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Relatório 2018 - UAE Team Emirates


País - Emirados Árabes Unidos
UCI WT  Ranking - 12º

Foi uma das equipas que mais se reforçou para 2018, mas os resultados não acompanharam o investimento.
Com Fabio Aru, Alexander Kristoff, Daniel Martin, Rui Costa e Diego Ulissi nas fileiras, a UAE Team Emirates tinha obrigação de apresentar melhores resultados. Terminaram o ano no mesmo posto que em 2017. Para 2019 o plantel foi ainda mais reforçado, um investimento elevado dos árabes no projeto.

Principal Figura - Alexander Kristoff

Das 12 vitórias que a equipa obteve em 2018, 5 foram conquistadas pelo norueguês. Apesar de uma campanha muito fraca nas clássicas da primavera, onde apenas venceu a Eschborn-Frankfurt, Kristoff fez um ano relativamente interessante, esteve longe de ser o melhor dele, mas também não foi mau.

Desilusão - Fabio Aru

Foi a grande contratação, passou a ser um dos mais bem pagos no pelotão, mas nada disso chega, o italiano teve um ano catastrófico.
Falhou o seu grande objetivo, que era o Giro, onde andou a arrastar-se etapa atrás de etapa até abandonar. Foi à Vuelta e o desempenho foi miserável para um ex-vencedor da prova.
O melhor resultado do ano foi o 6º lugar no Tour of the Alps, prova que serviu para preparar o Giro.

Principais conquistas - 6ª e 21ª etapas do Tour

As principais conquistas da equipa em 2018 foram duas etapas do Tour. Apesar dos azares que marcaram a temporada de Daniel Martin, o irlandês conseguiu fazer um Tour de bom nível, terminou em 8º da geral e venceu a 6ª etapa que terminou no Mûr-de-Bretagne.
A outra vitória foi nos Campos Elísios, na etapa de consagração, com Alexander Kristoff a bater toda a gente.

Outros resultados relevantes - 5ª etapa do Critérium du Dauphiné e  5ª etapa da Volta à Suiça

Daniel Martin preparou o Tour no Critérium du Dauphiné e mostrou boas pernas, ao vencer a 5ª etapa e acabou no 4º lugar da geral.
Poucos dias depois da vitória de Martin no Daupginé, foi a vez de Diego Ulissi vencer a 5ª etapa da Volta à Suiça.

Melhor momento - 21ª etapa do Tour

O único interesse competitivo da última etapa do Tour que termina em Paris, é saber quem será o sprinter que vai levantar os braços para festejar a vitória de etapa. Tudo o resto está espera da festa final do pódio.
É uma espécie de campeonato 'não-oficial' dos sprinters e qualquer velocista sonha um dia vencer em Paris. O norueguês depois de tanto tentar, finalmente venceu-a.

Pior momento - Fabio Aru no Giro

O Giro era o grande objetivo de Aru para 2018, mas cedo se percebeu que o italiano não ía lutar pela vitória. Perdeu tempo em todas as etapas de montanha até à 18ª, nesse dia as imagens foram a de um Aru completamente destruído, no final perdeu mais de 26 minutos para o vencedor da etapa. Ainda partiu para a 19ª etapa, mas acabou por abandonar.
Mais tarde, Aru revelaria que a preparação não tinha sido a melhor, com problemas de overtraining e intolerância ao glúten.

Revelação - Ninguém

Avaliação

Números
A UAE Team Emirates é a sucessora da Lampre. Desde 2012 que o ranking não varia muito, três 12º lugares, um 15º e três 14º. Em relação a 2017, foram menos 7 vitórias no total e menos 2 no WT. Apenas em 2012 a equipa venceu menos no total.
Em relação aos pódios, foram menos 21 em relação ao ano anterior, uma diferença considerável, pior só em 2012, onde a equipa tinha conseguido menos 1 do que em 2018.

Kristoff, Martin e Ulissi, conquistaram 64,6% dos pontos da equipa e se adicionarmos Rui Costa são 76,8%.

Fabio Aru apenas conseguiu 3,9%, muito longe dos quatro que mais pontuaram na equipa em 2018. Esteve ao nível de Polanc e Consonni.

Positivo

  • Daniel Martin;
  • Alexander Kristoff;
Negativo
  • Fabio Aru;
  • Temporada apagada de Rui Costa; 
  • A relação entre os investimento e o rendimento da equipa é desproporcionado.
Futuro

Foi a equipa que mais investiu neste mercado. A grande aquisição é a de Fernando Gaviria, um dos melhores sprinters da atualidade. Juan Sebastian Molano e Jasper Philipsen também reforçam a equipa no sprint, se juntarmos Kristoff e Consonni, fazem com que a equipa árabe passe a ser uma das mais bem apetrechadas de velocistas. O problema será saber quem são os sprinters principais e se a equipa terá um comboio bem oleado. Os manos Oliveira também reforçam a equipa, terão um ano de aprendizagem.
Tadej Pogacar, vencedor do Tour d'Avenir, é um dos jovens mais promissores para as provas por etapas, é um reforço de enorme qualidade para o futuro. Os jovens Tom Bohli e Cristian Camilo Muñoz devem trabalhar para outros. Por fim, Sergio Henao deixou a Sky e na nova equipa terá mais oportunidades de liderar.

Nas saídas, Ben Swift e Filippo Ganna reforçam a Sky, para os resultados que apresentaram não são perdas importantes. Darwin Atapuma também não mostrou grande vontade de trabalhar para os líderes enquanto esteve na equipa, por isso não é uma perda importante.
Niemiec e Bono arrumaram a bicicleta.

A equipa está mais forte, principalmente no sprint. No entanto, ter tantos galos para um poleiro pode não ser uma boa politica.
A equipa pensou também no futuro, Tadej Pogacar é uma contratação inteligente, é preciso acompanhá-lo de perto e fazê-lo evoluir no caminho certo.

Entradas: 
Tadej Pogacar (Ljubljana, 2020)
Cristian Camilo Muñoz (Coldeportes Zenu Sello Rojo, 2020)
Tom Bohli (BMC, 2020) Sergio Henao (Team Sky, 2020)
Juan Sebastian Molano (Manzana Postobon, 2020)
Rui Oliveira (Hagens Berman Axeon, 2020)
Ivo Oliveira (Hagens Berman Axeon, 2020)
Fernando Gaviria (Quick-Step Floors, 2021)
Jasper Philipsen (Hagens Berman Axeon, 2020)

Saídas: 
Przemysław Niemiec (fim de carreira)
Matteo Bono (fim de carreira)
Filippo Ganna (Team Sky) Ben Swift (Team Sky)
Darwin Atapuma (Cofidis)
Anass Aït El Abdia (?)


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