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Classic Brugge-De Panne (1.WT) - Antevisão

 


Antiga 3 dias de Panne, desde 2018 passou a ser uma prova de 1 dia e em 2019 passou para o World Tour. A prova inicia o período mais importante das clássicas flamengas, segue-se a E3, Gent-Wevelgem, Dwars door Vlaanderen e terminará com a Volta a Flandres
Esta será a 48ª edição, prova dominada pelos homens da casa, Eric Vanderaerden é o recordista com 5 vitórias.

História

últimos 10 vencedores
2014 Guillaume Van Keirsbulck (BEL) Omega Pharma-Quick Step
2015 Alexander Kristoff (NOR) Team Katusha
2016 Lieuwe Westra (Ned) Astana Pro Team
2017 Philippe Gilbert (BEL) Quick-Step Floors
2018 Elia Viviani (ITA) Quick-Step Floors 
2019 Dylan Groenewegen (NED) Jumbo-Visma
2020 Yves Lampaert (BEL) Deceuninck-Quick Step
2021 Sam Bennett (IRL) Deceuninck-Quick Step
2022 Tim Merlie (BEL) Alpecin-Deceuninck
2023 Jasper Philipsen (BEL) Alpecin-Deceuninck

Percurso

Brugge › De Panne (198,9 Km)



A versão dos 3 dias a prova basicamente consistia em 3 semi-clássicas compactadas numa prova de etapas. 
Serão mais de 200 quilómetros, a partir do Km 51 entra-se no circuito em De Panne. O percurso não tem grandes dificuldades, são 200 e poucos metros de subida acumulada onde o grande adversário pode ser o vento.




A parte final é bastante sinuosa e técnica em plena cidade De Panne, as equipas mais organizadas com melhores comboios terão uma grande vantagem. A cerca de 800 metros há uma viragem de 90º à direita que dá acesso à reta de meta, o posicionamento neste ponto será essencial.

Startlist


Condições meteorológicas

Algumas nuvens, tempo seco.
Temperatura vai variar entre os 14 e 16ºC.
Habitualmente a prova é caótica devido ao vento, mas desta vez irá soprar fraco o que beneficia um sprint massivo.

Favoritos

Jasper Philipsen
Acabado de vencer o seu primeiro monumento, Philipsen aparece aqui com o grande favorito. Este ano não tem mostrado o domínio de 2023 nos sprints, já foi batido algumas vezes.
Tem um bom comboio para lançar (Sinkeldam, Kielich, Dillier e Vermeersch).

Tim Merlier
O grande rival de Philipsen em teoria é Merlier, que este ano já o bateu e de que forma, com um sprint devastador.
É um dos ciclistas mais potentes do pelotão, com uma aceleração extraordinária. Tem Van Lerberghe, Warlop e Lamperti para o lançamento, um luxo.

Fabio Jakobsen
Não foi fácil a entrada de Jakobsen na DSM, mas o neerlandês ressuscitou na Nokere Koerse, num sprint em ligeira subida e empedrado.
Se estiver motivado e bem posicionado continua a ter dos melhores sprints do pelotão.

Dylan Groenewegen
Bem posicionado é o melhor, tem uma velocidade que muitos poucos podem sonhar, o problema é que 80% das vezes está muito mal colocado à entrada do sprint.
Tem Walscheid e Mezgec para o posicionar e lançar.

Gerben Thijssen
Já venceu este ano ( Maiorca e Algarve), mas aqui a competição é outro patamar. A sua evolução nos últimos 2 anos foi notável, está na elite do sprint mundial, 
Vem de fazer pódio na  Breden Koksijde e é um candidato a repetir a dose.

Sam Welsford
Outro que teve uma evolução meteórica nos últimos dois anos. Agora na Bora-Hansgrohe o objetivo é continuar a subir de patamar e para isso tem de bater os melhores.
Começou o ano arrasador no Tour Down Under, mas no UAE já esteve mais discreto.
Jordi Meeus está no alinhamento da Bora, a equipa alemã tem duas opções para os sprint, resta saber quem será o escolhido, a nossa aposta recai no australiano.

Arvid De Kleijn
Por falar em evolução meteórica, o nível que De Kleijn tem estado este ano não é brincadeira. Vários segundos lugares, a vitória chegou no Paris-Nice.
Um dos sprinters em melhor forma.

Pascal Ackermann
O alemão parece lentamente regressar ao bom nível. A mudança para a ISrael parece estar-lhe a fazer bem.

Arnaud Démare
Uma desilusão a temporada de Démare até ao momento. Vai ter ao dispor, Mozzato, Scotson, McLay e Dekker. Tem um comboio de respeito.

Laurance Pithie
Uma das jovens estrelas, um sprinter com qualidades de clasicômano. Esteve perto de vencer no Paris-Nice em duas chegadas.

Sebastian Molano
Tem ficado aquém nos sprints planos este ano. É um ciclista que prefere sprints técnicos.

Simone Consonni
Deverá ser a aposta da Lidl-Trek, já que Edward Theuns vem de doença. O italiano tem velocidade mas terá dificuldades de bater esta concorrência em pura potência no terreno plano.

Matteo Moschetti
Um daqueles sprinters que prometia muito mas que tem feito uma carreira longe do esperado. De qualquer forma de vez enquando saca um coelho da cartola.

Phil Bauhaus
Um sprinter versátil, que prefere chegadas em ligeira subida, mas que se safa nas planas. Contra esta concorrência tem a vida difícil, mas se terminar no top-5 não será propriamente surpresa.


★★★★★ Merlier, Philipsen
★★★★ Jakobsen, Groenewegen
★★★ Thijssen, Welsford, De Kleijn
★★ Ackermann, Démare, Pithie
★ Molano, Moschetti, Consonni, Bauhaus

A nossa aposta: Jasper Philipsen
Joker: Phil Bauhaus 


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