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Omloop Het Nieuwsblad (1.WT) - Antevisão


Esta é a prova que abre uma das partes da temporada de ciclismo mais excitante, as clássicas da primavera.
Será 76ª edição da prova, que começará na 'capital espiritual' do ciclismo Flamengo, Gent. Até 2008, a prova era conhecida por Omloop Het Volk, porque foi criada em resposta à Volta à Flandres, um dos cinco monumentos, prova instituída pelo 'rival' Het Nieuwsblad. Em 2008 o Het Volk desapareceu e a prova passou a ser organizada pelo Het Nieuwsblad, que naturalmente mudou o nome da mesma.
A prova como sempre apresenta-nos as tão tradicionais subidas curtas (Hellingen) e as secções de pavé. Para uma parte dos amantes da modalidade a verdadeira temporada começa agora. Para os belgas, a loucura anual do ciclismo inicia na Omloop e vai até à Liège-Bastogne-Liège em abril.

História

últimos 10 vencedores
2011 Sebastian Langeveld (NED) Rabobank
2012 Sep Vanmarcke (BEL) Garmin–Barracuda
2013 Luca Paolini (ITA) Team Katusha
2014 Ian Stannard (GBR) Team Sky
2015 Ian Stannard (GBR) Team Sky
2016 Greg Van Avermaet (BEL) BMC
2017 Greg Van Avermaet (BEL) BMC
2018 Michael Valgren (DEN) Astana
2019 Zdenek Stybar (CZE) Deceuninck - Quick Step
2020 Jasper Stuyven (BEL) Trek-Segafredo

Edição 2020



Percurso

Gent - Ninove, 201 Km




Ao todo são 9 secções de pavé e 13 Hellingens. O primeiro Hellingen está colocado logo aos 50 Km de prova, é o Leberg. Mas é só a cerca de 53 quilómetros para a meta, que a corrida começa a endurecer a sério, com o Wolvenberg a ser a primeira subida de uma série de 7 seguidas: Molenberg, Leberg, Berendies, Elverenberg, Kapelmuur e Bosberg.
O Kapelmuur está a 16 quilómetros da meta, sendo o penúltimo Hellingen. A 12 quilómetros da meta, está colocada a última subida, o Bosberg. No entanto é expectável que a corrida esteja já completamente partida antes do Muur, foi desenhada para isso mesmo, desde o Wolvenberg que a seleção será feita em cada Hellingen e secção de pavé. Se as condições meteorológicas forem adversas e tudo aponta para isso, então teremos uma prova muito movimentada.

Secções de pavé (Km p/ meta; extensão):
1-Haaghoek (154 km; 2000 m)
2-Huisepontweg (130 km; 1800 m)
3-Holleweg (98 km; 1500 m)
4-Haaghoek (92 km; 2000 m)
5-Paddestraat (83 km; 2300 m)
6-Holleweg (52 km; 1500 m)
7-Karel Martelstraat (51 km; 2400 m)
8-Jagerij (49 km; 800 m)
9-Haaghoek (38 km; 2000 m)

Hellingen (Km p/ meta; extensão; % média):
Leberg (151 km; 950 m; 4.2%)
Den Ast (124 km; 450 m; 5.5%)
Katteberg (102 km; 600 m; 6%)
Leberg (89 km; 950 m; 4.2%)
Hostellerie (73 km; 1300 m; 4,5%)
Valkenberg (64 km; 540 m; 8.1%)
Wolvenberg (52.5 km; 645 m; 7%)
Molenberg (42.5 km; 463 m; 7%)
Leberg (35 km; 950 m; 4.2%)
Berendries (31 km; 940 m; 7%)
Elverenberg-Vossenhol (28.5 km; 1,268 m; 3.6%)
Muur-Kapelmuur (16.7 km; 475 m; 9.3%)
Bosberg (12.8 km; 980 m; 5.8%)

Startlist

Aqui

Condições atmosféricas

Templo nublado, mas sem chuva, temperatura a rondar os 8ºC. Vento vai soprar fraco

Favoritos

Deceuninck-QuickStep apresenta um dream-team e será muito complicado bater os lobos. Tem ciclistas para qualquer cenário, Alaphilippe para ataques de longe e grupos reduzidos. Ballerini para sprint em grupo massivos. Asgreen, Sénechal, Lampaert e Stybar para marcar os adversários e tomar a a iniciativa se assim tiver que ser. E por último contam com o trator, Tim Declercq, um dos melhores gregários no pavé.

Ag2r-Citroen, com Greg Van Avermaet e Oliver Naesen podem almejar a muita coisa no pavé. São dois dos melhores ciclistas neste terreno, Van Avermaet já mostrou estar em boa forma, já Oliver Naesen começou o ano mais apagado, mas no empedrado está em casa e é uma carta que a equipa francesa pode usar.

Trek-Segafredo é a única equipa que em termos de qualidade se assemelha à Deceuninck-QuickStep. Conta com o vencedor do ano passado, Jasper Stuyven, que se vai estrear este ano, por isso gera algumas dúvidas o estado de forma do belga. Mads Pedersen também faz parte do alinhamento, não esteve particularmente inspirado em Bessèges ao contrário de Edward Theuns.

Lotto-Soudal conta com Tim Wellens, que venceu em Bessèges, mas depois na Provence abandonou por doença e isso é um factor que causa dúvida. Philippe Gilbert é o outro líder da equipa, a sua experiência e leitura de corrida pode fazer a diferença, falta saber se ainda tem pernas para bater os mais novos.

UAE conta com Matteo Trentin, um dos ciclistas mais bipolares do pelotão, tanto pode dar espetáculo como passar completamente ao lado da corrida. Para contrabalançar, a equipa conta com Kristoff, um dos ciclistas mais regulares no pavé e com melhor ponta final depois do massacre destas provas. Convém as outras equipas descarregarem o norueguês, porque se ele conseguir aguentar-se no grupo da frente depois no final é o favorito.

DSM tem como líderes: Benoot e Sore Kragh Andersen. O belga tem de chegar sozinho para ganhar, a sua ponta final é das piores entre os classicómanos. O dinamarquês é um ciclista mais completo, foi 3º na edição de 2020. Casper Andersen é mais um dinamarquês com talento para as clássicas e pode ser importante no jogo de números. Também será interessante ver a prestação de Romain Bardet.

Nils Politt será o líder da Bora-Hansgrohe e tem bom apoio, com Oss e .Burghardt. O alemão começou bem a temporada, está em forma, é um ciclista que adora o pavé e já provou que pertence à elite neste tipo de terreno.


⭐⭐⭐⭐⭐ Julian Alaphilippe
⭐⭐⭐⭐ Jasper Stuyven, Greg Van Avermaet
⭐⭐⭐ Yves Lampaert, Davide Ballerini
⭐⭐ Matteo Trentin, Nils Politt
⭐ Oliver Naesen, Dylan Teuns, Kragh Andersen

A nossa aposta: Julian Alaphilippe
Joker: Davide Ballerini


Seguir em direto:   

Eurosport 2 (a partir das 13:00, Lisboa)

 

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