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La Flèche Wallonne (1.WT) - Antevisão


Foi criada para aumentar as vendas de um jornal, o Les Sports durante a década de 1930 e teve a sua primeira edição em 1936. Só não decorreu em 1940, devido à segunda guerra mundial.
Desde 1983 que a Flèche Wallone termina com a peregrinação até ao “O caminho das capelas”, termo religioso que se aplica àquele que é conhecido como Muro de Huy, devido à presença de sete capelinhas em plena subida. 
Nos primeiros anos de vida, a prova fazia parte do fim de semana da Liège-Bastogne-Liège, que era conhecido como 'o fim de semana das Ardenas'. Realizava-se ao sábado e a La Doyenne, ao domingo, nessa altura o melhor corredor no conjunto das duas recebia uma prémio especial, porém, hoje em dia isso deixou de fazer parte da tradição.
Alejandro Valverde é o recordista de vitórias, com 5 triunfos. Marcel Kint, Eddy Merckx, Moreno Argentin e Davide Rebellin seguem-se com 3 conquistas. Os belgas dominam a prova com 39 vitórias, contra as 18 dos italianos e as 8 dos franceses.

História

Últimos vencedores da Prova
2014 Alejandro Valverde (Esp) - Movistar Team
2015 Alejandro Valverde (Esp) - Movistar Team
2016 Alejandro Valverde (Spa) Movistar Team
2017 Alejandro Valverde (Spa) Movistar Team
2018 Julian Alaphilippe (Fra) Quick-Step Floors 
2019 Julian Alaphilippe (Fra) Deceunicnk- Quick Step
2020 Marc Hirschi (Sui) Team Sunweb
2021 Julian Alaphilippe (Fra) QuickStep
2022 Dylan Teuns (Bel) Bahrain
2023 Tadej Pogacar (Slo) UAE Team Emirates

Percurso 

Charleroi › Huy  198,6 Km




Charleroi é o ponto de partida da Flèche Wallonne deste ano, os primeiros 100 Km são pouco interessantes.
A primeira passagem pela meta será aos 103,7 quilómetros de corrida, depois os corredores percorrerão três voltas a um circuito, que além do Mur d'Huy, tem também a Côte d'Ereffe (2.1 Km a 5,6%).
Não há grandes segredos, a prova costuma ser decidida com um sprint no Mur d'Huy, tornando a Flèche Wallone no campeonato mundial de puncheurs.



Startlist

Aqui

Condições meteorológicas

Temperaturas entre os 7ºC e os 10ºC, num dia nublado e com 90% de probabilidade de chover.


Favoritos

Tem terminado ao sprint no Mur d'Huy, é das provas mais controladas do calendário. As probabilidades que alguém chegue isolado ou um grupo seleto dispute a vitória são pequenas.

Mattias Skjelmose
Foi 2º na edição do ano passado, sem Pogacar tem oportunidade de melhorar esse resultado. Na Amstel não esteve no grupo que disputou a vitória, mas nunca demonstrou fragilidade.
É explosivo e está em boa forma, a derrota na Itzulia não apaga o bom momento e o Mur d'Huy é perfeito para regressar às vitórias. 

Marc Hirschi
Em 2020 foi o melhor puncheur do mundo (venceu a Fleche), o nível que alcançou foi surreal, ciclistas como Pogacar e Roglic tiveram dificuldades de o seguir na LBL. Entre 2021 e 2023 brilhou essencialmente em provas de segunda categoria, até que domingo voltou aos grandes resultados no WT. As pernas são boas e o Mur d'Huy é um biscoito para ele.
A UAE ainda tem Juan Ayuso, mas na Amstel mostrou debilidades, deixou-nos dúvidas. 
O vencedor tem de entrar bem colocado no Mur d'Huy, João Almeida com os problemas de colocação crónicos não dá grande confiança.

Dylan Teuns
Vencedor em 2022, as últimas exibições demonstram que está em grande forma e por isso é um sério candidato a repetir a vitória. Pode-segabar de ter batido Valverde e Pogacar na mesma edição e com folga, não é coisa pouca.

Maxim Van Gils
Quando está em forma tem uma aceleração que impressiona, mostrou isso no GP Miguel Indurain, depois de descarregar todo o pelotão, apanhar McNulty e também descartá-lo, só a descida o traiu. Mas aqui não há descida depois do Huy, candidato ao top-5.

Aleksandr Vlasov
Excelente temporada, fraqueja nas subidas longas e com o cansaço acumulado, ou seja, o oposto do que acontece aqui. A Fleche Wallone é das clássicas que melhor se adaptam a ele, aliás na única participação fez pódio e este ano volta a ser candidato ao mesmo.
Roger Adriá vem de fazer uma Amstel bastante competente e no ano passado esteve entre os 15 melhores na Fleche. O espanhol é explosivo e portanto não será espantoso de o vermos no top-10.

Tiesj Benoot
Ficamos impressionados com a Amstel que fez, principalmente no movimento decisivo onde mostrou ser o mais forte, descarregou todos, que só conseguiram fechar o espaço na parte plana. Isto quer dizer que o belga está em forma, depois de um inicio de temporada complicado.
Não é o ciclista mais explosivo, mas pelo o que mostrou na Amstel é candidato aos primeiros lugares, não esquecer que foi 7º no ano passado.

Santiago Buitrago
Entre ele e Pello Bilbao, escolhemos o colombiano, é mais explosivo. Na Itzulia desiludiu um bocadinho, mas aqui é uma prova de um dia, a dinâmica e o cansaço acumulado são diferentes.
Bilbao nunca fez um bom resultado aqui, em 3 participações o melhor que fez foi um 44º.

Tom Pidcock
Venceu a Amstel e finalmente justificou um pouco do hype, mas esperamos mais dele e a Fleche é uma daquelas provas que ele tem obrigação de fazer um bom resultado. estranhamente o Mur d'Huy não tem sido simpático para ele, o melhor que fez foi um 6º lugar.

Michael Matthews
Tem feito uma temporada bastante competente, mas sempre ao seu estilo, se consegue estar no grupo principal perde o sprint, se fica no 2º grupo ganha o sprint para o 10º lugar.
Não propriamente novamente no Mur d'Huy, já fez 5º e mais um par de top-10. Ganhar vai ser complicado e o pódio também, mas o top-10 não é impossível.

Romain Gregoire
A Groupama-FDJ também tem David Gaudu, que até acabou de ganhar um prova em França. Mas queremos destacar este jovem, um portento que tem uma aceleração que faz lembrar Loulou e por isso o Mur d'Huy é a subida perfeita para ele e depois da boa presença na Amstel a expectativa é alta.
Quanto a David Gaudu, vem de ganhar em França, no entanto numa das provas foi descarragado por Victor Langeloti, numa subida que até tem algumas parecenças com o Huy.

Benoit Cosnefroy
Desiludiu um bocadinho na Amstel, para quem estava a fazer uma temporada tão boa, pouco se mostrou e não tentou fazer nada, limitou-se a seguir rodas.
O Mur d'Huy está no limite para ele, mas já mostrou que pode ser muito competitivo aqui, foi 2º em 2020, atrás de um pletórico Hirschi.
Paul Lapeira tem feito uma boa época, será interessante ver o que ele pode fazer no Huy.

Axel Laurance
Outro que provavelmente o Huy está muito perto do seu limite. É um ciclista com uma explosão impressionante, este ano ganhou um sprint em subida a Mads Pedersen.
Pela curiosidade, será o nosso joker.

Ben Healy
Na Amstel deu sinais preocupantes, no ano passado foi a única clássica das Ardenas que esteve desaparecido até porque não é explosivo o suficiente para estar entre o melhores. 
Não esperamos muito dele, também não temos grandes expectativas sobre Richard Carapaz.

Kevin Vauquelin
Se fosse há umas semanas era candidato ao top-10, agora temos algumas dúvidas.

Tobias Johannessen
Infelizmente a lesão no inicio da temporada estragou-lhe esta fase, a preparação não foi boa porque em condições normais e com o arranque que tem, podia ser mais um a lutar pelo top-10.

★ Skjelmose, Teuns
★ Hirschi, Vlasov
★  Benoot, Van Gils
★ Gregoire, Cosnefroy, Pidcock
★ Matthews, Buitrago, Ayuso

A nossa aposta: Mattias Skjelmose
Joker: Axel Laurance

Seguir em direto: @flechewallonne#FlecheWallonne
TV:  (13:30, Lisboa)

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