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10 jovens promessas a acompanhar em 2017

David Gaudu (foto retirada do twitter do Tour de l'Avenir)
A temporada está prestes a começar, ou seja, é o momento ideal de olharmos para alguns dos jovens que poderão brilhar em 2017. Aqui ficam 10 nomes para seguir:

Tao Geoghegan Hart
É um dos jovens oriundos da equipa de Axel Merckx, a Axeon-Hagens Berman e já com alguns créditos firmados.
Não é propriamente um desconhecido, o seu talento não passou despercebido desde de tenra idade. Com 21 anos, é uma das grandes promessas do ciclismo britânico e a ida para a Sky não é inocente.
Não se espera que desate a ganhar corridas, já em 2017. O que se pode esperar dele, é que continue a evoluir consistentemente, desta vez no ambiente de uma das melhores equipas do mundo.

Rúben Guerreiro
Mais um ciclista oriundo da equipa Axeon-Hagens Berman, que é um autêntico viveiro de talento. Em 2016 foi campeão nacional sub-23 em Braga, onde deu um banho em toda a gente. É uma das grandes promessas do ciclismo português, que tem tudo para se tornar numa certeza.
O seu talento e alguns bons resultados em 2016, fizeram com que a Trek-Segafredo se interessasse por ele.
A temporada que está prestes a começar, será sobretudo um ano de aprendizagem para ele. O futuro pertence-lhe.

Lennard Kämna
O jovem alemão de 20 anos, já foi campeão europeu e mundial júnior de contra-relógio em 2014 e europeu sub-23 em 2016 na mesma disciplina. É uma das apostas para o futuro do Team Sunweb. Oriundo de outra equipa alemã, a Stolting, tem o contra-relógio a sua principal especialidade.
Já foi apresentado como o sucessor de Tony Martin, veremos se confirma essa pesada responsabilidade. Em 2017, não terá pressão, sendo um ano que servirá para aprender a nova realidade, que é correr ao mais alto nível.

David Gaudu
Foi o vencedor da edição 2016 do Tour de l'Avenir. É um talentoso trepador e foi na montanha que conquistou a mais importante prova por etapas para jovens. 
Esteve muito forte em 2016, além do Tour de l'Avenir, ganhou: Plaintel-Plaintel, Boucles Serentaises, Course de la Paix (U23), Ronde Finistérienne - Pont-de-Buis e a Estivale Bretonne.
É mais um ciclista na linha de Bardet, Pinot e Barguil, que terá de evoluir na luta individual contra o cronómetro.
Acabou o ano passado como estagiário na FDJ, equipa pela qual assinou e, desta forma, em 2017 estará no World Tour.

Mads Pedersen
Com a geração que vem por aí, o ciclismo dinamarquês tem o futuro assegurado. Entre eles está, Mads Pedersen, um ciclista muito jovem, mas que tem tudo para se tornar numa referência mundial, principalmente nas clássicas.
Em 2016 correu na Stolting e obteve resultados de realçar. Destaque para a etapa no Tour of Norway, perante um pelotão de grande qualidade. Nos 3 dias de Panne, foi 8º da geral e venceu a prova sub-23 da Gent-Wevelgem.
Em 2017 correrá na Trek-Segafredo, onde terá a sorte de ter como colegas, John Degenkolb, Edward Theuns e Jasper Stuyven. O conjunto das clássicas da equipa americana, no papel, é fortíssima e  Mads Pedersen tem a sorte de fazer parte da mesma.

Adrien Costa
Tem apenas 19 anos e em 2016 já estagiou com a Etixx-QuickStep. É a grande esperança do ciclismo norte-americano e os seus resultados com tão tenra idade não mentem.
No ano passado, foi 2º no Tour of Utah, apenas batido por Lachlan Morton e batendo ciclistas como Andrew Talansky e Darwin Atapuma. No l'Avenir foi batido por Gaudu, mas para um ciclista de 19, não deixa de ser muito bom, ter feito 2º lugar.
Em 2017, volta para a Axeon-Hagens Berman, mas deve ser por muito pouco tempo. É um dos jovens mais cobiçados, ou não fosse, um potencial vencedor de Grandes Voltas, no futuro.

Egan Bernal
Nos últimos anos, o que não faltam no ciclismo, são colombianos talentosos a aparecer. Desde Nairo Quintana, até Esteban Chaves, passando por Rigoberto Uran, Sérgio Henao, Jarlinson Pantano, Miguel Angel Lopez e Carlos Betancur.
Bernal é mais um corredor que vem do BTT e segundo Gianni Savio (Director da Androni Giocatolli) é o 'campeão do futuro'. No inicio de 2016, o jovem colombiano teve direito a um artigo no jornal espanhol A Marca, onde era descrito, como uma 'besta', com valores do VO2Max inacreditáveis para um miúdo de 18 anos.
Em 2016, já mostrou que realmente é um ciclista a ter em conta no futuro, ao ser 4º na Volta à Eslovénia e a mostrar-se bem no Giro del Trentino. No Tour de l'Avenir, foi 'apenas' 4º.
É um dos jovens a acompanhar em 2017, para perceber a evolução que terá.

Neilson Powless
Mais um que em 2016 correu na Axeon-Hagens Berman e onde brilhou, sobretudo na Volta à Califórnia, onde terminou nos 10 primeiros. 
É um ciclista completo, defende-se bem nos contra-relógios e sobe bem. Na Volta à Califórnia, atacou logo no inicio na subida da Gibraltar Road, acabou a etapa no 5º lugar.
Em 2017 continuará na equipa americana, mas tal como Adrien Costa, está destinado a voos mais altos.

Kristoffer Halvorsen
É o único ciclista da lista que pertence a uma equipa Continental. Atual campeão mundial sub-23, em teoria é o sucessor natural de Kristoff.
Excelente finalizador que em 2016 obteve várias vitórias e resultados interessantes, além do título mundial. Não deve durar muito tempo no Team Joker-Byggtorget, veremos o que faz em 2017.

Mads Würtz Schmidt
Mais um dinamarquês com tudo para ser um dos nomes marcantes do ciclismo na próxima década. Mads Wurtz Schmidt já foi campeão mundial de contra-relógio júnior e sub-23.
Em 2012 venceu o Paris-Roubaix júnior e no ano passado já nos elites, ficou em 3º na geral da Volta à Dinamarca, para isso contribuiu a vitória no contra-relógio individual (em 2015 também tinha ganho).
Em 2017, irá correr na Katusha-Alpecin e é sem dúvida um dos jovens a ter debaixo de olho.

Menções honrosas: 
Brandon McNulty
Pascal Ackermann
Anders Skaarseth
Mathieu Van der Poel
Wouter Van Aert
Enric Mas
Filippo Ganna
Kilian Frankiny

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