Vuelta a España 2024 - Antevisão 18ª etapa
Entrada no País Basco com uma etapa de transição com algumas armadilhas que poderão complicar a vida dos sprinters.
Vitoria-Gasteiz - Maeztu-Parque Natural de Izki, 179,5 Km
Partida da capital basca, Vitória-Gasteiz. Os primeiros 70 Km tem algumas ondulações mas não são muito complicados.
A primeira subida categorizada do dia é o Alto de Rivas Tereso (11,1 Km a 3,4%), após 10 Km de descida serão cerca de 27 Km de terreno relativamente tranquilo até à principal dificuldade do dia, o Puerto Herrera (5,5 Km a 8,4%). Os números falam por si é uma parede bastante exigente, se o ritmo for decente dificilmente os sprinters aguentarão.
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| Puerto Herrera 1ª CAT. |
A sorte para os velocistas é que depois do topo de Puerto Herrera aparecem 45 Km sem subidas categorizadas até à meta. Mas não se enganem, há pequenas subidas que complicarão a tarefa dos sprinters e das respetivas equipas.
Final
Os últimos 7 Km são divididos, os primeiros 3,3 Km são a 4,2%, pode não parecer muito mas depois de um dia duro podem ser o suficiente para matar a ambição a muitos.
Os 3,7 Km finais são praticamente todos em descida.
Condições meteorológicas
16ºC a 20ºC.
Não é esperada chuva.
Vento fraco de nordeste na maioria do dia.
Contexto e possíveis cenários
Esta etapa é mais complicada de controlar que a anterior, por ser mais longa e a principal dificuldade do dia estar mais perto da linha de meta.
A Alpecin-Deceuninck e DSM se querem uma chegada massiva vão ter um trabalho enorme, mesmo depois do Puerto Herrera o terreno modera mas mesmo assim é bastante ondulado. Se ontem com uma fuga frágil tiveram alguns problemas e no final da etapa ainda houveram ataques bastante interessantes que dificultaram a vida dos sprinters, hoje o problema é ainda mais complexo.
Uma fuga forte tem fortes hipóteses, mas para isso também tem de haver vontade dos ciclistas, ontem não existiu essa vontade e por isso terminou ao sprint.
Fuga?
70/30
Favoritos
Final ao sprint
Kaden Groves
É um sprinter que sobe relativamente bem, mas o Puerto Herrera está bem acima das suas possibilidades, vai tentar perder o menos tempo possível para depois recolar.
Caso a vitória de etapa seja ao sprint, é o principal candidato.
Pavel Bittner
É o segundo melhor sprinter em prova, mas o que escrevemos para Groves, vai ser complicado sobreviver ao Puerto Herrera.
Corbin Strong
Não tem a potência e a velocidade pura de Groves e Bittner, mas é mais versátil e isso dá-lhe mais hipóteses de sobreviver ao Puerto Herrera.
Fuga
Stefan Kung
A forma é notoriamente boa, está a subir bem e portanto as subidas a meio até são bem vindas. O problema do suíço é a sua falta de velocidade de ponta, não tem sprint.
Terá de chegar isolado, aproveitar os jogos táticos que possam ocorrer na fase final.
Kasper Asgreen
Ao contrário de Kung, o dinamarquês até tem uma boa ponta final, mas a forma atual não é tão afinada quanto a do suíço. De qualquer forma, os últimos 70 Km não são complicados o que lhe convém.
Jonathan Narvaez
Bem tenta mas está difícil. Esta etapa é uma excelente oportunidade, as subidas não são problema, rola bem e tem um belo sprint.
Victor Campenaerts
Ontem esteve muito ativo no final, não se entendeu muito bem porque é que não se meteu na fuga. As equipas dos sprinters teriam muita dificuldade caso ele estivesse na fuga, é um dos melhores roladores do pelotão.
Está proibido de falhar hoje.
Mathias Vacek
Bom rolador, escalador competente e tem um bom sprint. Este tipo de etapas é onde ele devia brilhar.
Quentin Hermans
Excelente opção da Alpecin-Deceuninck para a etapa, alternativa para a fuga em vez de apostar tudo no sprint.
★★★ Narvaez, Kung, Campenaerts, Asgreen, Vacek, Schmid, Hermans
★★ Baroncini, Affini, Lazkano, De Marchi, Canal, McNulty
★ Groves, Bittner, Strong, Miquel
A nossa aposta: Jonathan Narvaez
Joker: Corbin Strong
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