Guia Volta à França 2018 - Percurso
A
maior e mais prestigiante prova de ciclismo e um dos maiores eventos
desportivos começa no próximo dia 7 de julho, sábado. A partida será
dada no Pays-Loire, uma região no oeste da França e 22 dias depois chegará a Paris, na
tradicional e emblemática chegada aos Campos Elísios.
No
total os corredores farão 3551 quilómetros, divididos por 21 etapas em
que percorrerão diversas regiões de França. Aqui fica os pontos
mais importantes da edição deste ano:
- Disputa-se de 7 a 29 de julho.
- 3351 Km ao longo de 21 etapas.
- 159,6 Km é a média de cada etapa.
- 2 contra-relógios (1 individual + 1 coletivo), 8 etapas completamente planas, 5 etapas de média montanha ou transição, 6 etapas de alta montanha com 3 finais em alto (La Rosière, Alpe d’Huez, Saint-Lary-Soulan col du Portet):
1-9
10-15
16-21
10-15
16-21
- No total contará com 66,5 Km de contrarrelógios, divididos por: 31 Km individual e 35,5 Km de coletivo.
- 2 dias de descanso (16 e 23 de julho).
- A 9ª etapa, é para os homens do pavé.
O percurso
A
Volta à França este ano tem um percurso que pode ser dividido em duas partes. As primeiras 9 etapas serão no noroeste e norte do país e as restantes (tirando a última em Paris) são no sudeste e sul da França.
A partida é na bela região de Pays Loire, região marca pelos belos Chateaux. Ao longo destas primeiras etapas, o percurso sobe paulatinamente para norte em direção a Roubaix, o ponto mais a norte do percurso deste ano.
Das nove etapas, existem quatro etapas que se destacam. A 3ª é a primeira que fará diferenças importantes, um contrarrelógio coletivo em Cholet. Já na Bretanha, a 5ª etapa que liga Lorient e Quimper, promete movimentações, mas não nos homens da geral. A 6ª etapa é ideal para os puncheurs, com final no Mur de Bretanha. A última etapa desta primeira parte do Tour, termina em Roubaix num dia com muito empedrado no menu.
De Roubaix, o Tour muda-se para a região dos Alpes. Annecy é o ponto de partida da 2ª parte do Tour e começa logo bem, com três etapas de montanha nos Alpes com finais em Grand Bornand, Rosière e para finalizar em beleza, Alpe d'Huez. São três dias muito duros com passagens por algumas das subidas históricas como: Col de la Madeleine, Croix de Fer e Colombière.
Da 13ª até à 15ª etapas, temos dias de transição, sendo que a mais acessível é a primeira deste
conjunto, todas as outras, são etapas ideais para fugas.
A chegada a Bagnéres-de-luchon marca a entrada nos Pirinéus. A chegada a Pau é o dia mais tranquilo e que até pode proporcionar uma chegada em pelotão compacto. Os restantes (16ª, 17ª e 19ª) dias são muito duros, com passagem por topos lendários como: Tourmalet, Col d'Aspin, Aubisque e Peyresourde. Mas as grandes novidades estão na 17ª etapa com a extensão da etapa a ser a mais curta das últimas décadas, apenas 65 quilómetros e a partida será realizada 'grelha', ao estilo dos desportos motorizados.
Depois dos Pirinéus, temos a tradicional viagem para Paris para o dia de consagração para alguns, enquanto para outros é o concretizar de um objetivo: terminar o Tour.
A partida é na bela região de Pays Loire, região marca pelos belos Chateaux. Ao longo destas primeiras etapas, o percurso sobe paulatinamente para norte em direção a Roubaix, o ponto mais a norte do percurso deste ano.
Das nove etapas, existem quatro etapas que se destacam. A 3ª é a primeira que fará diferenças importantes, um contrarrelógio coletivo em Cholet. Já na Bretanha, a 5ª etapa que liga Lorient e Quimper, promete movimentações, mas não nos homens da geral. A 6ª etapa é ideal para os puncheurs, com final no Mur de Bretanha. A última etapa desta primeira parte do Tour, termina em Roubaix num dia com muito empedrado no menu.
De Roubaix, o Tour muda-se para a região dos Alpes. Annecy é o ponto de partida da 2ª parte do Tour e começa logo bem, com três etapas de montanha nos Alpes com finais em Grand Bornand, Rosière e para finalizar em beleza, Alpe d'Huez. São três dias muito duros com passagens por algumas das subidas históricas como: Col de la Madeleine, Croix de Fer e Colombière.
Da 13ª até à 15ª etapas, temos dias de transição, sendo que a mais acessível é a primeira deste
conjunto, todas as outras, são etapas ideais para fugas.
A chegada a Bagnéres-de-luchon marca a entrada nos Pirinéus. A chegada a Pau é o dia mais tranquilo e que até pode proporcionar uma chegada em pelotão compacto. Os restantes (16ª, 17ª e 19ª) dias são muito duros, com passagem por topos lendários como: Tourmalet, Col d'Aspin, Aubisque e Peyresourde. Mas as grandes novidades estão na 17ª etapa com a extensão da etapa a ser a mais curta das últimas décadas, apenas 65 quilómetros e a partida será realizada 'grelha', ao estilo dos desportos motorizados.
Depois dos Pirinéus, temos a tradicional viagem para Paris para o dia de consagração para alguns, enquanto para outros é o concretizar de um objetivo: terminar o Tour.
Subidas categorizadas (2ª, 1ª e HC)
Nota: na imagem não estão as contagens de 3ª e 4ª categoria.
Perfis
7/7 Etapa 1 - Noirmoutier-en-l'Île › Fontenay-le-Comte (189 Km)
8/7 Etapa 2 - Mouilleron-Saint-Germain › La Roche-sur-Yon (183 Km)
9/7 Etapa 3 (CRE) - Cholet › Cholet (35 Km)
10/7 Etapa 4 - La Baule › Sarzeau (192 Km)
11/7 Etapa 5 - Lorient › Quimper (203 Km)
12/7 Etapa 6 - Brest › Mûr de Bretagne Guerlédan (181 Km)
13/7 Etapa 7 - Fougères › Chartres (231 Km)
14/7 Etapa 8 - Dreux › Amiens Métropole (181 Km)
15/7 Etapa 9 - Arras Citadelle › Roubaix (154 Km)
16/7 Dia de descanso
17/7 Etapa 10 - Annecy › Le Grand-Bornand (159 Km)
18/7 Etapa 11 - Albertville › La Rosière Espace San Bernardo (108 Km)
19/7 Etapa 12 - Bourg-Saint-Maurice Les Arcs › Alpe d'Huez (175 Km)
20/7 Etapa 13 - Bourg d'Oisans › Valence (169 Km)
21/7 Etapa 14 - Saint-Paul-Trois-Châteaux › Mende (187 Km)
22/7 Etapa 15 - Millau › Carcassonne (181 Km)
23/7 Dia de descanso
24/7 Etapa 16 - Carcassonne › Bagnères-de-Luchon (218 Km)
25/7 Etapa 17 - Bagnères-de-Luchon › Saint-Lary-Soulan (65 Km)
26/7 Etapa 18 - Trie-sur-Baïse › Pau (172 Km)
27/7 Etapa 19 - Lourdes › Laruns (200 Km)
28/7 Etapa 20 (CRI) - Saint-Pée-sur-Nivelle › Espelette (31 Km)
29/7 Etapa 21 - Houilles › Paris Champs-Élysées (115 Km)
Quais são as etapas-chave?
- Etapa 3: São 35,5 quilómetros de contrarrelógio coletivo em terreno pouco montanhoso. As diferenças podem ser consideráveis, em principio Froome, Dumoulin e Porte têm as melhores equipas na disciplina e deverão ganhar tempo sobre os restantes candidatos da geral.
- Etapa 9: Chegada a Roubaix tem de ter pavé no percurso. São cerca de 22 quilómetros de empedrado que podem fazer mossa em muito boa gente. As diferenças pode ser gigantescas, principalmente se a chuva marcar presença.
- Etapa 11: É a etapa mais curta do trio nos Alpes, nem aos 110 quilómetros chega. Mas é um dia muito duro, com quatro contagem de montanha, duas delas HC com final em La Rosière, numa subida de 1ª categoria.
- Etapa 12: A terceira etapa nos Alpes e a mais dura de todas. Também tem quatro contagens de montanha, três de categoria máxima e os Lacets de Montvernier de 2ª. O final não podia ser mais icónico, Alpe d'Huez.
- Etapa 17: Etapa em linha mais curta da Era moderna, são apenas 65 quilómetros de alta montanha. E a novidade não se fica por aí, a organização decidiu implementar uma "grelha de partida". Isto pode ser um fiasco tremendo ou um dia épico de ciclismo, veremos o que acontece.
- Etapa 19: É a última oportunidade para os trepadores fazerem diferenças. São seis contagens de montanha, duas HC, uma de 1ª e outra de 2ª, as outras são de 4ª. A última subida é o Col d'Aubisque, o topo está a 20 quilómetros da meta.
- Etapa 20: Contrarrelógio individual de 31 quilómetros, longe de ser plano. Tem bastante sobe e desce, com destaque para o Col de Pinodieta, que é um autêntico muro de 900 metros a 10,2%.
- Etapa 10: Depois do dia de descanso, chegada a Grand Bornand, primeiro embate na montanha entre os favoritos. A novidade é a subida, Montée du Plateau des Glières, que tem alguns quilómetros de estrada em terra batida, além de ser muito dura, 6 quilómetros a 11,2%.
O que falta?
- Mais chegadas em alto. São apenas 3, num percurso mais duro que a edição do ano passado.
- Mais variedade de terreno, 8 etapas planas é um exagero.
Conclusões
- É um percurso que tem alguma montanha, mas poucas chegadas em alto.
- O percurso tem pavé, contrarrelógio, terra batida e montanha. Só falta o ribinoù.
- O contrarrelógio coletivo e o individual, beneficia quem é bom contrarrelogista e tem uma equipa forte na especialidade.
- A etapa do pavé pode eliminar candidatos à geral.
- Temos sérias dúvidas quanto às 'inovações' da 17ª etapa.
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