por exemplo confiar em Senechal e Asgreen? Temos sérias dúvidas que Jakobsen não perca tempo no Kemmelberg e depois tenha capacidade para recuperar. Provavelmente a melhor estratégia será hibrida, colocar elementos no grupo da Jumbo e trabalhar atrás de forma a recolocar Jakobsen na luta, caso o neerlandês esteja com pernas.

Alpecin-Fenix
Tim Merlier está em boa forma, gosta de pavé e não é um tosco completo nestas subidas. O mesmo se pode dizer de Jasper Philipsen, que também está em forma. Resta saber se conseguem mitigar as perdas no Kemmelberg.
A equipa belga tem estas duas opções, nem todos se podem gabar disso.

Trek-Segafredo
Desiludiram na E3, com Jasper Stuyven e Mads Pedersen a equipa americana tem obrigação de ser mais protagonista.
Mads Pedersen num sprint é perigoso, principalmente depois de 250 Km e Jasper Stuyven é um ciclista ofensivo, mas na E3 depois de conseguir o mais complicado, que foi entrar no grupo certo, foi descarregado no Oude Kwaremont.

Kung-Mohoric-Turgis-Van Baarle-Narvaez
Estes cinco ciclistas gostam de mexer nas corridas e podem torná-la muito caótica. Destes destaque para o esloveno que depois da Milão-São Remo impressionou na E3.
Mas para ganhar, ou chegam isolados ou num grupo muito restrito e sem velocistas.

Outros: Démare, Girmay, Kristoff, Sagan, De Lie, Trentin

★ van Aert
 Laporte, Pedersen
 Senechal, Asgreen, Merlier
 Philipsen, Kung, Mohoric
★ Van Baarle, Turgis, Narvaez, Démare, Girmay

A nossa aposta: Wout Van Aert
Joker: Biniam Girmay

Seguir em directo:  @GentWevelgem#GWE#GentWevelgem
TV: Eurosport 1 (13:15, Lisboa)



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