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Paris-Nice (2.WT) - Antevisão


Hoje começa a 80ª edição da 'corrida do Sol', uma das provas por etapas mais importante do calendário após as grandes voltas.
A prova realizou-se pela primeira vez em 1933 e foi vencida por Alfons Schepers da Bélgica.O Paris-Nice é muitas vezes referenciado como o 'verdadeiro' inicio da temporada de ciclismo, no entanto, nos últimos anos com a introdução de novas provas, cada vez menos se faz essa referência.
O ciclista com mais sucesso no Paris-Nice é o Irlandês Sean Kelly que venceu sete edições consecutivas, entre 1982-1988, um feito notável. A lista de vencedores é de autêntico luxo, sendo uma das provas com maior prestigio a seguir às Grandes Voltas. Além do já referenciado Sean Kelly, Jacques Anquetil, Eddy Merckx, Joop Zoetemelk, Raymond Poulidor, Miguel Indurain, Tony Rominger, Laurent Jalabert  e Alberto Contador.

História

últimos 10 vencedores
2011 Tony Martin (GER) HTC–Highroad
2012 Bradley Wiggins (GBR) Team Sky
2013 Richie Porte (AUS) Team Sky
2014 Carlos Betancur (COL) Ag2r–La Mondiale
2015 Richie Porte (AUS) Team Sky
2016 Geraint Thomas (GBR) Team Sky
2017 Sérgio Henao (COL) Team Sky
2018 Marc Soler (ESP) Movistar
2019 Egan Bernal (COL) Team Sky
2020 Maximilian Schachmann (GER) Bora-Hansgrohe

Edição 2020

Percurso



 07/03 Etapa 1   Saint-Cyr-L’École - Saint-Cyr-L’École (166 Km)
 08/03 Etapa 2   Oinville-sur-Montcient - Amilly (188 Km)
 09/03 Etapa 3 (ITT)   Gien - Gien (14,4 Km)
 10/03 Etapa 4   Chalon-sur-Saône - Chiroubles (188 Km)
 11/03 Etapa 5   Vienne - Bollène (203 Km)
 12/03 Etapa 6   Brignoles - Biot (202,5 Km)
 13/03 Etapa 7   Nice - Valdeblore La Colmiane (166,5 Km)
 14/03 Etapa 8   Nice - Nice (110,5 Km)

Percurso variado, mas com menos montanha do que em outras edições. As duas primeiras etapas são para sprinters, apesar da etapa inaugural ter um terreno ondulado.
Segue-se um contrarrelógio de 14,4 Km plano que será muito importante para a geral final. A etapa que mais diferença deverá fazer será a 7ª com final em alta montanha. A prova fecha em Nice com a já tradicional etapa ao redor da cidade, que costuma dar bons espetáculos.
Um fator que pode influenciar decisivamente, principalmente nos primeiros dias é o vento.

Perfis

 07/03 Etapa 1   Saint-Cyr-L’École - Saint-Cyr-L’École (166 Km)

Etapa que se desenrola em torno de Saint-Cyr-l'Ecole, bastante acidentada que pode apanhar desprevenidos os velocistas. Acima de tudo, como no ano passado, o vento pode causar danos e criar ruturas no pelotão.

 08/03 Etapa 2   Oinville-sur-Montcient - Amilly (188 Km)

Dia para sprinters, apenas o vento poderá tornar as coisas picantes.

 09/03 Etapa 3 (ITT)   Gien - Gien (14,4 Km)


14,4 Km planos ideais para especialistas do contrarrelógio. Entre os homens da geral, Roglic e Porte devem ter vantagem sobre os restantes.

 10/03 Etapa 4   Chalon-sur-Saône - Chiroubles (188 Km)

Terreno extremamente acidentado com 3500 metros de subida acumulada, conta no menu com 6 subidas 2ª de categoria e chegada numa de 1ª categoria. Subida final irregular com 7,3 Km de extensão a a 6%. 



 11/03 Etapa 5   Vienne - Bollène (203 Km)

Dia para os velocistas.

 12/03 Etapa 6   Brignoles - Biot (202,5 Km)


A etapa mais longa desta edição (202,5 Km) com destaque para o Col du Ferrier, que está situado bem a meio da etapa e apesar de ser uma subida seletiva, por estar tão longe irá dar a oportunidade que muita gente reentre. A 15 Km da meta está uma pequena colina onde está colocado um sprint intermédio.
Este é um dia para puncheurs e ciclistas ofensivos. 

13/03 Etapa 7   Nice - Valdeblore La Colmiane (166,5 Km)

Dia mais importante para a geral individual, com final em alto. São 4 contagens de montanha, 2 de 1ª e de 2ª categoria.
Mas será a última montanha que definirá as diferenças, os trepadores irão procurar recuperar o tempo perdido anteriormente, a subida é longa com mais de 16 Km de extensão e muito constante.



 14/03 Etapa 8   Nice - Nice (110,5 Km)


Última etapa desta edição, 110 Km com partida e chegada em Nice. Dia duro e que habitualmente produz um espetáculo sensacional, com diversas subidas no menu que farão a seleção.
 
Startlist

Aqui

Favoritos

Sprinters

Sam Bennett em teoria deveria dominar os sprints nesta edição, está em grande forma e conta com um comboio de respeito.

Arnaud Démare é aquele que deveria fazer frente a Bennett, mas o seu inicio de temporada não foi o melhor. A Groupama também tem Gaudu para a geral por isso a equipa vai estar dividida.

Giacomo Nizzolo já ganhou este ano, a 1ª etapa é muito ao seu jeito, no entanto não conta com grande apoio.

Pascal Ackermann não parece o velocista que apareceu em 2019, começou o ano muito longe do melhor nível. No entanto, possui um dos sprints mais potentes do pelotão e nunca se deve subestimar a besta germânica.

Mads Pedersen chegada acabadinho de vencer a KBK e é cada vez mais um sprinter puro, mas será ele capaz de bater esta concorrência?

Cees Bol depende muito do seu comboio e a equipa apresenta-se nesta corrida com uma equipa muito focada na geral (Benoot e Hindley) mas também com bons lançadores.

Christophe Laporte começou o ano muito bem, mas perante esta concorrência terá vida complicada. A 1ª etapa é a mais adequada para ele.

Para fechar, Jasper Philipsen que não deu sinais positivos em Le Samyn, onde esteve muito desligado da corrida.

⭐⭐⭐ Sam Bennett
⭐⭐ Arnaud Démare, Giacomo Nizzolo
⭐ Pascal Ackermann, Mads Pedersen, Cees Bol, Jasper Philipsen, Christophe Laporte

Geral

Jumbo-Visma, o cartel é de luxo mas as abelhas destacam-se. Roglic estreia-se na temporada e terá ao seu lado Kruijswijk, G. Bennett, Oomen e Tony Martin. O esloveno tem de ser considerado o candidato nr. 1, com o contrarrelógio e com um apoio deste nível.

Ineos também apresenta-se forte, com Tao Hart e Richie Porte. O australiano regressa à Ineos, a grande dúvida é saber se consegue sobreviver no vento. Tao Hart já tem competição nas pernas e poderá estar entre os melhores. Rohan Dennis pode ser um elemento importante para os britânicos.

Vlasov começou o ano menos exuberante, mas vai ganhando forma como mostrou em França. É um ciclista ainda irregular, tanto pode seguir os melhores, como no dia a seguir ficar apeado a 10 Km da meta.

Schachmann, vencedor da edição do ano passado, onde beneficiou da prova terminar um dia antes do que era previsto. O percurso não é extremamente duro e por isso poderá estar entre os 10 primeiros, no contrarrelógio irá se defender bem.

Gaudu, este ano é fundamental para a afirmação do prodígio francês. E começou o ano muito bem e poderá dar continuidade aqui. É um ciclista capaz de andar com os melhores na montanha, mas falha muito no contrarrelógio e ainda não é regular.

DSM tem Benoot e Hindley para a geral. O belga já tem competição nas pernas e tal como Schachmann pode fazer um bom resultado já que o percurso não é demasiado duro. Hindley é uma incógnita a sua condição.

G. Martin, o filósofo tem-se fixado como uma das principais figuras francesas, sobretudo na montanha. O contrarrelógio irá penalizá-lo.

Bahrain-Victorious conta com Jack Haig e Dylan Teuns como homens para a geral. O percurso favorece mais o australiano, a penúltima etapa deverá ser demasiado dura para Teuns.

⭐⭐⭐⭐⭐ Roglic
⭐⭐⭐⭐ Gaudu, Hart
⭐⭐⭐ Vlasov, Schachmann
⭐⭐ Benoot, G. Martin
⭐ Haig, Kruijswijk, Porte

A nossa aposta: Primoz Roglic
Joker: Guillaume Martin


Seguir em direto: @ParisNice, #ParisNice
Eurosport 1 (consultar programação do canal)



1 comentário:

  1. Parabéns pelo excelente trabalho neste Blogue na promoção do ciclismo!
    Convidamos a visitar a página https://bikefantasy.com/ onde um grupo de entusiasta desta modalidade criou uma fantasy de ciclismo diferente das já existentes!
    Esperamos por vocês já no Tirreno Adriatico

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