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Relatório 2017 - Ag2r La Mondiale

País - França
UCI WT  Ranking -9º

A equipa francesa em termos globais fez um ano mais positivo, em relação aos dois anteriores. Para isso contribuiu uma equipa mais equilibrada, com destaque para a temporada de bom nivel de Oliver Naesen, que acrescentou algo que não havia à equipa: alguém capaz de lutar pelos lugares cimeiros nas clássicas de pavé.

Principal Figura - Romain Bardet

Focou-se totalmente na Volta à França, depois de ter ficado no 2º lugar em 2016, o objetivo passava por lutar pelo 1º. A verdade é que houve uma altura que parecia que o podia fazer, venceu a 12ª etapa de form, mas com o decorrer dos dias, o desgaste foi tomando conta do francês, que acabou o Tour bastante mal. Segurou o pódio por 1 segundo. 
Bardet acaba por não ter grandes resultados além da Volta à França, o segundo resultado mais relevante foi o 6º lugar na Liège-Bastogne-Liège.

Desilusão - Mathias Frank

Foi contratado depois do final da IAM, de onde também chegou, Oliver Naesen. No entanto, o suiço ao contrário do belga, esteve longe das expectativas, realizando um ano abaixo das expectativas para um ciclista que já fez top-10 na Volta à França.

Principais resultados - 3º lugar na Volta à França

Foi sem dúvida o grande resultado da equipa durante 2017. Era também o principal objetivo da temporada e para isso Ag2r La Mondiale levou uma equipa de grande qualidade para a montanha, que fez uma excelente prova.
No entanto, acaba também por ser um resultado um pouco decepcionante, já que depois do 2º lugar de Bardet em 2016, a expectativa era que o ciclista francês conseguisse fazer igual ou melhor.

Outros resultados relevantes - 12ª etapa da Volta à França e a prova em linha do campeonato belga

A equipa não obteve um número de vitórias elevados. Mas das que conseguiu, destaque para a etapa que ganhou Romain Bardet no Tour, num dia em que bateu toda a concorrência numa chegada complicada e que colocou-o bem perto da amarela.
Dos campeonatos nacionais, o belga é o mais simbólico e emblemático. Envergar a camisola de campeão belga, é uma das maiores honras que um ciclista belga pode ter. Oliver Naesen confirmou a excelente temporada ao dominar a prova em linha e a tornar-se no dono da tão desejada camisola vermelha, amarela e preta.

Melhor momento - 12ª etapa da Volta à França

Foi o grande momento do ano da equipa e deu a sensação que Bardet seria um sério candidato a ganhar a Volta à França. Com o decorrer da prova, ficou claro que o nível apresentado por Bardet na 12ª etapa, não se repetiria.

Pior momento - Queda de Oliver Naesen na Volta à Flandres

Este foi um dos momentos do ano, pela negativa. Philippe Gilbert estava na frente isolado e os últimos quilómetros prometiam ser emocionantes, com três perseguidores, Peter Sagan, Greg Van Avermaet e Oliver Naesen.
No Oude Kwaremont, os três perseguidores iam junto às barreiras e o azar bateu à porta. Um casaco que estava pousado nas proteções enrolou-se no guiador da bicicleta de Sagan, fazendo-o cair a ele e a Naesen e Van Avermaet.



Revelação - Ninguém

Avaliação
 
Positivo
  • Oliver Naesen;
  • Pierre Latour arrasou a concorrência no contrarrelógio dos campeonatos de França;
  • A equipa esteve forte no Tour.
Negativo
  • A incapacidade de Romain Bardet dar o salto competitivo, para lutar pela vitória na Volta à França;
  • Stijn Vandenbergh e Mathias Frank;
  • Ausência de um sprinter que garanta vitórias de forma consistente.
Veredicto

A equipa melhorou o desempenho na sua globalidade. Destaque naturalmente para o pódio de Bardet no Tour, mas também para o 6º lugar de Domenico Pozzovivo no Giro.
Mas onde a equipa se reforçou significativamente foi com a entrada de Oliver Naesen, que tornou a Ag2r La Mondiale numa equipa relevante nas clássicas de pavé. A equipa em relação a anos anteriores foi mais homogénea e o resultado foi uma subida de quatro lugares em relação a 2016.



O número de vitórias subiu significativamente, de 8 para 17, mais do dobro. No entanto, o número de pódios desceu muito ligeiramente, de 49 para 47.Tal como em 2016, no World Tour a equipa apenas obteve duas vitórias.


A equipa reforçou-se com dois objetivos em mente. O primeiro, ter mais apoio para Romain Bardet no Tour e o segundo, foi ter uma boa equipa para as clássicas do pavé.
Globalmente foi um ano melhor do que os últimos dois e os números concordam com essa conclusão. No entanto, o principal objetivo, Romain Bardet vencer o Tour, não foi alcançado, sendo que também não se pode dizer que foi um fracasso total, já que o ciclista francês conseguiu fazer pódio.

Futuro

Poucas mexidas. A grande contratação é a de Tony Gallopin, que é um reforço de peso, dando à equipa mais possibilidades nas provas de etapas mais curtas e nas clássicas.
Clement Venturini obteve bons resultados em 2017 e é um reforço interessante. Sylvan Dillier, deixa a BMC e também é uma aquisição interessante, estes dois trazem versatilidade.
A grande saída é a de Domenico Pozzovivo, que irá para a Bahrain-Merida, isto quer dizer menos uma opção para a geral das grandes voltas.Um nome histórico da equipa retira-se, Christophe Riblon.

Entradas:
Benoit Cosnefroy (Neo-Pro)
Clément Venturini (Cofidis)
Tony Gallopin (Lotto Soudal)
Silvan Dillier (BMC Racing Team)
Aurélien Paret Peintre (Desde 1 de agosto, 2018)

Saídas: 
Christophe Riblon (Retirou-se)
Domenico Pozzovivo (Bahrain-Merida)
Sondre Holst Enger (Israel Cycling Academy)
Hugo Houle (Astana)

Extensões: Romain Bardet, Oliver Naesen, Pierre Latour, Ben Gastauer, Axel Domont, François Bidard, Alexis Vuillermoz, Mikaël Chérel, Gediminas Bagdonas, Nico Denz, Julien Duval






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