Segurança reforçada em redor da equipa Sky
O fantasma do doping volta a pairar na mais emblemática corrida do Mundo, ainda que não existam razões concretas para que isso aconteça. Tirando o caso do positivo por cocaína do italiano Luca Paolini (Katusha), não têm existido notícias de controlos positivos no pelotão.
Ora, perante esta onda de contestação, a organização do Tour decidiu-se pelo reforço da segurança em redor da Sky, situação visível sobretudo antes das partidas e após as chegadas, com polícias junto do autocarro, bem como dos ciclistas, em especial de Froome.
Rastilho
A suspeição de doping à volta da Sky surgiu primeiro por Armstrong, depois por dois franceses, também eles ex-ciclistas: Laurent Jalabert e Cédric Vasseur. O norte-americano confessou o uso de doping e Jalabert foi investigado em 2013 também por suspeitas do mesmo no Tour de 1998. Ambos insinuaram o recurso a substâncias dopantes pela Sky. Armstrong, via Twitter, e o segundo como comentador na televisão francesa. Já Vasseur fez alusão ao doping mecânico. Ou seja, o antigo ciclista, que chegou a ser colega de Lance Armstrong na US Postal, questionou a falta de controlo às bicicletas.
Sereno
Chris Froome tem procurado gerir da melhor maneira a situação, não se deixando afetar. E ontem, questionado sobre as suspeitas de doping e numa alusão ao que aconteceu com Armstrong, foi taxativo: "As coisas mudaram. Isto não é o Velho Oeste de há 10/15 anos, não há razão para que essa suspeição continue."
Sobre o reforço policial, disse: "Não me compete a mim falar sobre a segurança. Mas se em todos os desportos, como o futebol e o ténis, por exemplo, há polícia, especialmente quando os fãs se aproximam, não é estranho vê-los aqui também."
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