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Relatório 2017 - Team Sky

País - Grã-Bretanha
UCI WT  Ranking - 1º

A equipa britânica acabou em 1º lugar do ranking. Para isso contribuíram as vitórias na Volta à França, a Vuelta a Espanha e Milão-São Remo. Além disso a equipa acrescentou no rol de vitórias, o Paris-Nice, Strade Bianche, Clásica de San Sebastian, Bretagne Classic e Clássica de Hamburgo.
No entanto o ano acaba manchado pelo processo longo sobre o famoso 'pacote do Wiggins', que foi arquivado, mas deixou marcas. Já em dezembro apareceu o caso de Froome, que lançam cada vez mais dúvidas sobre os métodos da equipa britânica.

Principal Figura - Chris Froome

Venceu a Volta à França e a Vuelta no mesmo ano, é um feito extraordinário. Foi o ciclista que mais contribuiu para que a equipa tenha acabado o ano como número 1 do ranking.
Porém, no dia 17 de dezembro, a UCI revelou que Chris Froome acusou positivo na Vuelta, a vitória na Vuelta e a medalha de bronze no campeonato do mundo no contrarrelógio individual estão em risco.

Desilusão - Ian Stannard

Realizou uma temporada de clássicas de pavé bastante fraca. No seu terreno esteve longe de outros anos, onde chegou a ganhar a Omloop por duas vezes e fez pódio no Paris-Roubaix.
O melhor resultado foi um 14º lugar na Kuurne-Bruxelles-Kuurne.

Principal resultado - Volta à França

Apesar da Vuelta ser uma conquista muito importante e sobretudo simbólica, por significou a conquista da dobradinha. A Volta à França é a maior prova de ciclismo do mundo e será sempre a maior conquista para qualquer ciclista do ano, mesmo que a repita muitas vezes durante várias temporadas.

Outros resultados relevantes - Vuelta a Espanha, Milão-São Remo

A vitória da Vuelta foi o concretizar de um objetivo que durante anos, não foi conseguido por Froome e pela Sky, que era ganhar o Tour e a Vuelta no mesmo ano.
A vitória de Kwiatkowski na Milão-São Remo foi a segundo monumento conquistado pela equipa na sua história, depois de Poels ter ganho a Liège-Bastogne-Liège. Foi o primeiro do polaco.

Melhor momento - A dobradinha (Tour+Vuelta)

Quando Froome subiu ao pódio em Madrid, tinha acabado de conseguir algo histórica. Ganhar o Tour e a Vuelta no mesmo ano, desde a mudança da prova espanhola no calendário, ninguém o tinha conseguido.
Muito mais que uma proeza conseguida por um ciclista, foi sim, o trabalho da equipa que permitiu o sucesso.

Pior momento - O positivo de Chris Froome

Depois do imbróglio no caso de Bradley Wiggins, a equipa tentava recuperar a reputação e aparece o positivo de Froome na Vuelta.
Tanto a amostra 'A' como a 'B' revelaram o dobro da dose permitida de Salbutamol (um medicamento para a asma). O limite para Salbutamol é de 1000ng/ml, mas a amostra de Froome continha 2000 ng/ml.

Revelação - Gianni Moscon

Com 23 anos, foi 5º no Paris-Roubaix, venceu o contrarrelógio individual dos campeonatos de Itália e foi 3º no Giro da Lombardia. E não satisfeito ainda realizou um trabalho extraordinário na montanha no Tour e Vuelta em prol de Chris Froome. Pela amostra é capaz de disputar provas em qualquer terreno, um verdadeiro todo-terreno.
Mas, nem tudo foram rosas, o jovem italiano esteve envolvido em diversas polémicas, desde acusações de racismo (foi suspenso pela equipa), passando por ter sido desclassificado no mundial por se agarrar ao carro, até ser acusado de atirar Sebastien Reichenbach ao chão.

Avaliação
 
Positivo
  • A dobradinha de Chris Froome;
  • Trabalho coletivo em prol do líder;
  • A temporada de Michal Kwiatkowski;
Negativo
  • As clássicas do pavé;
  • A reputação manchada pelos casos de Wiggins e Froome;
Veredicto

Nos últimos 5 anos, só em 2014 a Sky falhou o pódio final no ranking World Tour. Desde 2012 que não ficavam em 1º lugar.
A principal razão foi a vitória no Tour e na Vuelta, que fez com que Froome contribuísse com 3452, cerca de 27% dos pontos da equipa. Michal Kwiatkowski foi o segundo ciclista que mais contribuiu, as vitórias na Milão-São Remo, Strade Bianche e Clásica de San Sebastian deram pontos preciosos. O vencedor do paris-Nice, Sérgio Henao, foi o 3º, com quase 10%.


O número de vitórias até foi menor, em relação a 2016. No entanto houve uma subida no número de vitórias no World Tour.
Em relação aos pódios, o número é praticamente idêntico ao de 2015 e 2016.




A dobradinha Tour+ Vuelta, torna a temporada da equipa britânica num sucesso e se adicionarmos um dos monumentos, Milão-São Remo, então faz com que seja um ano memorável.
No entanto, o positivo de Froome acaba por manchar a reputação do ciclista e da equipa, que desde da sua criação teve uma politica de tolerância zero em relação ao doping. Juntando a isso, o caso de Wiggins, a equipa tem sobre si uma nuvem negra.

Futuro

Em termos de saídas, há duas que se destacam, Mikel Landa e Mikel Nieve. No sprint, Elia Viviani decidiu não continuar mais na equipa britânica, porque quer mais apoio e Danny Van Poppel também abandona a equipa. Ian Boswel e Peter Kennaugh também decidiram ir à procura de novos desafios.

Em relação a entradas, são muitas e de grande qualidade. Castroviejo e David de la Cruz reforçam a equipa para as provas por etapas, o primeiro é um grande especialista de contrarrelógio.
Mas a aposta mais forte é na juventude, foram buscar alguns dos melhores talentos sub-23. Egan Bernal, Pavel Sivakov, Chris Lawless e o sprinter norueguês Kristoffer Halvorsen, são apostas seguras para o longo prazo.
Para o pavé, foram buscar Dylan van Baarle, uma das revelações na última campanha.

As perdas dos dois Mikel, é um duro golpe para o terreno montanhoso. Para o imediato, David de la Cruz deve ser um dos substitutos, Castroviejo não é um ciclista tão forte na montanha. Mas o que se destaca é a aposta na juventude.

Entradas:
Jonathan Castroviejo (Movistar)
David de la Cruz (QuickStep-Floors)
Egan Bernal (Androni Giocattoli)
Pavel Sivakov (BMC Development Team)
Kristoffer Halvorsen (Team Joker Icopal)
Chris Lawless (Axeon Hagens Berman) 
Dylan van Baarle (Cannondale-Drapac) 
Leonardo Basso (Neo-Pro)

Saídas:
Peter Kennaugh (Bora-Hansgrohe)
Mikel Nieve (Orica-Scott)
Ian Boswell (Katusha-Alpecin)
Mikel Landa (Movistar)
Elia Viviani (Quick-Step Floors)
Danny van Poppel (Team LottoNL-Jumbo)


Extensões: 
Chris Froome, Geraint Thomas, Ian Stannard, Michal Kwiatkowski, Christian Knees, Ian Stannard, Michal Golas, Beñat Intxausti, Gianni Moscon, Philip Deignan, Vasil Kiryienka, David López, Sebastián Henao


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