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ASO admite retirar as suas provas do WT em 2017, entre elas a Volta à França



A ASO decidiu retirar a Volta a França do World Tour a partir de 2017, passando a ser uma prova 2.HC.

Num comunicado, a ASO justifica a decisão de "inscrever as provas das quais é organizadora na categoria .HC em 2017" com base na oposição à reforma promovida pela União Ciclista Internacional (UCI), porque consideram que a UCI criou "um sistema desportivo fechado".

Se o Tour de 2017 ser de categoria 2.HC, os seus organizadores são livres de poderem escolher equipas de vários escalões e não apenas as pertencentes ao World Tour, ainda que com isso possam ficar privados de contar com alguns conjuntos de topo. "Mais do que tudo, a ASO permanece fiel ao modelo europeu e não está disponível para transigir nos valores que ele representa: um sistema aberto, colocando sempre em primeiro lugar os critérios desportivos", indica o comunicado.

A ASO é também responsável pela organização do Paris-Nice, Paris-Roubaix, Flèche Wallonne, Liège-Bastogne-Liège, Critérium Dauphiné e Vuelta e a sua eventual saída do World Tour enfraquecerá bastante a divisão principal.

A UCI mostra-se empenhada em continuar com o seu plano de reforma da modalidade

A União Ciclista Internacional (UCI) contínua determinada em prosseguir com a reforma da modalidade, ignorando assim a decisão da empresa ASO. "A reforma do ciclismo profissional de estrada, que assegurará uma evolução razoável e gradual desta parte importante do nosso desporto, foi aprovada pelo Conselho do Ciclismo Profissional em junho e ratificada pelo Comité Diretor da UCI em setembro. Ela foi desenvolvida durante dois anos de um diálogo muito aberto e profundo e da consulta de um grupo composto pelas diversas partes interessadas, incluindo os organizadores das provas, as equipas e os corredores"
"A UCI continua determinada a levar a cabo as reformas aprovadas no quadro deste vasto processo de consulta", diz o comunicado da UCI sobre esta questão.

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