Bredene Koksijde Classic (1.Pro) - Antevisão

 

Estamos às portas do primeiro monumento da temporada, mas antes disso há prova na Flandres com a realização da 19ª edição da Bredene Koksijde Classic, que até 2018 se denominava de Handzame Classic.

De 2002 até 2010, era apenas mais uma etapa da Driedaagse van West-Vlaanderen, desde 2011 começou a disputar-se nos moldes atuais, como uma prova de um dia.

História

últimos 10 vencedores

2009 Danilo Napolitano (ITA) Team Katusha
2010 Robert Wagner (GER) Skil–Shimano
2011 Steve Schets (BEL) Donckers Koffie-Jelly Belly
2012 Francesco Chicchi (ITA) Omega Pharma–Quick-Step
2013 Kenny Dehaes (BEL) Lotto–Belisol
2014 Luka Mezgec (SLO) Giant–Shimano
2015 Gianni Meersman (BEL) Etixx–Quick-Step

2016 Erik Baska (SLK) Tinkoff Tea

2017 Kristoffer Halvorsen (NOR) Team Joker Icopal 

2018 Álvaro Hodeg (COL) Quick-Step Floors

2019 Pascal Ackermann (GER) Bora-Hansgrohe

Edição 2019

Percurso

Bredene › Koksijde (200 Km)

O percurso tem uma extensão de 200 quilómetros, contempla 7 subidas, todas elas colocadas nos primeiros 115 Km, por estarem longe da meta a sua influência é pequena. Este ano, o pavé está mais presente, com 10 sectores todos eles também longe do final.

O principal fator que pode evitar um sprint massivo é o vento, este ano as previsões apontam para que sopre forte e com o terreno exposto, então temos todos os ingredientes para que hajam bordures.

Setores de pavé:

1. Markt (Lo) (300 m, Km 44.6)

2. Dorpplaats (Reninge) (200 m, Km 49.7)

3. Kemmelberg (400 m, Km 81.9)

4. Dikkebusstraat (200 m, Km 85.7)

5. Bellestaat (400 m, Km 89.8)

6. Kemmelberg (400 m, Km 105.7) 

7. Dikkebusstraat (100 m, Km 109.5)

8. Poperingestraat (300 m, Km 113.5)

9. Alexis Decarneplein (300 m, Km 133.0)

10. Izenbergestraat + Beauvoordestraat (600 m, Km 140.2)

Startlist

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Condições atmosféricas

Não deverá chover, temperatura baixa (a rondar os 7ºC). O vento vai soprar forte de noroeste, ou seja, boas condições para bordures.

Favoritos

DQT - A equipa é um pouco mais forte do que a que esteve na Nokere Koerse. Cavendish é o sprinter de serviço, mas desta vez há Senechal, um ciclista completo que tanto pode ganhar num ataque de longe como também ao sprint após uma corrida dura, além de ser um dos melhores a correr no vento.

Tim Merlier - Se terminar num sprint massivo, Merlier é o favorito nr. 1. Também não é nenhum cepo a correr no pavé e com vento.

Mads Pedersen - Possui um sprint poderoso e também é um corredor que gosta de atacar de longe. É o ciclista mais sonante em prova e tem a responsabilidade de liderar uma das melhores equipas.

Jake Stewart - Uma das revelações deste ano. Um ciclista que está a demonstrar ser a grande esperança da Groupama para este terreno e com uma boa ponta final.

Timothy Dupont - Na Nokere Koerse foi impedido de sprintar e aqui irá querer vingar-se. È um ciclista que conhece as estradas da Flandres como poucos.

Os irmãos Barbier - Estão em equipas diferentes, mas as diferenças acabam aí e na idade. São muito semelhantes e a este nível são sprinters com grande qualidade. Também têm melhorado muito no vento.

Max Walscheid - Foi 7º na Nokere Koerse, o gigante alemão deverá ser a aposta da Qhubeka-Assos. Tem um dos melhores conjuntos à disposição.

Alberto Dainese -  O jovem italiano teve azar na Nokere Koerse, uma queda retirou-a da corrida. É um sprinter muito promissor que em condições normais deverá estar na luta com os melhores neste tipo de prova. Não teve um inicio de temporada fácil.

⭐⭐⭐⭐⭐ Merlier

⭐⭐⭐⭐ Stewart, Pedersen

⭐⭐⭐ Cavendish, Senechal

⭐⭐ Dupont, R. Barbier

⭐ Walscheid, Dainese, P. Barbier

A nossa aposta: Tim Merlier

Joker: Florian Senechal

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