E3 Saxo Bank Classic (1.WT) - Antevisão
Outra das curiosidades desta prova, são os cartazes bastante imaginativos e que têm provocado alguma polémica ao longo dos anos, este ano não foi diferente.
Tom Boonen é o recordista de vitórias na prova, com cinco edições conquistadas.
História
últimos 10 vencedores
2010 Fabian Cancellara (SUI) Team Saxo Bank2011 Fabian Cancellara (SUI) Leopard Trek
2012 Tom Boonen (BEL) Omega Pharma–Quick-Step
2013 Fabian Cancellara (SUI) RadioShack–Leopard
2014 Peter Sagan (SVK) Cannondale
2015 Geraint Thomas (GBR) Team Sky
2016 Michal Kwiatkowski (Pol) Team Sky
2017 Greg Van Avermaet (Bel) BMC
2018 Niki Terpstra (NED) Quick-Step Floors
2019 Zdenek Stybar (CZE) Deceuninck-Quick Step
Harelbeke › Harelbeke (203,9 km)
Edição 2019
Percurso
Harelbeke › Harelbeke (203,9 km)
O percurso é muito parecido ao da última edição A presença dos 'muros' (Hellingen) e do pavé, juntamente com a distância acima dos 200 quilómetros, fazem desta prova um duro teste para os ciclistas e dá inicio à sequência mais importante de ciclismo na Flandres, que termina com a Volta à Flandres dia 4 de abril.
A corrida irá passar por locais icónicos e habituais nas corridas da Flandres, como o Taaienberg, Paterberg, Kapelberg, Oude Kwaremont e Tiegemberg, este último será o último Hellingen a ser ultrapassado pelos corredores, tem o seu topo a cerca de 20 quilómetros da meta, que se situa em Harelbeke.
A seleção deverá ser feita nos últimos 80 quilómetros com o Taaienberg a ser o primeiro 'filtro', já é tradição. A sequência seguinte até ao Tiegemberg pouco a pouco deixará as sua vitimas e a seleção será realizada, com principal destaque para o Oude Kwaremont.
Hellingens:
28 km: Kattenberg (750 m a 6%, max. 11%)
85 km: La Houppe (1880 m a 4,8%, max. 10%)
92 km: Karieberg (1050 m a 7,7%, max. 14%)
100 km: Oude Kruisberg (800 m a 4,8%, max. 9%)
107 km: Knokteberg (1260 m a 7%, max. 13%)
111 km: Hotondberg (1200 m a 4%, max. 8%)
118 km: Kortekeer (1000 m a 6,4%, max. 17%)
123 km: Taaienberg (700 m kasseien a 6,3%, max. 16%)
131 km: Berg ter Stene (1300 m a 5,2%, max. 9%)
136 km: Boigneberg (1000 m a 5,2%, max. 12,3%)
141 km: Eikenberg (1250 m a 6,2%, max. 10%)
146 km: Stationsberg (700 m kasseien a 3,2%, max. 10%)
157 km: Kapelberg (750 m a 7,1%, max. 14%)
161 km: Paterberg (400 m kasseien a 12,9%, max. 20,3%)
164 km: Oude Kwaremont (2200 m kasseien a 4%, max. 11,6%)
172 km: Karnemelkbeekstraat (1530 m a 4,9%, max. 18%)
183 km: Tiegemberg (750 m a 5,6%, max. 9%)
1. Katteberg (+, 1300 m, Km 29.2)
2. Holleweg (Feed Zone) (+, 1500 m, Km 31.4)
3. Paddestraat (+, 2300 m, Km 43.8)
4. Oude Kruisberg (+, 400 m, Km 101.0)
5. Taaienberg (+, 500 m, Km 124.5)
6. Eikenberg (+, 1200 m, Km 142.8)
7. Mariaborrestraat (+, 2000 m, Km 148.6)
8. Paterberg (+, 400 m, Km 162.1),
9. Oude Kwaremont (+, 1500 m, Km 167.2)
10. Varentstraat (+, 2000 m, Km 182.0)
Startlist
Aqui
Condições meteorológicas
Não é esperada chuva e a temperatura será normal para a época do ano. O grande desafio será o vento, irá soprar forte de Sudoeste e a corrida poderá estar partida ainda antes dos muros e pavé.
Favoritos
DQT
Alinhamento de luxo com Senechal, Lampaert, Asgreen, Stybar e Ballerini. Declercq e Van Lerberghe são gregários de luxo.
A corrida será selecionada e a equipa belga deverá ter vantagem numérica, se isso não acontecer será um falhanço garrafal. Estão em casa e terão de correr como uma matilha, porque Van Aert e Van der Poel estão em prova.
Wout Van Aert
Um autêntico animal em qualquer terreno, capaz de descarregar vencedores do Tour na montanha e na semana seguinte estar no empedrado a dar banhos na concorrência. Um ciclista que neste terreno pode ganhar isolado como num sprint.
Mathieu Van der Poel
Desiludiu um pouco na Milão-São Remo porque não atacou. Tem realizado uma temporada brilhante, com uma capacidade única de descarregar tudo e todos com os seus arranques selvagens.
Ele e Van Aert estão a construir uma rivalidade que ficará na história. Tal como o seu amigo e rival, é capaz de ganhar isolado ou num sprint.
Soren Kragh Andersen
Um ciclista bastante versátil, na Milão-São Remo deu a vitória a Stuyven, foi bastante inocente e o belga da Trek aproveitou e bem.
Não possui um sprint tão potente como a maioria dos rivais e isso quer dizer que terá de atacar a corrida cedo. Tiesj Benoot também está no alinhamento da equipa e pode ser importante para a estratégia da equipa.
Nils Politt
O alemão adora esta época do ano, ao longo dos anos tem-se afinado neste terreno. Também deverá mexer-se cedo para evitar uma decisão com um grupo alargado.
Está em boa forma.
Greg Van Avermaet
A idade não perdoa, mas continua a ser um dos melhores neste terreno. Oliver Naesen também está em prova e pode ser importante para o jogo tático da equipa francesa.
Trek-Segafredo
Uma equipa forte onde se destaca Stuyven, acabadinho de vencer a Milão-São Remo. Pedersen é a outra carta que pode ser jogada, possui um sprint poderoso, mas será que conseguirá passar o Patterberg e o Oude Kwaremont com os melhores?
Interessante ver como se porta Quinn Simmons.
Tom Pidcock
Tem-se defendido bem neste terreno, é pequenino e levezinho o que o penaliza no empedrado da Flandres. Dificilmente ganhará (não é impossível), mas pode voltar a sacar um bom resultado.
A Ineos conta também com Van Baarle, um ciclista bastante experiente no pavé,
Sep Vanmarcke
O flamengo mais azarado a história do ciclismo. Está no seu terreno, este ano apresentou-se em grande forma e por essa razão tem de ser um dos favoritos após os dois marcianos do Ciclocross.
Matteo Trentin
O italiano tem estado cada vez mais consistente neste terreno, só lhe falta materializar isso com pódios e vitórias. Kristoff também está em prova, o norueguês é uma incógnita.
⭐⭐⭐⭐⭐ Van Aert
⭐⭐⭐⭐ Van der Poel
⭐⭐⭐ SK Andersen, Politt, Van Avermaet
⭐⭐ Stuyven, Vanmarcke, Lampaert, Senechal
⭐ Trentin, Asgreen, Benoot, Pedersen, Pidcock
A nossa aposta: Wout Van Aert
Joker: Sore Kragh Andersen
Seguir em directo: #E3SaxobankClassic, @E3SaxoClassic
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