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As 10 transferências mais 'sonantes' 2015-2016


Com o começo da temporada 2016 à porta, aqui ficam os principais movimentos no mercado de transferências.

10 - Jurgen van den Broeck (Lotto -Soudal> Katusha)
O belga, com uma carreira já longa, com alguns top-5 nas grandes voltas. Em 2015, van den Broeck esteve mais em destaque no contrarelógio do que na montanha e nas provas por etapas. 
Durante toda a sua carreira esteve na estrutura da Lotto, o que faz com que a sua saída para a Katusha seja uma transferências mais surpreendestes do mercado deste ano.

9 - Daniel Moreno (Katusha>Movistar)
O espanhol regressa à estrutura onde correu nas temporadas 2008 e 2009. Será um apoio muito importante para Alejandro Valverde na busca de vitórias nas clássicas, é um corredor de grande qualidade neste tipo de corrida, nomeadamente para as Ardenas e na de San Sebastian.
Também pode ser uma excelente ajuda para as grandes voltas. Nos últimos anos foi o principal apoio de Joaquim Rodriguez.

8 - Niccolo Bonifazio (Lampre>Trek)
O jovem italiano, foi uma das revelações do ano 2015. Excelente finalizador, mas que se safa bem nas clássicas também.
É uma das grandes esperanças do ciclismo italiano, com apenas 22 anos, a Trek espera que ele seja um elemento importante na sua equipa. Recorde-se que na equipa americana, também correr outro corredor italiano de grande qualidade, Fabio Felline.

7 - Dan Martin (Cannondale>Etixx - Quick Step)
O irlandês, vencedor já de dois monumentos, teve um ano de 2015 para esquecer, com muitas quedas e sem resultados.
Desde à muito na estrutura americana da Cannondale, decidiu mudar de ares, para a Bélgica, enquanto que Rigoberto Uran fez o percurso inverso.
Será um reforço importante para as clássicas e também com algumas ambições de fazer bons lugares na geral das grandes voltas.

6 - Rigoberto Uran (Etixx - Quick Step>Cannondale)
É indesmentível que Uran é um dos corredores mais fiáveis para as grandes voltas, apesar de nunca ter ganho qualquer uma. O colombiano já foi duas vezes 2º classificado no Giro, uma atrás de Nibali e a outra batido pelo compatriota Nairo Quintana.
O ano de 2015 não correu nada bem, estando longe do melhor no Giro e no Tour. Em 2016 muda-se para a Cannondale com expectativas de voltar ao seu melhor.
Com a saída de Hejesdal e Dan Martin, Uran e Talansky serão as apostas da equipa para as provas por etapas.

5 - Mikel Landa (Astana>Sky)
Foi um dos grandes destaques do ano de 2015, fez um soberbo Giro, o que fez com que tivesse um montão de equipas a tentar contratá-lo. Ainda venceu uma etapa da Vuelta, prova que ajudou Aru a vencer. É um dos melhores trepadores da actualidade.
A Sky apesar de não ter apresentado a melhor proposta em termos financeiros, deu-lhe  outras garantias. Será um dos líderes da equipa para o Giro ou Vuelta e será ajudado por uma armada basca que a equipa britânica fez questão de montar.

4 - Michal Kwiatkowski (Etixx - Quick Step > Sky)
O campeão do mundo de 2014, queria continuar na Etixx - Quick Step, porém a equipa belga não quis continuar com o corredor polaco, que teve de encontrar outra equipa, uma tarefa bastante fácil, dado a qualidade de Kwiatkowski.
A Sky mostrou-se interessado e o ciclista irá correr pela equipa britânica e será um dos elementos a seguir, numa equipa carregada de 'estrelas'.

3 - Mark Cavendish (Etixx - Quick Step>Dimension Data for Qhubeka
Cavendish é um dos melhores sprinters de sempre, no entanto, as suas performances têm vindo a piorar. Sobretudo onde ele costumava deixar a sua marca, que era no Tour, em 2015 apenas conseguiu ganhar por 1 vez.
Em 2015 ganhou por 14 vezes, um número muito respeitável, mas a grande maioria das vitórias, foram obtidas em provas de menor importância.
Continua a ser um dos melhores na sua especialidade, porém já deixou de ser dominante como já chegou a ser.

2 - Marcel Kittel (Giant-Alpecin>Etixx - Quick Step)
Não há dúvidas que Kittel é provavelmente um dos sprinters mais  impressionantes que já correram no World Tour. A sua estampa física é intimidante e os watts que consegue produzir num sprint é qualquer coisa de espantoso.
Em 2015 o alemão passou completamente ao lado da temporada ciclistica, apenas conseguiu uma vitória. Não esteve em nenhuma das grande voltas e passou o ano desaparecido.
Kittel decidiu que devia mudar de ares, foi-lhe concedido esse desejo e a Etixx - Quick Step foi a equipa que apostou nele.
A equipa belga foi buscar Kittel e não renovou com Cavendish, será que foi uma boa decisão?

1 - Richie Porte (Sky>BMC)
Richie Porte foi durante 3 anos o principal apoio de Chris Froome, ajudou-o a vencer dois Tours. Em 2015 o australiano queria mostrar que também era um ciclista de 3 semanas, o que falhou redondamente no Giro. Fez um inicio de ano excepcional, com várias vitórias.
Na Sky, Porte acabaria por ser sempre um domestique nas grandes voltas, por isso, o australiano decidiu sair e a escolha foi a BMC, onde irá liderar a equipa conjuntamente com Tejay Van Garderen.
É a transferência mais 'sonante' do ano, porque durante vários anos foi um dos elementos mais importantes da Sky, era o 'braço direito' de Froome.
Porte nunca mostrou ser fiável em provas de 3 semanas, será que em 2016 irá provar que pode ser um nome a ter em conta nesse tipo de provas? 

Menções honrosas:
Yuri Trofimov (Katusha>Tinkoff)
Beñat Intxausti (Movistar>Sky)
Nélson Oliveira (Lampre>Movistar)
Carlos Alberto Betancur (AG2R>Movistar)
Rein Taaramae (Astana>Katusha)
Louis Mentjes (Dimenson Data for Qhubeka>Lampre)
Rafa Valls (Lampre>Lotto-Soudal)

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