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Campeonato do mundo 2021 - prova de fundo, Elites masc. - Antevisão


É a única competição de ciclismo que rivaliza com os 5 monumentos e com as grandes voltas. A prova de fundo de Elites masculinos é a mais esperada e a mais importante do programa. 
Desde 1927 que se disputa e a luta pela famosa camisola do 'arco-iris' é sempre intensa sendo um dos símbolos mais desejados do ciclismo mundial. O campeão do mundo usa a camisola durante um ano até aos próximos mundiais, durante esse período a presença do campeão do mundo é fácil de identificar. De realçar que não é usada nos contra-relógios, a camisola nessa situação é usada pelo campeão do mundo da especialidade.
Ao longo da história foi ganha pelos maiores nomes do ciclismo mundial. Na lista consta um português, ainda bem fresca na memória coletiva dos adeptos de ciclismo portugueses, uma proeza conseguida no mundial de Florença em 2013, por Rui Costa.

História


Edição 2020



Percurso

Antuérpia – Leuven,  268.3 Km


Percurso de 268 Km e mais de 2800 metros de subida acumulada. Tem dois circuitos que serão percorridos diversas vezes e serão intercalos.
Os primeiros 50 Km ligam Antuérpia e Leuven, e partir desse ponto é que os ciclistas entram nos circuitos, o primeiro é o circuito de Leuven que será percorrido uma volta e meia para depois fazerem uma volta no circuito flamengo, segue-se quatro voltas no circuito de Leuven, mais uma volta no circuito flamengo e para finalizar duas voltas e meia no circuito de Leuven

Circuito flamengo


O circuito de Leuven decorre na zona de Overijse, onde habitualmente decorre a Brabantse Pijl, uma das semi-clássicas mais espetaculares da primavera. São 32 Km e tem seis subidas no menu: Smeysberg (700 metros a 8,8%, máximo de 16%), Moskesstraat (pavé) (550 metros a 8%, máximo de 16%), Overijse + Taymansstraat (738 metros a 5,5%, máximo de 18,3%), Bekestraat (439 metros a 7,7%, máximo 15%), Veeweidestraat (484 metros a 5,2%, máximo 12%) e novamente Smeysberg.

Circuito de Leuven


Leuven é a cidade natal e Jasper Stuyven, que conhece como poucos estas estradas. O circuito tem 15,5 Km de extensão e quatro subidas: Sint-Antoniusberg (230 metros a 5,5%, máximo 11%), Keizersberg (290 metros a 6,6%, máximo 9%), Decouxlaan (975 metros a 2,5%, máximo 6%) e o Lagar (360 metros a 7,9%, máximo 9%).
Será este o circuito final e é difícil fazer uma seleção neste circuito, a corrida tem de ser muito endurecida.

Startlist

Aqui

Condições meteorológicas

Probabilidade baixa de chuva.
Vento moderado a soprar de sudoeste.
Temperatura mínima 15ºC, máxima 23ºC.

Favoritos

Bélgica
Wout Van Aert é a grande figura, foi vice-campeão no ano passado e este ano quer o ouro. Pode ganhar num grupo massivo, grupo seletivo ou isolado. Evenepoel declarou que iria trabalhar para Van Aert, está em boa forma.
Jasper Stuyven pode ser um plano B, corre em casa e está com boas pernas, tem uma boa ponta final e também gosta de corridas caóticas, este ano ganhou a Milão-São Remo de forma brilhante.
A Bélgica como sempre apresenta um alinhamento de luxo, resta saber se vão correr juntos.

Itália
Sonny Colbrelli é o homem em forma, campeão europeu perante Evenepoel. Mas uma coisa é bater um ciclista sem sprint e outra é tentar sobreviver à lei de Van Aert e van der Poel, que o podem bater no sprint como o podem descarregar como um saco de batatas. Mas a Itália está numa maré positiva, tem sido um mundial muito positivo para os transalpinos e um titulo mundial será a cereja no topo do bolo.
Matteo Trentin é um ciclista que mostrou boas pernas no europeu, pode ser um plano B interessante principalmente neste tipo de circuitos. Giacomo Nizzolo é a melhor opção caso dos italianos, caso seja decidido num sprint massivo.

Eslovénia
Matej Mohoric e Tadej Pogacar são ciclistas que precisam de uma corrida muito seletiva para ambicionar a uma medalha. Têm uma boa equipa para endurecer a corrida.
Primzo Roglic chegou tarde à concentração da equipa e deverá estar ao serviço de Mohoric e Pogacar.
Atenção ao sprint de Pogacar, num grupo reduzido e depois de uma prova dura pode surpreender muito boa gente.

França
Este percurso não é o ideal para Julian Alaphilippe, o campeão do mundo preferia mais dureza. De qualquer forma, não será de estranhar se o mosqueteiro voltar a levantar os braços e para isso a corrida tem de ser endurecida. Poderá contar com outras equipas para o ajudar nessa tarefa.
A França tem Christophe Laporte e Florian Senéchal, que são as melhores opções para um sprint massivo, já que Arnaud Démare está completamente fora de forma.
Valentin, Madouas, Benoit Cosnefroy e Anthony Turgis são ciclistas para mexerem com a corrida de longe.

Países Baixos
Equipa centrada em Mathieu van der Poel, que apesar de se queixar das costas deu boas indicações nestas últimas semanas.
O fenómeno neerlandês deverá mexer na corrida longe da meta, lançando o pânico e eliminado os sprinters. A sua ponta final varia bastante depois de uma corrida muito longa e desgastante, tanto é capaz de bater Wout Van Aert como de ser batido por Kasper Asgreen.
Bauke Mollema, Mike Teunissen e Dylan van Baarle podem ser importantes no controloi da corrida.

Grã-Bretanha
Tom Pidcock fez uma Vuelta muito fraquinha e Ethan Hayter tem andado muito. Quem é a aposta dos britânicos? Hayter seria a resposta óbvia se esta não fosse a primeira experiência dele neste tipo de distâncias.

Dinamarca
Um autêntico luxo de seleção, com diversas opções para diversos cenários. Kasper Asgreen é um monstro neste tipo de distâncias, dos melhores classicómanos da atualidade.
Michael Valgren voltou à grande forma com duas vitórias em Itália, uma delas a dar banhada ao Colbrelli no sprint e costuma ter boas prestações nos mundiais. Magnus Cort é um ciclista que realizou uma Vuelta de sonho e este percurso ajusta-se muito bem às suas características.
Ainda contam com um campeão do mundo, Mads Pedersen e um ciclista em grande forma, Michael Honore

Portugal
Não temos grandes expectativas para Portugal. João Almeida precisava de mais dureza, no entanto caso entre no movimento certo (fuga de la fuga) pode tornar a coisa interessante.

Outros: Peter Sagan, Michael Matthews, Marc Hirschi, Alexander Kristoff, Caleb Ewan, Max Schachmann

⭐⭐⭐⭐⭐ Van Aert
⭐⭐⭐⭐ van der Poel, Colbrelli
⭐⭐⭐ Asgreen, Alaphilippe
⭐⭐ Stuyven, Cort, Sagan, Matthews
⭐ Pogacar, Mohoric, Pedersen, Nizzolo, Trentin, Hirschi, Kristoff

A nossa aposta: Wout van Aert
Joker: Matej Mohoric

Seguir em direto: #flandres2021
TV: Eurosport 1 (11:15, WEST)

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