Tour of the Alps (2.Pro) - Antevisão
O Tour of the Alps foi criado em 1962 e até 2016, designava-se por Giro del
Trentino, sendo uma das mais importantes provas do calendário italiano. Em
2021 comemora a 45ª edição e tem sido dominada pelos italianos, com Damiano
Cunego é o recordista com 3 triunfos.
A prova disputa-se no norte de Itália, nas regiões do Tirol, Südtirol e
Trentino e também faz incursões pela Áustria. Isso significa muito montanha e
paisagens deslumbrantes no menu de cada etapa.
Esta é a antecâmara do Giro d'Itália e alguns dos candidatos a vencer a maglia rosa estarão presentes.
Esta é a antecâmara do Giro d'Itália e alguns dos candidatos a vencer a maglia rosa estarão presentes.
História
últimos 10 vencedores
2010 Alexandre Vinokourov (KAZ) Astana2011 Michele Scarponi (ITA) Lampre–ISD
2012 Domenico Pozzovivo (ITA) Colnago–CSF Bardiani
2013 Vincenzo Nibali (ITA) Astana
2014 Cadel Evans (AUS) BMC Racing Team
2015 Richie Porte (AUS) Team Sky
2016 Mikel Landa (ESP) Team Sky
2017 Geraint Thomas (GBR) Team Sky
2018 Thibaut Pinot (FRA) Groupama-FDJ
2019 Pavel Sivakov (RUS) Team Sky
Dia para ciclistas versáteis e ofensivos. Poderá ser também um dia com
final em pelotão contacto.
Final em alto, mas é a dureza das 2 subidas anteriores que fará
estragos. Dia para os homens da geral e para diferenças robustas entre
eles.
Eurosport 2 (13:00, Lisboa)
Edição 2019
Percurso
19/04 Etapa 1 : Brixen - Innsbruck (140.6 Km)
20/04 Etapa 2 : Innsbruck - Feichten im Kmaunertal (121.5 Km)
21/04 Etapa 3 : Imst - Naturns (162 Km)
22/04 Etapa 4 : Naturns - Pieve di Bono (168.6 Km)
23/04 Etapa 5 : Valle del Chiese/Idroland - Riva del Garda (120.9
Km)
Percurso duro, como é tradição e seria de esperar ou não estivéssemos no
coração dos Alpes, ideal para os levezinhos do pelotão. No papel a 1ª
etapa é a mais suave de todas, mas mesmo assim está longe de ser
plana.
As outras etapas são todas duras, mas a única que termina em alto é a 2ª com chegada a Kmaunertal.
As outras etapas são todas duras, mas a única que termina em alto é a 2ª com chegada a Kmaunertal.
Perfis
19/04 Etapa 1 : Brixen - Innsbruck (140.6 Km)
20/04 Etapa 2 : Innsbruck - Feichten im Kmaunertal (121.5
Km)
Dia de montanha, mas as principais dificuldades estão todas colocadas
longe da meta o que abre uma série de possibilidades, desde final em
pelotão semi-compacto até ao sucesso de uma fuga.
22/04 Etapa 4 : Naturns - Pieve di Bono (168.6 Km)
Etapa muito dura, com 3 subidas longas e desgastantes, a última das
quais está colocada a 6 Km da meta e são 8 Km a 8%.
23/04 Etapa 5 : Valle del Chiese/Idroland - Riva del Garda
(120.9 Km)
A última só conta com 120 Km, mas no menu estão 5 subidas, a última das
quais está a 11 Km da meta em Riva del Garda. O desenrolar desta etapa
dependerá de como estará a geral, se ainda estiver aberta, então poderemos
ver fogo de artificio.
Startlist
Favoritos
Ineos
Elenco de luxo com Sivakov e Martinez como líderes e o colombiano Ivan
Sosa como 3ª espada. Em principio terão vantagem numérica nas etapas de
montanha e isso será essencial para o sucesso dos britânicos.
Simon Yates
Um dos ciclistas mais enigmáticos do pelotão, num dia é capaz de descarregar
até Jesus Cristo e no dia seguinte simplesmente fica para trás a 40 Km da
meta. O percurso desta prova assenta-lhe muito bem, em teoria é o maior
favorito, mas a sua falta de consistência não gera muita confiança.
Aleksandr Vlasov
Uma das revelações de 2020, que este ano ainda não confirmou. Não tem
andado mal, foi 2º no Paris-Nice, mas ainda não ao nível do ano
transato.
Tem aqui terreno para fazer diferença para os rivais.
Hugh Carthy
Realizou uma Itzulia de bom nível, espera-se que aqui esteja ainda
melhor. É a aposta da EF para a geral, a equipa ainda conta com Ruben
Guerreiro que certamente tentará a sua sorte numa das etapas.
Pello Bilbao
Foi 6º na Itzulia, está em forma, é um ciclista regular e que ao longo
dos anos foi-se tornando melhor na alta montanha. É candidato ao
pódio.
Thibaut Pinot
As dúvidas em relação a Pinot são as mesmas dos últimos 2 anos, será que
fisicamente está apto? É uma completa incógnita, até porque ainda existem
dúvidas se ele irá ao Giro.
Dan Martin
Surpreendentemente o irlandês este ano não irá estar na Fleche Wallone
para estar aqui. Não há contrarrelógio, logo aí torna as coisas mais
auspiciosas para ele e faz dele um ciclista perigoso para a geral.
Nairo Quintana
Começou o ano a recuperar das operações aos joelhos. Não tem andado mal, mas
também não tem sido brilhante e tal como Dan Martin beneficia da ausência de
contrarrelógio.
Romain Bardet
Tem passado despercebido mas não tem andado mal, foi 8º no Tirreno-Adriático
por exemplo. Veremos se a sua atitude aqui será mais ofensiva, a DSM também
tem Jai Hindley na equipa.
Matteo Fabbro
Foi 5º no Tirreno-Adriático e chega aqui como líder da Bora-Hansgrohe.
Grossschartner está na equipa, mas começou o ano muito mal e não dá muitas
garantias, no entanto caso esteja melhor, tem algumas etapas que lhe
assentam bem.
⭐⭐⭐⭐⭐ S. Yates
⭐⭐⭐⭐ Sivakov, Martinez
⭐⭐⭐ Vlasov, Bilbao, Carthy
⭐⭐ Pinot, D. Martin, Quintana
⭐ Fabbro, Bardet, Sosa
A nossa aposta: Simon Yates
Joker: Matteo Fabbro
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