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Relatório 2018: Os piores momentos


O ciclismo não tem só bons momentos, tem também situações tristes e que infelizmente acontecem. Umas vezes por culpa das organizações, ciclistas ou adeptos que não sabem estar, outras por um erro ou um simples momento de azar que acontece a quem pratica um desporto como este, que tem perigos e riscos associados.
Como temos feito todos os anos por esta altura, elegemos aqueles que consideramos os piores momentos da temporada. Aqui ficam eles.

Falecimento de Michael Goolaerts

Goolaerts estreava-se no Paris-Roubaix, era um momento importante para o jovem belga e infelizmente foi o último dia na vida do belga. 
No segundo sector de pavé, o jovem belga cai e fica imóvel na berma, rapidamente foi assistido, reanimado foi para o hospital de helicóptero, mas acabou por falecer nessa noite. A autópsia revelou que o ciclista teve um ataque cardíaco.

Gás pimenta no Tour 

Devido ao seu mediatismo, o Tour tem sido usado ao longo do tempo para os mais variados protestos.
Desta vez foi uma manifestação de agricultores, que fez com que a 16.ª etapa da Volta a França tivesse de ser neutralizada. Para piorar a polícia decidiu que era boa ideia lançar gás pimenta para os manifestantes que tentavam obstruir a estrada com fardos de palha, o problema é que ciclistas também foram atingidos.
Mais tarde a etapa acabaria por ser retomada.
As quedas no Tour

As quedas fazem parte do ciclismo e o Tour não é diferente, todos os anos há muita. Em 2018 não foi diferente, começou na 1ª etapa com o tombo de Lawson Craddock, que conseguiu heroicamente terminar em Paris, pior sorte tiveram: Tiesj Benoot que teve de abandonar na 4ª etapa e Philippe Gilbert que caiu aparatosamente na 16ª etapa na descida do Col de Portet d'Aspet.
Mas o trambolhão que deu que falar foi o de Vincenzo Nibali, causado por uma fita de uma câmera de um espectador no Alpe d'Huez. O italiano teve de abandonar com uma vértebra  fraturada, ele e a equipa decidiram colocar o organizador do Tour em tribunal, o processo ainda decorre.

Expulsões de Gianni Moscon e Lars Boom

Moscon e Boom têm comum uma coisa pelo menos: o mau feitio.
O italiano da Sky já tem uma série de episódios lamentáveis no curriculo e decidiu acrescentar mais um. Desta vez achou boa ideia tentar socar um colega de profssão em plena etapa do Tour. O resultado foi a expulsão da prova e uma suspensão de 5 semanas dada pela equipa.
Lars Boom também não lhe ficou atrás, na 2ª etapa da Volta à Noruega agrediu Preben Van Heck, o resultado não podia ser outro, expulso da prova. 

O calor na Volta a Portugal 

Ao longo dos anos os diversos agentes do ciclismo têm lutado para proteger a integridade física dos ciclistas, para isso foi criado um Protocolo de Condições Meteorológicas Extremas, que já foi utilizado em várias provas.
A Volta a Portugal caracteriza-se pelo calor, porém o que aconteceu este ano passou todos os limites. Os ciclistas foram sujeitos nas primeiras etapas a temperaturas bem acima dos 40ºC, quando a prova atravessava o Alentejo. Vários ciclistas tiveram de abandonar, entre eles Joaquim Silva (Caja-Rural) com 'um golpe de calor' e o dinamarquês Louis Bendixen (Team Coop) por desidratação e falha renal.
Na etapa da serra da Estrela foi a vez de António Carvalho desfalecer a cerca de 3 Km da meta, depois de vários dias a correr sob intenso calor, o portista ficou sem forças, mesmo assim terminaria a Volta.

Finais caóticos na Vuelta

Os finais das 6ª e 12ª etapas da Vuelta ficaram manchados por situações que não deviam acontecer. Na 6ª etapa, o piloto do helicóptero da Vuelta decidiu voar baixinho na zona de meta, que fez com que várias barreiras saíssem do lugar e abalroasse alguns ciclistas.

A 16ª etapa terminava em Faro de Estaca de Bares, numa estrada estreita. Geniez e Van Baarle depois de lutarem pela vitória de etapa, quando estavam a desacelerar na zona dos fotógrafos tiveram um encontro direto com um membro da organização que inexplicavelmente estava naquele lugar de costas e em movimento. Geniez foi o primeiro a chocar com ele e a cair, mas foi Van Baarle o mais prejudicado, fraturou o pelvis.

Falecimento de Alves Barbosa

Este foi o ano que desapareceu uma das maiores figuras do ciclismo português, Alves Barbosa. Venceu a Volta a Portugal em 1951, 1956 e 1958 e em 1956 foi 10.º na Volta a França, sempre ao serviço da que representou ao longo da sua carreira, o Sangalhos.
Tinha 86 anos e faleceu devido a problemas respiratórios e cardíacos, estava internado no Hospital distrital da Figueira da Foz.


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