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Análise da Omega Pharma-Quickstep 2014

A Omega Pharma-Quickstep, depois de na temporada 2013, ter registado no total da temporada, a impressionante marca de 56 vitórias. Partia para a nova temporada com o objectivo de tentar igualar este registo estratosférico.
A verdade é que em 2014, esta equipa fez uma temporada ainda melhor que a anterior. O registo é impressionante, nenhuma equipa se aproxima do número de vitórias da equipa Belga. Foram nada mais nada menos que, 63 vitórias.
O número diz tudo sobre o domínio desta equipa, além do mais, a equipa Belga consegue ter na sua fileira o actual campeão do Mundo, o polaco Michal Kwiatkowski e finalmente tem um corredor para as grandes voltas, Rigoberto Uran.

A época de sucessos começou bem cedo, curiosamente com uma vitória, não na estrada, mas no Ciclocross, Zdenek Stybar, a 1 de Fevereiro conquista o título Mundial, derrotando o grande dominador e um dos melhores de sempre no Ciclocross, Sven Nys.

Stybar a sagrar-se campeão do mundo de Ciclocross
Fevereiro foi mês, de se disputar o Tour of Qatar, que foi completamente dominada pela equipa. Boonen venceu 2 etapas (2ª e 4ª) e Tersptra venceu a 1ª etapa e a classificação Geral. A equipa começa o ano de uma forma avassaladora.
No mesmo mês, Kwiatkowski começa a época em grande estilo, uma temporada que seria histórica para o Polaco. Vence a clássica, Trofeo Serra Tramuntana e Meersman vence também a clássica, Trofeo Platja de Muro.
A época prossegue em Portugal, na Algarvia, onde Kwiatkowski, impressiona, vence 2 etapas (2ª e 3ª etapas) e a Geral perante Alberto Contador e Rui Costa. Cavendish também molha o bico e vence a 5ª Etapa. 

Março começa em grande estilo, com Tom Boonen a vencer a clássica Kuurne-Bruxelas-Kuurne, logo seguida pela vitória, mais uma de Michal Kwiatkowski numa das mais espectaculares clássicas do calendário internacional, Strade Bianche, batendo nada mais nada menos que, Peter Sagan.

O Ataque de Kwiatkowski no Strade Bianche
Van Keirsbulck, vence a 2ª etapa da Driedaagse van West-Vlaanderen. Março é mês de Tirreno Adriático, que começa com uma vitória no contra-relógio por equipas. A boa forma da equipa contínua com a conquista da 6ª Etapa por parte de Mark Cavendish.
Niki Tersptra continua a aumentar o número de vitórias da equipa ao arrecadar a Dwars door Vlaanderen / A travers la Flandre. 
Van Keirsbulck vence a Geral dos 4 dias de Panne e na Vuelta ao País Basco, Tony Martin arrecada a 2ª e 6ª Etapa, sendo que a última das quais um contra-relógio individual. Além de Martin, Wouter Poels também vence uma etapa no País Basco, a 4ª.
Nos mesmos dias da prova no País Basco, realiza-se mais uma clássica na Bélgica, o GP Cerami e mais uma para a conta da Omega, Pettachi vence a prova.

Chegados à raínha das clássicas, a equipa tinha vários candidatos para vencer e não facilitaram, Tersptra vence o seu primeiro monumento da carreira. O domínio da equipa foi tal, que no top-10, colocou 3 corredores, Stybar (5º) e Boonen (10º).
A época continuou na Turquia, onde Cavendish, venceu 4 etapas (1ª, 2ª, 4ª e 8ª), pelo meio Kwiatkowski, continuou a sua época brilhante ao vencer a 2ª etapa na Romandia.
Começa a 1ª grande volta do ano, o Giro e e também é altura da Volta à Califórnia, Cavendish arrecada mais 2 etapas (1ª e 8ª) na prova Americana, enquanto Rigoberto Uran vence o contra-relógio individual no Giro, esmagando os adversário. O Colombiano acaba em 2º na Geral, pelo 2º ano consecutivo, apenas atrás de um Extra-Terrestre, Nairo Quintana.

Depois do Giro, a temporada segue, na Volta à Bélgica, Boone vence a 1ª e 2ª  e Martin vence a 3ª, um contra-relógio individual, vencendo também a Geral. Esta prova foi completamente dominada pela equipa Belga. 
O Tour aproximava-se, e com isso, uma das provas de preparação do mesmo é o Critérium Dauphiné e a Volta à Suiça. A Omega vence a 6ª Etapa, através de Jan Bakelants em França. Enquanto na Suiça, Tony Martin, apenas perde a liderança para Rui Costa na última etapa, no entanto, a equipa vence 4 etapas. Os dois contra-relógios individuais por Martin, a 4ª através de Cavendish e 6ª por Matteo Trentin.
Esta é a altura dos campeonatos nacionais, Martin e Kwiatkowski vencem os contra-relógios nos seus países e Stybar é campeão de estrada da Républica Checa.

Chega o Tour e equipa consegue 3 vitórias de etapa, 7ª por Trentin, 9ª por Martin e o contra-relógio individual, na 20ª etapa, novamente por Martin. Apesar de tudo, a equipa falha em colocar alguém no top-10, com o melhor posicionado a ser Bakelants no 24ª posto e a queda de Cavendish na 1ª etapa, também arruinou a esperança de mais vitórias de etapa.

Tony Martin a vencer a 20ª Etapa no Tour
Na Valónia, Meersman vence a 5ª etapa e a Geral e na Volta à Polónia , Vakoc vence a 2ª etapa.
No Tour de L'Ain a equipa vence 3 etapas, 2 por Meersman (Prólogo, e 2ª) e Alaphilipe vence a 4ª etapa, no mesmo período decorrer o Eneco Tour, onde Stybar vence a 2ª e Van Keirsbulck a 4ª.

Final de Julho aproximava-se a equipa consegue a 55ª vitória da temporada na clássica de Châteaurroux, através de Iljo Keisse. A 56ª e 57ª não demoraria muito a chegar, em Poitou-Charentes através de Cavendish, já refeito das lesões do Tour.

Agosto é o mês que começa a 3ª grande volta, a Vuelta. Martin mais uma vez vence uma etapa (10ª), no contra-relógio individual não dá hipóteses a ninguém, Uran faz o segundo tempo nesse dia, ou seja, a equipa faz 1º e 2º. Apesar de tudo a equipa não teve um grande desempenho, Uran, devido a doença é obrigado a abandonar.
No mesmo período realiza-se a Volta à Grá-Bretanha, onde a equipa vence 3 etapas, 2ª por Renshaw, 4ª por Kwiatkowski e 7ª por Vermote.

O final de temporada aproxima-se, e os campeonatos do Mundo têm um sabor amargo para a equipa, perdem o título mundial de Contra-relógio por equipas, foram 3º classificados, atrás da nova campeã, BMC e da Orica. E também Tony Martin é derrotado de forma clara no contra-relógio individual por Bradley Wiggins.
No entanto, na prova raínha dos Mundiais, a Omega tem uma prenda, o Polaco, Michal Kwiatkowski, culmina uma enorme temporada, com o título mundial.

Kwiatkowski a sagrar-se campeão do mundo
Antes do final da temporada, a Omega consegue a sua vitória número 63, através de Zdenek Stybar, na clássica Binche-Chimay-Binche, o memorial a Frank Vandenbroucke.

A época da Omega Pharma-Quickstep, é verdadeiramente assombrosa, consegue obter mais vitórias que na época passada. A segunda equipa com mais vitórias, a Giant-Shimano, tem menos 22 vitórias (41).
Uma das fraquezas desta equipa, é sem dúvida o apoio que dá aos seus líderes nas grandes voltas, no entanto Uran conseguiu um brilhante 2º posto no Giro. No entanto nas clássicas e nas provas de 1 semana, esta equipa é verdadeiramente impressionante, a melhor equipa do mundo.


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