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Relatório 2017 - Quick-Step Floors


País - Bélgica
UCI WT  Ranking - 2º

Foi mais um ano recheado de vitórias, como é tradicional a equipa belga foi a mais vitoriosa do ano. Foram 56 vitórias no total, distribuídas por 15 ciclistas, o que demonstra que a Quick-Step Floors é das equipas mais equilibradas do pelotão mundial.

Principal Figura - Philippe Gilbert

Renasceu das cinzas e voltou ao seu melhor. Deixou a BMC para entrar na Quick-Step, depois de dois anos onde o belga esteve muito longe do seu melhor.
O objetivo eram as clássicas da primavera, onde seria mais uma carta a jogar pela equipa. No Paris-Nice, numa das primeiras etapas, o belga testou as pernas e demonstrou estar com vontade e pernas, para que as clássicas corressem bem.
Os 3 dias de Panne iriam ser a confirmação que o velho Gilbert estava de volta, venceu a primeira etapa e acabaria por conquistar a prova. Poucos dias depois, na Volta à Flandres protagonizou um dos grandes momentos de ciclismo dos últimos anos, ao vencer a prova depois de uma aventura em solitário de mais de 50 quilómetros. Duas semanas depois, voltava a vencer, desta vez a Amstel Gold Race, ao bater Kwiatkowski, num sprint a dois.
Ainda venceu uma etapa da Volta à Suiça, mas a temporada estava feita e o resto do ano foi em modo 'passeio'.

Desilusão - Ninguém


Principal resultado - Volta à Flandres

Antes do Muur a cerca de 100 quilómetros do final, a corrida ainda estava compacta. No Muur a Quick-Step decidiu movimentar-se, com Boonen e Gilbert em destaque.
Mas foi a pouco mais de 50 quilómetros da meta que a coisa se tornou épica, no Oude Kwaremont, Gilbert impôs a sua lei e foi isolado até ao final.

Outros resultados relevantes - 16 vitórias de etapas nas grandes voltas

A Quick-Step em 2017 foi a equipa que mais vitórias de etapas nas grandes voltas obteve, não que isso seja surpresa. O que espanta é o número, foram 16 vitórias de etapa, um número impressionante, mesmo para os parâmetros da Quick-Step.
No Giro, foram 5 vitórias (4x Gavíra+1x Jungels), no Tour também foram 5 (5x Kittel) e 6 na Vuelta (4x Trentin+1x Lampaert+1x Alaphilippe).

Melhor momento - Mais de 50 quilómetros em solitário de Gilbert na Volta à Flandres

É um daqueles momentos que marcam a modalidade. Foi verdadeiramente épico aquilo que Gilbert fez na Volta à Flandres deste ano.
O regresso em grande à melhor forma, de um dos melhores ciclistas da última década.

Pior momento - Desistência de Marcel Kittel na Volta à França

Kittel começou a 17ª etapa da Volta à França com a camisola verde. Cedo na etapa, o alemão viu-se envolvido numa queda, onde também esteve Steve Cummings e o líder da montanha, Warren Barguil.
Apesar de ter tentado seguir, Kittel acabaria por abandonar no topo do Croix de Fer, deixando a camisola verde de bandeja para Michael Matthews.

Revelação - Ninguém

Ainda não foi o ano que Enric Mas se revelou, embora já tenha mostrado coisas interessantes, destaque para o 2º lugar na Vuelta a Burgos.

Avaliação
 
Positivo
  • 16 vitórias em etapas das grandes voltas;
  • Equipa muito completa;
  • Gavíria e Kittel dominaram nos sprints;
  • O renascimento de Philippe Gilbert.
Negativo
  • Tom Boonen merecia uma despedida melhor;
  • Sem pódio na geral individual de uma grande volta.
Veredicto
 
Pode-se dizer que foi o melhor ano dos últimos cinco e o ranking só confirma. Apenas a Sky fez melhor do que a Quick-Step este ano e a diferença foi muito pequena.
A distribuição de pontos é bastante dispersa entre os diversos ciclistas. Daniel Martin é o que contribuiu mais de 16%. Os 6 ciclistas que mais contribuiram não ultrapassam o resto da equipa, o que prova a grande qualidade da equipa no seu todo.






Em relação ao número de vitórias, a grande diferença é nas obtidas no World Tour. Foram 30 vitórias, quando em 2016 tinham sido apenas 19. É o melhor registo dos últimos 5 anos.
Em termos de pódios, houve até uma pequena diminuição.




Em resumo foi um ano, com um número de vitórias idêntico, mas com a diferença que nas grandes voltas e no World Tour, foram em maior número, o que faz a diferença no ranking.
Foram em maior número as vitórias em provas de categoria mais elevada, principalmente nas grandes voltas, onde a equipa conseguiu 16 vitórias de etapas.

Futuro

Algumas saídas importantes. Matteo Trentin que realizou uma temporada muito interessante e é um dos que sai. Mas as maiores baixas, são a de Marcel Kittel que vai a caminho da Katusha e de Daniel Martin, que vai para a UAE.
David de la Cruz irá para a Sky, um ciclista  importante nas provas por etapas. Gianluca Brambilla vai a caminho da Trek-Segafredo.

Em termos de entradas, a equipa não tem muitas. A mais importante é a de Elia Viviani, que deixa Sky e reforça a equipa belga.

Em termos gerais, a equipa fica um pouco mais fraca. Principalmente com as saídas de Kittel, Dan Martin e Matteo Trentin. Mas jovens como Enric Mas, Remi Cavagna, Laurens De Plus ou Maximilian Schachmann, podem dar o salto competitivo e compensarem um pouco estas baixas.

Entradas:
Jhonatan Narvaez (Axeon Hagen Bermans)
Florian Sénéchal (Cofidis)
Elia Viviani (Team Sky)
Fabio Jakobsen (SEG Racing)
Michael Morkov (Katusha-Alpecin)
James Knox (Team Wiggins)
Alvaro Hodeg (Coldeportes - Claro)

Saídas:
Matteo Trentin (Orica-Scott)
Marcel Kittel (Katusha-Alpecin)
David de la Cruz (Team Sky)
Dan Martin (UAE Team Emirates)
Julien Vermote (Dimension Data)
Jack Bauer (Orica-Scott)
Gianluca Brambilla (Trek-Segafredo)
Martin Velits (Retirou-se)

Extensões: 
Bob Jungels, Julian Alaphilippe, Fernando Gaviria, Max Richeze, Philippe Gilbert, Pieter Serry, Iljo Keisse, Niki Terpstra, Fabio Sabatini, Tim Declercq, Dries Devenyns, Enric Mas, Zdenek Stybar, Davide Martinelli, Eros Capecchi



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