Giro d'Italia 2025 - Antevisão da 12ª etapa

Com a planície da Emilia-Romagna como palco, a 12ª etapa do Giro d'Italia 2025 oferece um respiro para os trepadores, mas acende a chama da competição entre os homens rápidos do pelotão.

Modena - Viadana (Oglio-Po), 172Km

• Terreno: Plana
• Ganho de Elevação: ~1700 metros

A 12ª etapa começa com um terreno ondulado onde estão duas pequenas contagens de montanha (Baiso e Borsea) que não deverão causar grandes dificuldades aos sprinters, até por estarem localizadas bastante longe da meta. À medida que a etapa avança, o terreno torna-se cada vez mais plano, culminando num final ideal para um sprint compacto em Viadana. As equipas dos sprinters terão de trabalhar para controlar qualquer tentativa de fuga, especialmente na primeira parte mais ondulada da etapa.

Final em Viadana

Os quilómetros finais são em estradas largas e retas que favorecem a organização dos comboios das equipas de sprinters.

Segundo o livro de prova não há curvas significativas nos últimos 3 km, com apenas uma curva suave a cerca de 500 metros da meta. 

Condições meteorológicas

20-23ºC.

Probabilidade baixa de chuva.

Vento fraco mas com alguns períodos em que pode soprar moderado de sudoeste e oeste.

Dinâmica de corrida

Tentativas de Fuga

É provável que hajam várias tentativas de fuga logo após o início da etapa. Ciclistas de equipas menores ou aqueles que não têm um líder para a classificação geral ou para os sprints podem tentar a sua sorte para ganhar visibilidade.

Controlo do Pelotão

As equipas dos sprinters com certeza estarão atentas desde o início. O seu principal objetivo será controlar qualquer fuga para garantir que a etapa termine num sprint em pelotão massivo. Inicialmente, poderão permitir que uma fuga pequena ganhe alguma vantagem, mas mantendo-a sempre sob vigilância.

Sprints Intermédios 

Os dois sprints intermédios serão momentos importantes para a atribuição de pontos para a maglia ciclamino (camisola dos pontos). Os sprinters e os seus lançadores provavelmente lutarão por estes pontos, mesmo que estejam a poupar energias para o final da etapa. 

Estes sprints também podem animar a corrida dentro do pelotão.

Fuga

Não restam muitas oportunidades para os sprinters.

10%

Favoritos

Mads Pedersen

Líder da Ciclamino, desta vez não é maior candidato a ganhar porque a etapa é ideal para os sprinters puros. De qualquer forma não deixa de estar numa segunda linha de candidatos e se o sprint for caótico poderá aproveitar a sua capacidade de colocação.

Kaden Groves

Já venceu uma etapa e numa chegada destas é um forte candidato a repetir a dose. A Alpecin-Deceuninck é uma equipa focada neste tipo de chegadas.

Olav Kooij

Em teoria é o melhor sprinter em prova mas tem de provar na estrada e até agora não o tem feito. A Visma-LAB também tem de cometer menos erros nos lançamentos, Wout Van Aert é uma peça fundamental.

Sam Bennett

Apesar de não estar na sua melhor forma de outrora, Bennett continua a ter uma boa ponta de velocidade.

Milan Fretin

Uma das confirmações nesta temporada, um excelente sprinter que subiu o nível de forma considerável mas neste Giro ainda não esteve fino. Potente e bastante inteligente a movimentar-se no pelotão.

Matteo Moschetti

Tem muita velocidade mas precisa fazer um sprint limpo.

Casper van Uden

Já não tem pressão, venceu uma etapa mas como qualquer ciclista ambicioso quer mais e a sua equipa precisa de pontos, a luta pela manutenção está ao rubro.

Max Kanter

O homem da Astana para os sprints, ou seja tem a responsabilidade de acumular pontos UCI nestas chegadas.

Paul Magnier

Não é um puro sprinter (estilo Pedersen), mas tem uma excelente ponta de velocidade.

★★★ Kooij
★★ Groves, Pedersen
★ Bennett, Moschetti, Fretin, van Uden, Kanter, Magnier

A nossa aposta: Olav Kooij

Joker: Max Kanter

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