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Tour Down Under (2.WT) - Antevisão


Como já é tradição, a temporada de ciclismo inicia-se na Austrália, com a primeira prova do World Tour, o Tour Down Under a abrir as hostilidades.
Enquanto neste período no hemisfério norte está sob o efeito de temperaturas gélidas, na Austrália acontece o oposto e a temporada de ciclismo australiana está no auge, com a realização dos campeonatos nacionais e vários Critériums.
Nas últimas duas décadas o ciclismo australiano conheceu um desenvolvimento extraordinário, que lhe permite ter: duas provas no World Tour, uma das melhores equipas do mundo e pode-se orgulhar de ter fornecido à modalidade um leque de ciclistas de enorme qualidade.
O Tour Down Under em 2018 celebra a sua 20ª edição, sendo esta a prova de ciclismo mais importante realizada no hemisfério Sul. Disputa-se na região mais a sul do país, ao redor de Adelaide.
Na lista de vencedores estão nomes como Simon Gerrans (4x), André Greipel, Michael Rodgers e
Richie Porte. Os homens da casa venceram a prova 12 vezes.

História

últimos 10 vencedores
2008    André Greipel (GER) Team High Road
2009    Allan Davis (AUS) Quick-Step
2010    André Greipel (GER) Team HTC–Columbia
2011    Cameron Meyer (AUS) Garmin–Cervélo
2012    Simon Gerrans (AUS) GreenEDGE
2013    Tom-Jelte Slagter (NED) Blanco Pro Cycling
2014    Simon Gerrans (AUS) Orica–GreenEDGE
2015    Rohan Dennis (AUS) BMC Racing Team
2016    Simon Gerrans (AUS) Orica–GreenEDGE 
2017    Richie Porte (AUS) BMC Racing Team

Edição 2017 (Top-10)
1    Richie Porte (Aus) BMC Racing Team    19:55:49   
2    Esteban Chaves (Col) Orica-Scott    0:00:48   
3    Jay McCarthy (Aus) Bora-Hansgrohe    0:00:51   
4    Nathan Haas (Aus) Dimension Data        
5    Diego Ulissi (Ita) Team UAE Abu Dhabi    0:00:59   
6    Rohan Dennis (Aus) BMC Racing Team    0:01:02   
7    Rafael Valls (Spa) Lotto Soudal        
8    Robert Gesink (Ned) Team LottoNL-Jumbo        
9    Wilco Kelderman (Ned) Team Sunweb        
10    Jhonatan Restrepo (Col) Katusha-Alpecin    0:01:04

Percurso

16/1 Etapa 1 - Port Adelaide › Lyndoch (145 Km)
17/1 Etapa 2 - Unley › Stirling (148.6 Km)
18/1 Etapa 3 - Glenelg › Victor Harbor (146.5 Km)
19/1 Etapa 4 - Norwood › Uraidla (128.2 Km)
20/1 Etapa 5 - McLaren Vale › Willunga Hill (151.5 Km)
21/1 Etapa 6 - Adelaide › Adelaide (90 Km)
Total: 809,8 Km

Desde que passou a fazer parte do World Tour, a prova evoluiu gradualmente de uma competição que beneficiava os sprinters para favorecer corredores mais versáteis. Nos últimos cinco anos, a organização apostou um formato fixo com três etapas para sprinters, duas para os homens da geral e uma com um final explosivo, para puncheurs.
Ao contrário da edição do ano passado a chegada a Paracombe foi substituída por Stirling. Apenas a chegada à tradicional Willunga Hill é que beneficia os trepadores e puncheurs. As restantes são, 2 de transição e 3 etapas adequadas aos sprinters.
Como é costume a corrida começa com uma etapa para sprinters. No segundo dia temos uma etapa com um final que não é em plano, mas que não deve dar para fazer grandes diferenças, com a chegada a Stirling. Os sprinters voltam à ação nas 3ª e 4ª etapa. A 5ª etapa é a clássica subida a Willunga Hill, o perfil da tirada mantém-se igual ao dos anos anteriores, serão duas passagens pela icónica subida australiana.
E para terminar, no último dia, desenrola-se o habitual circuito em Adelaide, onde haverão bonificações em jogo, caso a geral esteja apertada, podem ser importantes.

Perfis

16/1 Etapa 1 - Port Adelaide › Lyndoch (145 Km)
1ª etapa



17/1 Etapa 2 - Unley › Stirling (148.6 Km)
2ª etapa

18/1 Etapa 3 - Glenelg › Victor Harbor (146.5 Km)
3ª etapa

19/1 Etapa 4 - Norwood › Uraidla (128.2 Km)
4ª etapa

20/1 Etapa 5 - McLaren Vale › Willunga Hill (151.5 Km)
5ª etapa
Willunga Hill


21/1 Etapa 6 - Adelaide › Adelaide (90 Km)
6ª etapa

Startlist


Condições meteorológicas

A meteorologia desempenha sempre um factor importante nesta prova. O verão no hemisfério sul está no seu pico e as temperaturas elevadas no sul da Austrália são uma realidade a que os ciclistas não podem fugir.
Pela previsão, dia 17 as temperaturas podem ultrapassar os 40 º e os restantes dos dias terão temperaturas acima dos 30º. Ver imagem seguinte.


Favoritos

***** Richie Porte
**** Nathan Haas, Jay McCarthy
*** Diego Ulissi, Enric Mas
** Pierre Latour, Ruben Fernandez, Ion Izagirre, Rui Costa, Domenico Pozzovivo
* George Bennett, Robert Gesink, Rohan Dennis, Damien Howson, Lachlan Morton, Sam Oomen, Egan Bernal, Daryl Impey

A nossa aposta: Richie Porte
Depois de diversas tentativas, em 2017 venceu finalmente a prova. Dominou a concorrência com relativa facilidade, venceu duas etapas, onde voou baixinho e demonstrou ser muito superior a todos.
Este ano, o percurso é um pouco menos duro, que o prejudica, mas o australiano deverá arrumar a concorrência na subida de Willunga Hill, onde venceu sempre desde 2014.

Outsider: Jay McCarthy
Acabou em 3º na edição do ano passado e em 2016 venceu uma etapa, onde foi 4º da geral. Em 2018 é um dos favoritos pelo historial, pela condição física que habitualmente apresenta (é a prova da casa) e também porque conhece bem as estradas por onde passa o pelotão.

Sprinters

*** Caleb Ewan
** Peter Sagan, Elia Viviani, André Greipel
* Simonne Consonni, Phil Bauhaus, Sam Bennett, Nikias Arndt

Portugueses

Rui Costa (UAE-Team Emirates) Dorsal 41
O percurso assenta-lhe bem, no entanto, a condição física do poveira é uma incógnita, em 2017 começou bem o ano na Argentina. Será a primeira participação no Tour Down Under.
Se estiver bem fisicamente, é ciclista para ficar entre os 10 primeiros. Diego Ulissi pode ser aposta também para a geral na equipa UAE-Team Emirates.

Tiago Machado (Katusha) Dorsal 115
Esta será a sexta participação do famalicense. Na sua primeira, em 2012, foi 3º, depois foi piorando de participação em participação. Em 2017 foi 58º na geral, passou ao lado da prova.
Não se espera muito de Tiago Machado, conhece bem a prova, mas as últimas participações foram fracas.

José Gonçalves (Katusha) Dorsal 112
Tal como uma grande parte dos ciclistas, está na prova para ganhar quilómetros nas pernas. Pode surpreender numa das chegadas, mas é improvável. 
Entrar numa fuga é uma possibilidade mais realista.

Nélson Oliveira (Movistar) Dorsal 136
O objetivo deve ser rodar e ganhar quilómetros de competição nas pernas. Se estiver envolvido numa fuga, melhor.

Nuno Bico (Movistar) Dorsal 132
O mesmo que escrevemos para o Nélson, aplica-se ao Nuno Bico.

Ruben Guerreiro (Trek-Segafredo) Dorsal 176
Estreou-se no World Tour em 2017 nesta prova e deu sinais encorajadores. Acabou por fraquejar um pouco na Willunga Hill, mas mesmo assim terminou no 18º lugar.
Não seria nenhuma surpresa se conseguisse estar entre os 10 primeiros no final da prova.

Seguir em direto: @tourdownunder; #TDU

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