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Gent-Wevelgem (1.WT) - Antevisão

  


A Gent-Wevelgem é uma das clássicas mais importantes do calendário, sendo que muitos a colocam como o 6º monumento do ciclismo.
A  edição 2024 será a 86ª. Desde de 2004 que a prova não parte da cidade que é considerada o coração espiritual do ciclismo da Flandres e que dá nome à prova, Gent. É conhecida por ser uma das clássicas do pavé que mais se adequa aos sprinters.
Tom Boonen, Rick Van Looy, Eddy Merckx, Mario Cipollini e Robert Van Eenaeme são os recordistas com três vitórias.

História

2014 John Degenkolb (Ger) Team Giant-Shimano
2015 Luca Paolini (Ita) Team Katusha
2016 Peter Sagan (Svk) Tinkoff
2017 Greg van Avermaet (Bel) BMC
2018  Peter Sagan (Svk) Bora-Hansgrohe
2019 Alexander Kristoff (Nor) UAE
2020 Mads Pedersen (DEN) Trek-Segafredo
2021 Wout van Aert (BEL) Jumbo-Visma
2022 Biniam Girmay (ERI) Intermarchè-Wanty
2023 Christophe Laporte (NED) Jumbo-Visma

Percurso

Ieper › Wevelgem (253.1 Km)






Esta é das clássicas que mais se adequa aos sprinters, no entanto, desde 2014 com a alteração do percurso a prova passou a ser menos controlável e se a meteorologia ajudar pode ser seletiva.
São 261 Km, extensão de monumento, antes do muros e pavé há a passagem por De Moeren, uma zona exposta ao vento que pode criar bordures no pelotão.
Mas o 'prato principal' começa por volta dos 165 Km de prova e estende-se por 50 Km. São 9 Hellingens no total, o último e mais complicado é o Kemmelberg a cerca de 34 quilómetros da meta. A sequência Baneberg e Kemmelberg (que tem tripla passagem) é a mais importante e aquela que pode fazer diferenças mais significativas no decorrer da prova. Destaque também para a passagem por 3 sectores (Plugstreets) de estradas não pavimentadas.
A prova terá de ser atacada longe da meta, acreditamos que será isso que vai acontecer, caso não aconteça a maioria dos sprinters podem sobreviver no grupo principal e mesmo que fiquem cortados se amenizarem perdas poderão ainda colar na frente, depende muito da representação das equipas que estarão no grupo dianteiro. O vento é sempre um fator a ter em conta na Flandres.

Helligen: 
Scherpenberg ( Km 166) 1 Km a 2.3%
Baneberg ( Km 170.5) 1.3 Km a 6%
Monteberg ( Km 176.5) 1 Km a 5.4%
Kemmelberg ( Km 178) 0.5 Km a 10% - 400 m empedrado
Monteberg ( Km 207)
Kemmelberg ( Km 208.5)
Scherpenberg ( Km 216.5)
Baneberg ( Km 221.5)
Kemmelberg ( Km 226.55) 0.8 Km a 9.9% - 200 m empedrado


Startlist 


Condições meteorológicas

Nublado mas sem chuva.
Temperatura entre 8 e 11ºC.
Ventor forte de norte e noroeste, potencial enorme para bordures.

Favoritos

Sprint massivo ou grupo seletivo?
É uma das clássicas mais complicadas de prever, o Kemmelberg está a 36 Km da meta e isso faz com que as equipas dos sprinters tenham terreno para conseguir recuperar o tempo perdido na subida. As condições meteorológicas será outro fator que vai influir e muito no desenrolar da prova. 
Dependerá muito do grupo que se irá formar na frente e como irão se entender.

Alpecin-deceuninck
Mathieu van der Poel depois de dominar a E3 procura adicionar a Gent-Wevelgem ao curriculo. Desta vez tem a companhia de Jasper Philipsen e normalmente fazem uma dupla letal. Philipsen é mais que um simples sprinter e numa clássica como a Gent-Wevelgem é um forte candidato a ganhar.
A Alpecin tem van der Poel para ganhar a corrida de longe e Philipsen para o sprint.

Lidl Trek
Na E3 mostraram muita fortaleza, com Mads Pedersen, Jasper Stuyven e Toms Skuijns em destaque, este último não vai estar aqui, em seu lugar estará Jonathan Milan, outro ciclista em forma.
Apesar de estarem fortes, para ganhar terão de ser criativos para bater os homens da Alpecin, porque no mano a mano vai ser complicado.

Visma-LAB
Não contam com Van Aert, mas têm Olav Kooij, que é um dos melhores sprinters da atualidade e que também não é cepo neste terreno, na estreia da Milão-São Remo não ficou muito longe do grupo da frente.
Tiesj Benoot teve doente e não tem estado no seu melhor, mas tem melhorado. Jan Tratnik é outra opção da equipa, começou o ano a todo o vapor.

Intermarche-Wanty
Biniam Girmay deu boa indicações na E3 e a Gent-Wevelgem é em teoria uma prova mais à sua imagem, não é por acaso que já a venceu.
Mike Teunissen não tem estado brilhante, mas este é o terreno predileto. Laurenz Rex tem sido uma das boas surpresas e Hugo Page é um ciclista talentoso.

Ineos
Jonathan Narvaez impressionou na E3, mas esta prova não é propriamente a melhor para ele, com mais de 30 Km de terreno plano no final. Ben Turner é a segunda opção, um ciclista que em forma é muito forte no empedrado mas os azares têm estancado a evolução do britânico, enquanto Magnus Sheffield demora a confirmar o que fez em 2022 nas clássicas.

Lotto-DSTNY
Arnaud De Lie é um enigma, capaz do melhor e do pior num piscar de olhos, em teoria a Gent-Wevelgem é perfeita para ele, com um final mais fácil em relação a outras clássicas. Esperava muito dele na E3 e não se viu absolutamente nada, o melhor da equipa foi Brent Van Moer, mas para esta prova temos dificuldades de o ver como um candidato a ganhar.

Bahrain
Matej Mohoric é o capitão, mas a Gent-Wevelgem não é propriamente a clássica mais adaptada para ele e não gostei muito dele na E3. Fred Wright é uma alternativa interessante, foi 20º na E3.

Groupama-FDJ
Stefan Kung tem uma tarefa muito complicada neste perfil, por isso na nossa opinião a melhor opção da equipa francesa é Laurance Pithie, que tem andado muito bem e tem um sprint bastante interessante.

★ Philipsen
 van der Poel, Pedersen
 Kooij, Girmay, De Lie
 Stuyven, Merlier
★ Pithie, Matthews, Narvaez, Mohoric, Politt

A nossa aposta: Jasper Philipsen
Joker: Laurance Pithie

Seguir em directo:  @GentWevelgem#GWE#GentWevelgem
TV: Eurosport 2 (13:15, Lisboa)


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