Etoile de Bessèges - Tour du Gard (2.1) - Antevisão

A Etoile Bessèges nasceu em 1971, sendo esta a 51ª edição, até 1974 a prova foi de apenas um dia. A pandemia, com os diversos cancelamentos fez com que a participação da edição deste ano seja de luxo e o tradicional domínio dos franceses estará em causa.

A prova desenrola-se na bonita região de Languedoc-Roussillon, no sul de França.

História

últimos 10 vencedores

2010 Samuel Dumoulin (FRA) Cofidis
2011 Anthony Ravard (FRA) Ag2r–La Mondiale
2012 Jérôme Coppel (FRA) Saur–Sojasun
2013 Jonathan Hivert (FRA) Sojasun
2014 Tobias Ludvigsson (SWE) Giant–Shimano
2015 Bob Jungels (LUX) Trek Factory Racing
2016 Jérôme Coppel (FRA) IAM Cycling

2017 Lilian Calmejane (Fra) Direct Energie

2018 Tony Gallopin (Fra) AG2R La Mondiale

2019 Christophe Laporte (Fra) Cofidis

2020 Benoit Cosnefroy (Fra) Ag2r-La Mondiale

Percurso

 03/02 etapa 1 - Bellegarde › Bellegarde(141 Km)

 04/02 etapa 2 - Saint-Geniès › La Calmette(154 Km)

 05/02 etapa 3 - Bessèges › Bessèges(156 Km)

 06/02 etapa 4 - Rousson › Saint-Siffret Pays d’Uzès(152 Km)

 07/02 etapa 5 - Alès › Alès(11 Km)

A prova costuma beneficiar os contrarrelogistas, com o contrarrelógio colocado no último dia e etapas sem alta-montanha. As bonificações também podem ser decisivas, sendo a 4ª etapa aquela que poderá fazer mais estragos.

Perfis

 03/02 etapa 1 - Bellegarde › Bellegarde (141km)

Dia sem grandes dificuldades, mas com um final que pode dar-nos uma luta entre sprinters puros e puncheurs.

 04/02 etapa 2 - Saint-Geniès › La Calmette (154km)

Dia com algum sobe e desce, mas que não deve fazer muita mossa aos sprinters. As dificuldades encontram-se longe da meta, o vento poderá fazer estragos, com algumas zonas expostas.

 05/02 etapa 3 - Bessèges › Bessèges (156km)

Esta é a etapa com mais metros de acumulado, acima dos 3000. No entanto as grandes dificuldades estão mais concentradas na primeira metade da etapa, com as ascensões ao Col de Portes, o Col des Brousses e a Côte de Tharaux. A última subida do dia está a 16 Km da meta, são apenas 900 metros a 6,5%, incluiu uma rampa a 10%.

 06/02 etapa 4 - Rousson › Saint-Siffret Pays d’Uzès (152km)

Esta é a etapa que pode fazer diferenças mais significativas entre os favoritos, com um final complicado depois de um dia rompe-pernas.

No menu encontram-se subidas curtas e explosivas como a Côte Lussan e a Côte Cavillargues no inicio da etapa. Mas o percurso é um constante sobe e desce desde o Km zero.

Os últimos 1100 metros em Saint Siffret, são a 5,5%.

 07/02 etapa 5 - Alès › Alès (11km)

Contrarrelógio que pode ser dividido em 2 partes, os primeiros 8 Km praticamente planos, ideal para os especialistas. A segunda parte são os 2,5 Km finais em subida, 6% de média.

Startlist

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Favoritos

Sprinters

Um cartel de luxo, com destaque para Pascal Ackermann, o gigante alemão estreia-se na temporada e tem um comboio de grande qualidade para o apoiar. 

Numa segunda linha estão Giacomo Nizzolo, Nacer Bouhanni, Rudy Barbier, Bryan Coquard, Marc Sarreau, Christophe Laporte, Tim Merlier e Danny Van Poppel. 

Mads Pedersen deverá ser a aposta da Trek-Segafredo, o dinamarquês pode ser também uma ameaça para a geral.

Geral

A equipa que se destaca é claramente a Ineos, com um elenco de luxo. Bernal regressa à competição, mas neste percurso a sua presença deverá ser apenas para rodar. Pippo Ganna se estiver em forma, pode-se defender nas primeiras 4 etapas e se chega ao contrarrelógio perto dos primeiros é um forte candidato. Michal Kwiatkowski e Geraint Thomas são também ciclistas que podem disputar a geral.

Tim Wellens mostrou estar forte no GP Marseillaise, como já é tradição começa o ano forte e é um ciclista que rende bem nos contrarrelógios curtos.

A Ag2r também apresenta uma equipa de luxo, com Oliver Naesen, Greg Van Avermaet e para os sprints, Marc Sarreau.

A Trek-Segafredo conta com um alinhamento de grande qualidade, com Bauke Mollema e Vincenzo Nibali, resta saber se estão em prova com objetivos para a geral ou se apostam em Mads Pedersen.

A Bora-Hansgrohe tem Ackermann para os sprints e Felix Grossschartner para a geral. O austríaco é um ciclista que gosta de chegadas explosivas e defende-se bem em cronos curtos.

⭐⭐⭐⭐⭐ Tim Wellens

⭐⭐⭐⭐ Michal Kwiatkowski

⭐⭐⭐ Pippo Ganna, Alberto Bettiol

⭐⭐ Greg Van Avermaet, Felix Grossschartner

⭐ Mads Pedersen, Geraint Thomas, Bauke Mollema

A nossa aposta: Tim Wellens

Mostrou-se forte em Marselha e com um percurso destes é um favorito claro. Defende-se bem no contrarrelógio curto.

Joker: Pippo Ganna

Se chegar ao contrarrelógio com a liderança em ponta de mira, será difícil de bater.

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