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Giro 2016 - Antevisão 4ª Etapa

Depois dos 3 primeiros dias na Holanda, a caravana desloca-se para o sul de Itália e para isso, terão um dia sem competição. 

Perfil 4ª Etapa
A etapa começa em Catanzaro, bem a sul do território italiano, ao fim de 35 Kms, a corrida tem o sprint intermédio em Marinella, chegam à costa do Mar de Tirreno e não mais a largam, sempre em direcção a Norte, com a excepção de umas pequenas incursões para as subidas no interior. O vento pode desempenhar um papel primordial no desenrolar da etapa, com a possibilidade dos ciclistas apanharem vento lateral, ser bem elevada.
Aos 85 Kms, aparece a primeira subida categorizada, Bonifati (6,6 Kms a 5,8%, GPM 3). A descida em direcção à costa, é bastante técnica e perigosa e logo a seguir o pelotão dirige-se para a segunda subida categorizada do dia em San Pietro (5,3 Kms a 6,8%, GPM 3). A descida novamente em direcção à costa é tácnica, depois serão 17 Kms planos até ao segundo sprint intermédio do dia em Scalea, situado a 25 Kms do final.
O final da etapa é complicado, com constante sobe e desce, convida a ataques que poderão tornar a corrida muito animada e selectiva. A grande dificuldade aparece a 9 Km da emta com um 'muro', Via del Fortino, 1.8 km a 7.7% de média, com um ponto a atingir os 18%. Os 3 últimos Kms são planos, ao longo da costa até Praia a Mare.

Parte final da Etapa

Perfil da subida de Bonifati

Perfil da subida de San Pietro

Cidade de partida: Catanzaro


Vista sobre a cidade velha de Catanzaro
Mais conhecida como "Cidade entre dois mares", Catanzaro é uma cidade repleta de história. 
No cimo de três colinas podemos ver a "cidade velha" na qual está evidenciada a passagem de diferentes culturas ao longo de séculos de história. 
Catanzaro era conhecida internacionalmente pela sua industria de seda, um dos símbolos da cidade e que ajudou a esta ficasse também conhecida como a cidade dos 3 V's - San Vitaliano (o patrono da cidade), veludo (por causa da indústria das sedas) e o vento que se faz sentir por ser uma zona costeira. 
Esta é uma cidade que agrada a quase todos, sejam os que preferem praia ou os que procuram as raízes da história.

Cidade de chegada: Praia a Mare


Uma bela vista da costa de Praia a Mare
Originalmente Praia a Mare era uma cidade de pescadores e agricultores. Nos dias que correm é um ponto turístico que recebe milhares de visitantes todos os anos. Com um centro histórico belíssimo repleto de obras arquitectónicas, lindas praias e a ilha de Dino. São paisagens de cortar a respiração.

Condições atmosféricas
Dia com muito Sol no sul de Itália, com temperaturas a rondarem os 26 e 25ºC. O vento soprará de sudoeste o que implica que na primeira parte do percurso até os corredores chegarem à costa do Mar Tirreno apanharão vento lateral e apartir daí até ao final, vento de costas. Apesar de tudo as rajadas de vento não serão fortes, entre os 10 e 20 Km/h.
Previsão meteorológica para a região de Praia a Mare
Favoritos
Esta é uma etapa muito imprevisível, que tanto pode dar uma chegada em pelotão compacto, como um grupo restrito chegar ou alguém isolado. Os últimos 20 Kms convidam a ataques, principalmente no 'muro' da Via del Fortino a pouco mais de 9 Kms.
Marcel Kittel está em grande forma e mostrou-o na Romandia, onde venceu uma etapa com um final com algumas dificuldades, relativamente parecido a esta. Não será de todo de espantar se ele conseguir chegar com os da frente, embora também possa resguardar-se para outros dias.
A nossa aposta vai para ciclistas de ataque, mas que finalizam bem, como por exemplo Diego Ulissi, Sonny Colbrelli e Matteo Trentin.

*** Diego Ulissi, Sonny Colbrelli, Matteo Trentin
** Kristian Sbaragli, Sacha Modolo, Grega Bole, Manuel Belletti, Moreno Moser
* Giacomo Nizzolo, Marcel Kittel, Caleb Ewan, Alejandro Valverde, Gianluca Brambilla, Enrico Battaglin,, Tim Wellens, Arnaud Démare

A nossa aposta: Diego Ulissi
Nas suas 4 participações venceu etapas em todas elas, com excepção em 2012. Na edição do ano passado venceu uma etapa, com características semelhantes. Em 2013 venceu duas etapas e em 2011, no seu ano de estreia, conquistou uma. É um excelente ciclista para este tipo de chegada, a sua explosão e capacidade finalizar faz dele, dos melhores no pelotão para este tipo de percursos.
Outsider: Marcel Kittel
É o nosso outsider, pela incógnita. Na Romandia conseguiu vencer uma etapa com um final relativamente parecido, aguentando-se nas rampas perto da meta e depois finalizando de forma perfeita. Se estiver disposto a tentar vencer a etapa e defender a sua maglia rosa, o alemão é bem capaz de conseguir chegar no grupo que discutirá a vitória. A sua equipa também tem alternativas caso o alemão queira se resguardar para outros dias, nomeadamente Matteo Trentin, Jungels e Brambilla.

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