Giro d'Italia 2025 - Antevisão da 18ª etapa
No meio da semana infernal chega uma pausa na montanha, a decisão deverá ser ao sprint mas o cansaço acumulado poderá aumentar as hipóteses da fuga.
Morbegno - Cesano Maderno, 144Km
- Terreno: Plana
- Ganho de Elevação: ~1800 metros
A etapa começa em Morbegno, os primeiros quilómetros da etapa apresentam um terreno ondulado e incluem três subidas categorizadas. A primeira delas, Parlasco, é uma subida de 7.6 km com uma inclinação média de 6.2% e será a subida mais exigente do dia.
Após uma curta descida, o percurso mantém-se em torno dos 500 metros de altitude por cerca de 10 km.
Por volta do quilómetro 50 aparece Colle Balisio, uma subida de 4.3 km com uma inclinação média de 4.1%. Para finalizar as subidas categorizadas do dia temos Ravellino, uma subida de 3ª categoria com cerca de 8.2 km à média de 4.6%.
Após as dificuldades iniciais, a segunda metade da etapa é maioritariamente plana e não apresenta dificuldades de maior.
A chegada está localizada em Cesano Maderno, uma cidade perto de Milão.
Os quilómetros finais incluem um circuito plano de cerca de 13 km, com várias curvas apertadas que quebram as longas retas. Nos últimos 3 km, há apenas duas curvas, com a última a levar a uma reta final de 750 metros.
Condições meteorológicas
Seco.
22-26ºC.
Vento fraco.
Dinâmica de corrida
Fuga
Com três subidas categorizadas nos primeiros 70-80 quilómetros, é altamente provável que vejamos uma luta intensa para entrar na fuga do dia.
Sucesso da fuga: 40%
Controlo do Pelotão
Assim que a estrada começar a aplanar significativamente, as equipas com sprinters rápidos assumirão a responsabilidade de controlar a corrida. O seu objetivo será reduzir a vantagem da fuga e eventualmente alcançá-la para preparar uma chegada em grupo para os seus líderes.
Favoritos
Mads Pedersen
Com quatro vitórias de etapa, é uma das grandes estrelas desta edição. Se terminar num sprint, a chegada é para puro sprinters, não deixa de ser candidato mas não é o maior favorito.
Não será surpreendente vê-lo na fuga também.
Kaden Groves
Já venceu uma etapa e numa chegada destas é um forte candidato a repetir a dose. A Alpecin-Deceuninck é uma equipa das poucas equipas que poderá controlar a etapa para um sprint massivo.
Olav Kooij
Com Van Aert a lançar Kooij é o candidato nr. 1. A vitória em Viadana deu uma motivação extra e também retirou alguma pressão ao neerlandês.
Resta saber se Van Aert vai trabalhar para ele ou irá para a fuga.
Wout Van Aert
Está em nítida ascensão de forma, se conseguir entrar na fuga é um sério candidato. caso contrário deverá lançar Kooij.
Sam Bennett
Não tem estado perto de vencer, mas nunca se sabe. Espera que a etapa termine num sprint em massa.
Matteo Moschetti
Tem muita velocidade mas ou está mal colocado ou não faz um sprint limpo, assim é complicado. Caso resolva os problemas é um candidato.
Casper van Uden
Já não tem pressão, venceu uma etapa mas como qualquer ciclista ambicioso quer mais e a sua equipa precisa de pontos, a luta pela manutenção está ao rubro. Em Viadana não esteve muito longe de Kooij, poderemos ter novamente um duelo de neerlandeses.
Max Kanter
O homem da Astana para os sprints, ou seja tem a responsabilidade de acumular pontos UCI nestas chegadas.
Ben Turner
Surpreendente 3º na chegada a Viadana. Terá mais hipóteses se for para a fuga.
Orluis Aular
Bom Giro do venezuelano, mas terá mais hipótese se conseguir entrar na fuga.
Corbin Strong
A aposta da Israel para os sprints, mas sendo uma chegada completamente plana fica complicado para ele.
★★★ Kooij
★★ Pedersen, Van Aert, Groves, Turner
★ Aular, Van Uden, Kanter, Strong, Moschetti, Bennett
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