Cadel Evans Great Ocean Race (1.WT) - Antevisão
A influência de Cadel Evans no ciclismo australiano é tão grande que no ano seguinte à sua retirada do ciclismo profissional (2015), foi criada esta prova de um dia com o seu nome, que também serviu para a sua despedida.
Decorre no Sul da Austrália, começa e acaba em Geelong, não muito longe de Melbourne e usa parte do circuito que foi usado para os Mundiais de ciclismo em 2010.
Com alguma surpresa, a UCI anunciou que em 2017 passaria a ser de categoria máxima, ou seja, World Tour.
História
vencedores
2015 Gianni Meersman (BEL) Etixx-Quick Step
2016 Peter Kennaugh (GBR) Team Sky
2017 Nikias Arndt (GER) Team Sunweb
2018 Jay McCarthy (Aus) Bora - Hansgrohe
Edição 2018 (Top-10)
1 Jay McCarthy (Aus) Bora - Hansgrohe 4:04:00
2 Elia Viviani (Ita) Quick - Step Floors
3 Daryl Impey (RSA) Mitchelton-Scott
4 Dries Devenyns (Bel) Quick - Step Floors
5 Simon Gerrans (Aus) BMC Racing Team
6 Nikias Arndt (Ger) Team Sunweb
7 Steele von Hoff (Aus) Kordamentha Real Estate -Australia
8 Maurits Lammertink (Ned) Team Katusha Alpecin
9 Enrico Battaglin (Ita) Team Lotto Nl - Jumbo
10 Lars Bak Ytting (Den) Lotto Soudal
Percurso
Geelong - Geelong, 164 Km
A
prova decorre na região costeira de Geelong, com os ciclistas a terem como pano de fundo uma paisagem de grande beleza. O percurso tem uma parte que é
comum àquele que serviu para a prova em linha dos mundiais de 2010 e é
idêntico às quatro edições anteriores. Não há subidas de muita dificuldade
em todo o percurso. Os primeiros 113 Km são ao redor de Geelong, até
entrar no circuito de 20,2 Km de extensão, onde darão 3 voltas. Os
primeiros Km são na zona norte, depois seguem para o sul ao longo da
costa, onde encontrarão as principais dificuldades. No ponto mais
setentrional, os corredores irão para o interior, onde pequenas subidas e
descidas marcam a maior parte do percurso. Depois seguem para norte,
até encontrarem o circuito. Os primeiros 7 Km são planos, até
encontrarem a subida de Challambra Cres, são apenas 1100 metros a 8% de
inclinação média. Segue-se uma descida, até iniciarem a subida de Hyland
Road, com 800 metros de extensão, não temos dados de inclinação, mas
pelas informações recolhidas, é uma subida mais suave, em relação à
primeira. A partir daí, é descida e terreno plano até à meta.
Startlist
Aqui
Condições meteorológicas
A corrida é realizada numa região caracterizada pelo vento, por ser uma zona costeira. Ao contrário da região de Adelaide (onde se realizou o Tour Down Under), Geelong tem geralmente temperaturas mais baixas no verão. A temperatura durante a prova rondará os 25ºC e a possibilidade de chuva é pequena.
Em relação ao vento, soprará de oeste, com rajadas que podem atingir os 20 Km/h. Com estas condições, os ciclistas e as suas equipas terão de estar atentos aos cortes.
Dados Foreca |
Favoritos
***** Elia Viviani
**** Caleb Ewan, Danny Van Poppel, Daryl Impey
*** Jasper Philipsen, Jay McCarthy, Luis Leon Sanchez
** Davide Ballerini, Diego Ulissi, Alberto Bettiol, Michael Valgren, Ryan Gibbons
* Tom-Jelte Slagter, Dries Devenyns, Ruben Guerreiro, Jens Debusschere, Chris Hamilton
A nossa aposta: Elia Viviani
Venceu a 1ª etapa do Tour Down Under e tem uma equipa muito forte para o apoiar. Na edição 2018 foi 2º, apenas batido por Jay McCarthy, este ano procura conquistar a prova, está em boa forma e para nós é o principal candidato.
Outsider: Luis Leon Sanchez
Mais uma vez começa o ano em grande forma e até tem estado forte a sprintar. A sua versatilidade é um ponto a favor, tanto pode vencer num ataque como o pode fazer num grupo restrito.
Portugueses
Ivo Oliveira (UAE-Team Emirates), dorsal 94
Deverá trabalhar para os líderes da equipa na Austrália, Diego Ulissi e Jasper Philipsen.
Rúben Guerreiro (Katusha-Alpecin), dorsal 133
Tudo dependerá se a prova será decidida num sprint em pelotão compacto ou será mais seletiva. Caso seja o segundo caso, o português tem boas hipóteses de conseguir um resultado interessante, que será por exemplo um top-10.
Seguir em direto: @CadelRoadRace; #cadelroadrace
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