Volta à França 2021 - Antevisão da 10ª etapa

Depois do dia descanso, no menu está uma etapa para os velocistas.

Albertville - Valence, 190,7 Km

Partida da cidade que albergou os Jogos Olímpicos de inverno em 1992, Albertville. Será um dia com poucas dificuldades no meio das montanhas, as principais dificuldades estão nos primeiros 100 Km, o Col de Couz é a única subida categorizada. Um dos pontos mais interessantes da etapa é o sprint intermédio aos 82,3 Km, a luta pela camisola verde está quente e equilibrada.

O vento poderá convidar às bordures, as equipas dos sprinters e da geral terão de estra atentas porque o vento vai soprar forte e cruzado em algumas partes.

Final

Ao entrar nos últimos 5 Km estão colocadas duas rotundas seguidas, nova rotunda aparece a pouco menos de 4 Km e pouco antes da marca dos 3 Km finais há uma viragem de 90º.

Desde os 3 Km até aos 200 metros para a meta não há nada a assinalar, estrada larga e boa para o sprint, mas a 200 metros da meta está colocada uma viragem à direita e estrada estreita.

É um final perigoso e a colocação no último Km é essencial.

Condições meteorológicas

Chuva fraca, 25 °C. Vento moderado por vezes forte de sudoeste (rajadas podem chegar aos 50 Km/h).

Favoritos

Fuga

Cavendish está a duas vitórias do record de Merckx e a DQT irá controlar a corrida para que o seu sprinter consiga a terceira vitória de etapa nesta edição.

Sprint

Mark Cavendish

Sofreu muito a caminho de Tignes mas com o apio da sua equipa conseguiu chegar dentro do tempo. Está motivado e a concorrência é inferior, com Asgreen, Ballerini e Morkov a posicionar e lançar o sprint, é o máximo favoriro.

Jasper Philipsen

Tim Merlier já está em casa e resta Philipsen lutar pela ambicionada vitória de etapa. Em condições normais não tem velocidade para Cavendish, mas deve ser o principal rival.

Nacer Bouhanni

Tem estado bem neste Tour, não ganhou mas anda a fazer sprints dignos que fazem lembrar o velho Bouhanni. Está no patamar de Philipsen.

Sonny Colbrelli

Está na forma da sua vida, mas num sprint plano falta-lhe potência para rivalizar com os três ciclistas acima mencionados. Está na luta pela camisola verde, por isso tem de estar no sprint.

Michael Matthews

Está no mesmo barco de Colbrelli, num sprint plano não tem hipóteses para os velocistas puros. O maior objetivo é a verde e tem de se meter no sprint para arrecadar pontos.

Cees Bol

Não sabemos o que esperar de Bol, o posicionamento no sprint final tem sido desastroso, sempre um dos problemas dele e este ano o problema agudizou-se. 

Wout van Aert

Quer ganhar uma etapa, costuma posicionar-se muito bem mesmo sem comboio, é uma vantagem num final destes. Se recuperar a potência que mostrou em 2020 e este ano no Tirreno-Adriático, é um dos maiores favoritos.

Peter Sagan

Tal como van Aert, um mestre a posicionar-se e tem uma oportunidade. A sua forma física é que é bastante discutível.

⭐⭐⭐ Cavendish

⭐⭐ Philipsen, Bouhanni

⭐ van Aert, Colbrelli, Bol, Matthews, Sagan

A nossa aposta: Mark Cavendish

Joker: Peter Sagan

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