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Vuelta a Andalucia Ruta Ciclista Del Sol (2.Pro) - Antevisão

 

68ª edição da Ruta del Sol, uma das provas por etapas mais tradicionais e importantes do país vizinho. Alejandro Valverde é o recordista com cinco triunfos, o murciano não poderá estar presente devido ao Covid.  

História

últimos 10 vencedores
2012 Alejandro Valverde (ESP) Movistar Team
2013 Alejandro Valverde (ESP) Movistar Team
2014 Alejandro Valverde (ESP) Movistar Team
2015 Chris Froome (GBR) Team Sky
2016 Alejandro Valverde (Spa) Movistar Team
2017 Alejandro Valverde (Spa) Movistar Team
2018 Tim Wellens (Bel) Lotto Soudal
2019 Jakob Fuglsang (Den) Astana Pro Team
2020 Jakob Fuglsang (Den) Astana Pro Team
2021 Miguel Angel Lopez (Col) Movistar Team

Percurso

 16/02  Etapa 1 | Ubrique - Iznájar (200.7 Km)
 17/02  Etapa 2 | Archidona - Alcalá la Real (150.6 Km)
 18/02  Etapa 3 | Lucena - Otura (153.2 Km)
 19/02  Etapa 4 | Cúllar Vega - Baza (167.4 Km)
 20/02  Etapa 5 | Huesa - Chiclana de Segura (146.4 Km)

Não se pode dizer que haja etapas planas, o mais próximo disso são as 3ª e 4ª etapas. As restantes são muito onduladas e seletivas, destaque para a última que tem uma chegada dura e que deve definir o vencedor.

Perfis

 16/02  Etapa 1 | Ubrique - Iznájar (200.7 Km)


Etapa com uma primeira parte difícil. Os últimos oitenta quilômetros são menos exigentes, mas a parte final é seletiva com o Alto La Parilla (8 Km a 3,7%) que tem o topo a 12 Km da meta. Após uma descida, os ciclistas enfrentam os últimos 1300 metros que são duros, a 7,2%. Dia para puncheurs.

 17/02  Etapa 2 | Archidona - Alcalá la Real (150.6 Km)


Etapa rompe-pernas, constante sobe e desce. Os últimos 50 Km são exigentes com o Alto de Las Grajeras (8,1 Km a 3,6%) e o Puerto del Castillo (5,7 Km a 4,6%), esta última subida tem o topo a 8 Km da meta. Depois de uma curta descida, os ciclista enfrentam a subida final, 3,4 Km a 6,3%, o último quilómetro na cidade histórica de Alcalá la Real é de 11,5% em paralelepípedos.

 18/02  Etapa 3 | Lucena - Otura (153.2 Km)


Não é uma etapa completamente plana, tem diversas subidas mas os últimos 30 Km são relativamente fáceis. É uma oportunidade para os sprinters, têm de sobreviver às subidas dos primeiros 110 Km e a possíveis cortes devido ao vento.

 19/02  Etapa 4 | Cúllar Vega - Baza (167.4 Km)


Tal como o dia anterior, a etapa concentra a dureza na primeira parte, onde está colocado o Alto de el Purche (6,2 Km a 7,5%). A parte final é menos exigente e beneficia os velocistas, estes têm é de sobreviver às subidas iniciais.
Ciclistas como Trentin e Girmay têm aqui oportunidade, tal como na etapa anterior.

 20/02  Etapa 5 | Huesa - Chiclana de Segura (146.4 Km)


Etapa decisiva e provavelmente a mais dura da prova.
Primeira parte da etapa com: Puerto Fuente del Gallo (6,7 Km a 5,9%) e o Puerto de Tiscar (5,4 Km a 5,9%) as pernas são imediatamente testadas nos primeiros 30 Km. Em seguida, temos um longo trecho intermédio, que é interrompido por La Iruela (2,2 Km a 9%).
A 40 Km da meta aparece o Alto de Iznatoraf (2,6 Km a 8,4%), curta e dura mas longe da meta. A subida final que coincide com a meta é o Alto de Chiclana de Segura (6,4 Km a 5,6%), não parece muito dura mas com o cansaço acumulado e por ser decisiva, será abordado a full gas

Startlist

Aqui

Favoritos

Sprinters

Poucas hipóteses para os sprinters e mesmo as que há, são etapas com algumas dificuldades. Matteo Trentin, Biniam Girmay, Niccolo Bonifazio, Florian Senechal e Vincenzo Albanese são os principais nomes para as chegadas em grupo compacto.

Geral

Movistar
Sem Alejandro Valverde e Enric Mas, não vemos ninguém para lutar pela geral este ano. Gonzalo Serrano tem algumas oportunidades nas chegadas explosivas e Ivan Sosa é uma incógnita, tanto é capaz de subir com os melhores como perder 20 minutos numa etapa plana.

Astana
Lutsenko está a voar como mostrou em Jaén e com este percurso sem grandes montanhas pode e deve lutar pela vitória. Miguel Angel Lopez venceu a edição do ano passado e este ano também pode estar na luta, mas deve ser o plano B da Astana já que Lutsenko parece estar em melhor forma.

Bahrain
Têm diversas cartas para jogar, Mikel Landa e Wout Poels são os líderes da equipa segundo os responsáveis. Jack Haig teve um inicio do ano complicado que lhe afetou a preparação e é mais incógnita em relação aos dois anteriores.
Damiano Caruso também está no alinhamento.

Ineos
Parece que a liderança é óbvia, Carlos Rodriguez esteve muito forte em Valência e deve ter nova oportunidade de liderar.
O percurso assenta-lhe bem, Eddie Dunbar também é um ciclista que pode brilhar neste terreno e Jonathan Narvaez tem etapas para brilhar.

Bora-Hansgrohe
Lennard Kamna brilhou em Jaén mas desiludiu na Arábia Saudita, o alemão é muito irregular e contra esta concorrência é complicado prever o que vai fazer.
Emanuel Buchmann é mais regular, fiável e versátil para provas por etapas, tem mostrado estar bem neste inicio de ano e é um dos candidatos a ganhar aqui.

AG2R Citroen
Benoit Cosnefroy tem diversas oportunidades para ganhar etapas e veremos se não acabará nos primeiros lugares da geral. Ben O'Connor é cada vez mais um ciclista para disputar a vitória neste tipo de provas, a sua condição física é uma incógnita.

Simon Yates
É o ciclista mais irregular do pelotão, capaz de autênticas exibições e no dia seguinte ficar a meia hora do vencedor. Não sabemos qual será o Simon Yates que teremos na Andaluzia, por isso não o podemos descartar.
O percurso é bom para ele, um dos ciclistas mais ofensivos e esta edição beneficia esse tipo de corredor.

Outros: Lorenzo Fortunato, Mauri Vansevenant, Michael Woods

★★★ Lutsenko
★★ Rodriguez, Lopez, Buchmann
★ Yates, Landa, Cosnefroy, O'Connor, Kamna, Woods

A nossa aposta: Alexey Lutsenko
Joker: Benoit Cosnefroy

Seguir em direto: @VCANDALUCIA,  #VueltaAndalucia

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