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Análise à temporada 2016 - Astana


País - Cazaquistão
UCI WT  Ranking -10º
Orçamento - +/- 20 milhões de euros

A equipa cazaque fez uma temporada 2016 longe de ser brilhante, mas também não foi nenhum desastre, porque Vincenzo Nibali salvou a honra, ao ganhar o Giro.
Fabio Aru falhou completamente no Tour, mas Miguel Ángel López e Tanel Kangert deram sinais positivos para o futuro. Futuro esse, que já será sem a sua estrela maior, Vincenzo Nibali, que deixará a equipa onde venceu dois Giros e um Tour, para rumar à equipa do Barhain.

Principal Figura - Vincenzo Nibali
O italiano partia para a 99ª edição do Giro como o principal favorito a repetir a vitória na prova (venceu em 2013). No entanto, as coisas até à 19ª etapa, não correram nada bem, até que o italiano renasceu completamente das cinzas. A queda de Kruijswijk nesse dia, também ajudou o tubarão a vencer pela segunda vez o Giro.
Outra ajuda, foi a equipa, que esteve perfeita na 20ª etapa, nesse dia, a vitima foi Esteban Chaves, que foi incapaz de defender a maglia rosa, que no final do dia estava na posse de Nibali.

Além da vitória do Giro, o italiano venceu o Tour of Oman e esteve muito perto de conquistar uma medalha na prova de estrada dos Jogos Olímpicos, mas nesse dia uma queda estragou-lhe os planos.

Desilusão - Fabio Aru
Foi um ano para esquecer para Aru, que apontou todas as baterias para o Tour. A prestação, apesar de ser a sua estreia no Grand Boucle, foi um completo desastre. A equipa trabalhou e sacrificou-se e o melhor que Aru conseguiu foi um 13º lugar na geral individual.
Esperava-se mais dele, ainda por cima, toda a temporada foi a pensar no Tour. O único resultado positivo, acabou por ser a vitória na 3ª etapa do Critérium du Dauphiné.

Principais conquistas - Giro d'Italia
A grande conquista da equipa foi o Giro d'Italia, o que significou que era a segunda Grande Volta consecutiva da Astana, depois de Fabio Aru ter conquistado a Vuelta em 2015.
A equipa foi essencial no triunfo de Nibali, com destaque para as 19ª e 20ª etapas, onde facilitaram e muito o trabalho do líder da equipa, que arrumou com os adversários.

Outros resultados relevantes - Volta à Suíça, 19ª etapa do Giro, 3ª etapa do Critérium du Dauphiné, 1ª e 5ª etapas da Vuelta ao País Basco, Milão-Turim, Abu Dhabi Tour, Tour of Oman
A equipa ainda conseguiu uma série de resultados interessante. O jovem colombiano Miguel Ángel López, confirmou o enorme talento, ao conquistar a importante Volta à Suíça e também a clássica mais antiga do calendário, Milão-Turim.
Vincenzo Nibali, para ganhar o Giro, venceu 19ª etapa e além disso também conquistou o Tour of Oman.
Fabio Aru, conseguiu vencer a 3ª etapa do Critérium du Dauphiné, foi o melhor que fez em 2016 e Tanel Kangert já no final do ano venceu de forma convincente, o Abu Dhabi Tour.

Melhor momento - 20ª etapa do Giro
A 20ª etapa do Giro, foi um espetáculo particular da Astana, que fez o que quis e levou o seu chefe de fila à vitória do Giro.
Foi uma carnificina e a vitima principal foi Esteban Chaves e a sua Orica, que durante a etapa nunca foram capazes de responder ao poderio da formação cazaque. Esta etapa confirmou a recuperação histórica de Nibali.


Pior momento - 20ª etapa do Tour
Fabio Aru estreava-se no Tour e à entrada da última etapa de montanha da prova, estava no 6º lugar e com ambições de lutar por uma posição melhor.
E foi com esse objetivo que a Astana foi para a frente do pelotão impor ritmo, de forma a endurecer a corrida, mas o chefe de fila da equipa cazaque iria colapsar mal o pelotão começou a subir o Col de Joux Plane.
O italiano nunca mais foi visto, até ao momento que apareceu na meta, a mais de 17 minutos do vencedor de etapa. No final do dia, Fabio Aru tinha caído para o 13º lugar da geral, num dia desastroso tanto para ele como para a equipa, que tanto trabalhou. 

Revelação - Miguel Ángel López
Logo em janeiro começou a confirmar o seu enorme talento, ao vencer a etapa raínha do Tour de San Luis. Mas foi na Volta à Suíça que mostrou que este nome terá de ser seguido com atenção nos próximos anos. Esteve simplesmente perfeito, tanto na montanha, como no contra-relógio, onde se defendeu muito bem, no final, conquistou a sua primeira prova do World Tour com classe.
Depois do azar na Vuelta, onde foi obrigado abandonar devido a quedas, regressou em grande estilo na clássica italiana, Milão-Turim, onde arrasou a concorrência na subida final de Superga.
Não foi um ano perfeito, mas foi bastante positivo. Infelizmente, em novembro, quando estava a treinar, sofreu uma queda e fraturou a tíbia, esperemos que não o impeça de brilhar em 2017.

Futuro - A principal mudança na equipa, é a saída de Vincenzo Nibali para a Barhain-Merida. 2016 foi o último ano de uma parceria de sucesso entre o tubarão e a equipa cazaque, parceria essa, que apesar do sucesso, já se encontrava desgastada. Lars Boom e Andre Guardini também saem da equipa, o holandês era a aposta para as clássicas de pavé e o italiano era o único sprinter no plantel.
Diego Rosa para a Sky e Lieuwe Westra para a Wanty-Groupe Gobert, são outras saídas de relevo.
Quanto a entradas, destaque para Moreno Moser, Michael Valgren e Oscar Gatto.

Entradas:
Moser Moreno Moser> Cannondale-Drapac Pro Cycling Team
Hansen Jesper Hansen> Tinkoff
Valgren Michael Valgren>Tinkoff
Sergei Chernetckii> Team Katusha
Oscar Gatto> Tinkoff
Zhandos Bizhigitov> Vino 4ever SKO
Pello Bilbao> Caja Rural - Seguros RGA
Matti Breschel> Cannondale-Drapac Pro Cycling Team
Riccardo Minali   
Nikita Stalnov> Astana City

Saídas:
Lars Boom> Team LottoNL-Jumbo
Alessandro Vanotti> ???
Lieuwe Westra> Wanty - Groupe Gobert
Vincenzo Nibali> Bahrain Merida Pro Cycling Team
Andrea Guardini> UAE Abu Dhabi
Valerio Agnoli> Bahrain Merida Pro Cycling Team
Diego Rosa> Team Sky
Davide Malacarne> ???
Gatis Smukulis> Delko Marseille Provence KTM
Dias Omirzakov> ???
Eros Capecchi> Quick-Step Floors
Maxat Ayazbayev> ???


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