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Análise da Astana Pro Team - 2014

A Astana é uma equipa de ciclismo com sede na cidade de Astana, capital do Cazaquistão. 

A época da Astana teve como ponto alto a vitória no Tour de France mas está a ter um final de ano muito "quente".


A primeira vitória da equipa na temporada surgiu por Andrea Guardini no Le Tour of Langkawi. O ciclista Italiano ganhou a terceira, a décima etapa e acabou por ficar em segundo na classificação dos pontos. No final de Março na Volta Ciclista a Catalunya a equipa ganhou a sétima etapa por intermédio de Lieuwe Westra. Quase um mês depois a equipa obtém nova vitória através de Mikel Landa na etapa Val Daone › Monte Bondone do Giro del Trentino.
Começa então a aparecer uma nova estrela, Fabio Aru, no primeiro Grand Tour da temporada, ele vence a etapa quinze, faz terceiro na classificação geral final e fez segundo lugar na classificação dos jovens.
Nos campeonatos asiáticos a equipa obtém mais dois bons resultados, por Gruzdev e Tleubayev, ambos ciclistas de origem do país da sede da equipa. 
Chega então uma das provas mais espectaculares da temporada, o Critérium du Dauphiné, mas a prova que é escolhida por muitos ciclistas como preparação final para o Tour de France acabou por expor um Nibali mais fraco que a sua concorrência directa. Fez um sétimo lugar e foi incapaz de andar com os melhores na montanha. Liewe Westra acabou por dar um pouco de brilho à participação da equipa na prova ao vencer a etapa sete, fazer segundo na seis e ficar no pódio da classificação da montanha.

Liewe Westra no Critérium du Dauphiné

Antes da prova rainha do ciclismo mundial ainda ocorreram os campeonatos nacionais, nos quais a equipa teve dois corredores a sagrarem-se campeões nacionais, em Itália e no Cazaquistão, por intermédio de Nibali e Daniil Fominykh respectivamente. Chega então o Tour. Nibali domina-o  de forma arrasadora, batendo a concorrência expressivamente através de performances espectaculares na alta montanha. Vence quatro etapas, faz outros três pódios, e ainda outro lugar no top-10 na etapa do contra-relógio. Vence a classificação geral, faz segundo na montanha, apenas atrás de Majka. Nas setes provas que Nibali ainda realizou depois do Tour não obteve mais nenhum lugar digno de registo. Nem antes tinha tido. Foi uma temporada em que o corredor só brilhou no Tour.

A consagração de Nibali em Paris

Guardini que já não vencia desde o inicio da temporada volta às vitórias no Tour of Denmark, ao vencer a etapa dois, quatro e termina a prova em terceiro lugar na classificação dos pontos. Lutsenko venceu o contra-relógio nesta mesma prova e terminou em quarto lugar da geral, segundo na classificação dos jovens e venceu a classificação dos pontos.
Guardini estava em bom plano no mês de Agosto e venceu ainda a primeira etapa do Eneco Tour. No final do mês de Agosto Davidenok venceu ainda uma etapa no Tour de l'Avenir, a quarta da prova.
Chega então a última prova de três semanas da temporada e Fabio Aru voltou a andar entre os melhores tal como tinha feito no Giro d'Italia. Venceu a etapa onze e dezoito, fez outros quatro lugares dentro do top-10 e acabou por terminar em quarto lugar da geral.

Aru a festejar a vitória na etapa 11 da Vuelta

Já no fim da temporada a equipa venceu ainda o Tour of Almaty por intermédio de Lutsenko e venceu uma ainda uma outra etapa no Tour of Hainan por Arman Kamyshev.
Foi um final de temporada muito atribulado para a Astana, que se viu envolvida em vários casos de doping, o que fez com que até ao momento a equipa não tenha recebido autorização da UCI para competir na categoria World Tour. A manter-se esta situação, será um duro golpe para a equipa e nomeadamente para Nibali, vencedor do Tour. O transalpino poderá ver-se obrigado a rescindir o seu contrato e procurar outra equipa do World Tour, para correr no próximo ano.

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