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Relatório 2017 - LottoNL-Jumbo


País - Holanda
UCI WT  Ranking -16º

A equipa holandesa desceu quatro lugares, de 12º para 16º no ranking World Tour, em relação a 2016. Não foi um ano muito positivo para os holandeses, mas houveram alguns sinais que dão esperança para o futuro da equipa.

Principal Figura - Primoz Roglic

Em 2016 foi a grande revelação da equipa e a sua história de vida, tornou toda a sua ascensão mais interessante. Roglic começou nos saltos de esqui, tendo sido campeão mundial em 2007, no entanto a sua carreira não seria muito longa e acabaria por deixar a modalidade em 2011.
Em 2012 participou em algumas competições amadoras de ciclismo e chamou a atenção dos responsáveis da Adria Mobil, uma das principais equipas eslovenas, que o contrataram. Esteve três anos na Adria Mobil, sendo contratado pela LottoNL-Jumbo para a temporada de 2016 e onde surpreendeu.
A temporada de 2017 confirmou todo o talento, venceu a Volta ao Algarve, duas etapas da Vuelta ao País Basco, uma etapa da Volta à Romandia e da Volta à França e foi vice-campeão do mundo de contrarrelógio apenas batido por Tom Dumoulin.

Primoz Roglic vence a 17ª etapa do Tour 2017 (Tim de Waele/TDWsport.com)

Desilusão - Steven Kruijswijk

Temporada sem vitórias e muito longe daquilo que se esperava. Abandonou no Giro e foi 9º na Vuelta, resultados que já não são suficientes para um ciclista como Kruijswijk.
Depois de em 2016 ter estado perto de vencer o Giro, a temporada de 2017 foi pouco mais do que medíocre para o holandês.

Principais conquistas - 21ª etapa do Giro e 17ª e 21ª etapas do Tour

As grandes vitórias da equipa holandesa foram as três etapas nas grandes voltas. Jos Van Emden venceu a última etapa no Giro, um contrarrelógio individual, uma vitória muito importante porque a equipa holandesa chegou ao Giro com legitimas esperanças em lutar pela vitória geral com Steven Kruijswijk.
No Tour, Primoz Roglic venceu a 17ª etapa com grande classe e nos Campos Elísios Dylan Groenewegen confirmou estar entre os melhores sprinters do mundo. 

Outros resultados relevantes - Volta à Califórnia, 4ª e 6ª etapas da Vuelta ao País Basco

George Bennett tinha realizado em 2016 uma excelente Vuelta, acabando no top-10. Na Volta à Califórnia partia como um dos favoritos, com a equipa holandesa a apresentar também Robert Gesink no alinhamento. O neozelandês esteve com os melhores na montanha californiana e no contrarrelógio final conseguiu estar entre os melhores, o que resultou na conquista da prova americana.
A Vuelta ao País Basco ou Itzulia para o bascos, foi uma competição dominada por Alejandro Valverde, mas houve um ciclista que se destacou dos restantes, Primoz Roglic. O esloveno ganhou duas etapas, numa prova que terminou em 5º da geral.

Melhor momento - Vitória de Groenewegen nos Campos Elísios

Ganhar nos Campos Elísios é sempre um momento muito especial para qualquer ciclistas, principalmente para um sprinter. Pode-se dizer que este é um dos dias mais importantes para os sprinters numa temporada, mas para isso, é necessário aguentar três semanas de Volta à França, coisa que nem todos são capazes de o fazer.
Dylan Groenewegen já tinha dado sinais que estava perto dos melhores sprinters e com a vitória no Campos Elísios entrou finalmente no leque dos melhores velocistas da atualidade. O holandês ainda é jovem e tem vários anos pela frente na luta titânica com os puros sangue do sprint.

Pior momento - Queda e consequentemente abandono de Robert Gesink no Tour

A 9ª etapa foi marcada pelas quedas, com abandonos importantes e mais uma vez um dos afetados foi, Robert Gesink. O holandês caiu no inicio da etapa, nos primeiros 5 quilómetros e fracturou duas vértebras, sendo obrigado a abandonar a prova.
A carreira de Gesink tem sido marcada por os mais variados azares e este ano a história voltou-se a repetir.

Revelação - Ninguém

Nenhum ciclista se revelou. Foi um ano de confirmações, Bennett e Roglic confirmaram os sinais dados em 2016 e são valores a ter em conta para o futuro da equipa.

Avaliação

Positivo
  • Dylan Groenewegen cada vez mais consistente;
  • A evolução de George Bennett;
  • Primoz Roglic confirma o potencial;
  • Mais 7 vitórias em relação a 2016, tanto no total como no World Tour;

Negativo
  • Steven Kruijswijk;
  • Péssima temporada de clássicas;
  • O eterno azarado, Robert Gesink;

Veredicto
Foram quatro os lugares que a equipa holandesa desceu no ranking World Tour, apesar do número de vitórias total ter subido, em relação a 2016.



O número de vitórias no World Tour também subiu significativamente, de 3 para 10. No entanto a fraca prestação da equipa nas clássicas de primavera, sem que tenha obtido resultados dignos de nota. Outro facto que explica a descida no ranking foi a ausência de um resultado importante na geral numa grande volta. Ao contrário de 2016, onde Steven Kruijswijk disputou o Giro, dando pontos importantes à equipa holandesa.

Futuro

Não há mudanças significativas na equipa para 2018. Danny Van Poppel é a principal aquisição, que é uma alternativa muito interessante a Dylan Groenewegen, quando este não estiver presente.
Victor Campanaerts é a grande saída, o contrarrelogista belga enfraquece a equipa na luta contra o cronómetro. Destaque também para o final de carreira de Jurgen Van den Broeck.

Entradas: 
Pascal Eenkhoorn (BMC Development Team)
Neilson Powless (Axeon Hagens Berman)
Sepp Kuss (Rally)
Danny van Poppel (Team Sky)

Saídas: 
Jurgen Van den Broeck (Retirou-se) 
Steven Lammertink (Vital Concept)
Twan Castelijns
Alexey Vermeulen
Martijn Keizer
Victor Campenaerts (Lotto Soudal)

Extensões: Paul Martens, Koen Bouwman, Primoz Roglic, Tom Leezer, Bert-Jan Lindeman, Bram Tankink



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